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Indústria responsável mostra a cara
Por Paula Cunha 7 de fevereiro de 2007
Reunir indústrias para contar suas experiências no campo da responsabilidade social e ampliar suas perspectivas de criação de novos projetos. Este é o objetivo da Mostra de Responsabilidade Socioambiental, organizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que será realizada entre os dias 2 e 4 de agosto, no pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, na capital paulista.
De acordo com a presidente do Comitê de Responsabilidade Social (Cores), da Fiesp, Eliane Belford, um dos principais objetivos do evento será envolver os presidentes das empresas. Ela considera fundamental a adesão do mais importante representante de qualquer empreendimento para que as ações de responsabilidade socioambiental transformem-se não em iniciativas esporádicas mas em uma cultura que se integra às suas demais atividades.
A expectativa é de que mais de 60 empresas participem do evento que será dividido em uma feira e um congresso. Estas companhias não só apresentarão os resultados e as experiências acumulados nos projetos desenvolvidos como também receberão informações sobre planos desenvolvidos por outros empreendedores.
"As corporações têm, hoje, como instrumento para atuar no setor da responsabilidade social a divulgação do seu balanço social, mas este é um instrumento limitado", explica Eliane Belford.
Congresso – O evento visa discutir as dificuldades que as indústrias, de todos os portes, enfrentam para não apenas criar como colocar em prática seus projetos de atuação social e ambiental. Ao final dos debates, com especialistas de diversas áreas, um documento elaborado pelos participantes será entregue ao governo federal, tanto para as áreas do poder Executivo quanto do Legislativo e do Judiciário.
Dentro do tema "Oportunidades da Nova Economia" serão discutidos como atua esta nova economia, o que ela acarreta ao meio ambiente e ações que permitam a sustentabilidade do planeta. Segundo a Fiesp, as pequenas empresas terão oportunidade de expor suas experiências, juntamente com economistas que avaliarão como os empreendimentos podem alterar seus meios de atuação para desenvolver projetos específicos. O meio ambiente e o consumo consciente também serão abordados.
Expectativas – Após a apresentação do evento, o gerente de Meio Ambiente da Petrobras, Miguel Azevedo, informou que a estatal participará da mostra levando alguns cases de sua interação com parceiros e clientes.
"Nossa expectativa é de trocar informações com representantes do setor de biocombustíveis. Temos projetos, por exemplo, que integram menores carentes e deficientes físicos", disse Roberto Leão, gerente regional da Petrobras.
Evolução – Para o presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Haroldo Mattos, o evento é extremamente necessário para mostrar que o meio empresarial está evoluindo em suas ações de responsabilidade ambiental. Segundo ele, o grande esforço da entidade é divulgar os esforços ambientais e gastos sociais das empresas, principalmente das pequenas e médias.
Mattos questiona os atuais índices de avaliação de crescimento dos países, como o Produto Interno Bruto (PIB), pois ele não mede a degradação do meio ambiente resultante das atividades econômicas.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, encerrou o evento concluindo que o congresso será importante para estimular as ações de responsabilidade social do setor. "Tudo o que fazemos ainda é muito pouco, mas será muito mais se continuarmos", concluiu.
De acordo com a presidente do Comitê de Responsabilidade Social (Cores), da Fiesp, Eliane Belford, um dos principais objetivos do evento será envolver os presidentes das empresas. Ela considera fundamental a adesão do mais importante representante de qualquer empreendimento para que as ações de responsabilidade socioambiental transformem-se não em iniciativas esporádicas mas em uma cultura que se integra às suas demais atividades.
A expectativa é de que mais de 60 empresas participem do evento que será dividido em uma feira e um congresso. Estas companhias não só apresentarão os resultados e as experiências acumulados nos projetos desenvolvidos como também receberão informações sobre planos desenvolvidos por outros empreendedores.
"As corporações têm, hoje, como instrumento para atuar no setor da responsabilidade social a divulgação do seu balanço social, mas este é um instrumento limitado", explica Eliane Belford.
Congresso – O evento visa discutir as dificuldades que as indústrias, de todos os portes, enfrentam para não apenas criar como colocar em prática seus projetos de atuação social e ambiental. Ao final dos debates, com especialistas de diversas áreas, um documento elaborado pelos participantes será entregue ao governo federal, tanto para as áreas do poder Executivo quanto do Legislativo e do Judiciário.
Dentro do tema "Oportunidades da Nova Economia" serão discutidos como atua esta nova economia, o que ela acarreta ao meio ambiente e ações que permitam a sustentabilidade do planeta. Segundo a Fiesp, as pequenas empresas terão oportunidade de expor suas experiências, juntamente com economistas que avaliarão como os empreendimentos podem alterar seus meios de atuação para desenvolver projetos específicos. O meio ambiente e o consumo consciente também serão abordados.
Expectativas – Após a apresentação do evento, o gerente de Meio Ambiente da Petrobras, Miguel Azevedo, informou que a estatal participará da mostra levando alguns cases de sua interação com parceiros e clientes.
"Nossa expectativa é de trocar informações com representantes do setor de biocombustíveis. Temos projetos, por exemplo, que integram menores carentes e deficientes físicos", disse Roberto Leão, gerente regional da Petrobras.
Evolução – Para o presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Haroldo Mattos, o evento é extremamente necessário para mostrar que o meio empresarial está evoluindo em suas ações de responsabilidade ambiental. Segundo ele, o grande esforço da entidade é divulgar os esforços ambientais e gastos sociais das empresas, principalmente das pequenas e médias.
Mattos questiona os atuais índices de avaliação de crescimento dos países, como o Produto Interno Bruto (PIB), pois ele não mede a degradação do meio ambiente resultante das atividades econômicas.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp, encerrou o evento concluindo que o congresso será importante para estimular as ações de responsabilidade social do setor. "Tudo o que fazemos ainda é muito pouco, mas será muito mais se continuarmos", concluiu.