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Circo Escola Picadeiro foi o precursor
Por Paula Cunha / Diário do Comércio    12 de abril de 2007
Precursor do circo social, o Circo Escola Picadeiro, que existe em São Paulo há 23 anos, criou diversas atividades "imitadas" por outras Organizações Não Governamentais. Atualmente, sua principal prioridade é a profissionalização como forma de integrar jovens em situação de risco à sociedade.
Segundo sua diretora, Bel Toledo, na década de 80, durante a gestão de Orestes Quércia e da secretária de Assistência Social Alda Marco Antônio, o circo passou a circular pela cidade. Entretanto, os moradores do bairro onde o circo nasceu, a Vila Penteado, solicitaram que ele permanecesse ali.
A solução para atender mais crianças e jovens foi criar 10 outros circos que atuassem nos mesmos moldes, nas periferias da cidade, atendendo mil deles em cada unidade. Com isso, optou-se por fornecer formação profissionalizante aos jovens freqüentadores e foram reforçadas as iniciativas para integrar os artistas à ação social de formação dos jovens. Atualmente, explica Toledo, a entidade continua trabalhando nestes moldes e aceita bolsistas de outros estados do país.
"Os resultados foram expressivos. Viajamos duas vezes para a Europa e mostramos em Mônaco o nosso trabalho. E onze dos nossos jovens foram contratados pelo Cirque du Soleil", diz orgulhosa Bel Toledo.
Ela acrescenta que existem casos de recuperação, como o de um jovem que utilizava crack no centro da capital paulista e se recuperou e o de outro, que participou das atividades do Circo Escola Picadeiro e desenvolveu um projeto semelhante, batizado Pombos Urbanos, no bairro de Cidade Tiradentes.
Outra atividade desenvolvida pela entidade é a apresentação de espetáculos nos Centros de Educação Unificada (Ceus), criados pela prefeitura de São Paulo, como uma forma de oferecer para as populações das periferias espetáculos diferenciados que visam desenvolver o interesse do público por atividades artísticas.
"Acreditamos que o caminho para continuar com nossas atividades é acompanhar a evolução tecnológica que está ocorrendo nos principais circos em todo o mundo. Recebemos do Cirque du Soleil um caminhão com um trapézio especial e pretendemos continuar profissionalizando jovens", conclui Bel Toledo.
Segundo sua diretora, Bel Toledo, na década de 80, durante a gestão de Orestes Quércia e da secretária de Assistência Social Alda Marco Antônio, o circo passou a circular pela cidade. Entretanto, os moradores do bairro onde o circo nasceu, a Vila Penteado, solicitaram que ele permanecesse ali.
A solução para atender mais crianças e jovens foi criar 10 outros circos que atuassem nos mesmos moldes, nas periferias da cidade, atendendo mil deles em cada unidade. Com isso, optou-se por fornecer formação profissionalizante aos jovens freqüentadores e foram reforçadas as iniciativas para integrar os artistas à ação social de formação dos jovens. Atualmente, explica Toledo, a entidade continua trabalhando nestes moldes e aceita bolsistas de outros estados do país.
"Os resultados foram expressivos. Viajamos duas vezes para a Europa e mostramos em Mônaco o nosso trabalho. E onze dos nossos jovens foram contratados pelo Cirque du Soleil", diz orgulhosa Bel Toledo.
Ela acrescenta que existem casos de recuperação, como o de um jovem que utilizava crack no centro da capital paulista e se recuperou e o de outro, que participou das atividades do Circo Escola Picadeiro e desenvolveu um projeto semelhante, batizado Pombos Urbanos, no bairro de Cidade Tiradentes.
Outra atividade desenvolvida pela entidade é a apresentação de espetáculos nos Centros de Educação Unificada (Ceus), criados pela prefeitura de São Paulo, como uma forma de oferecer para as populações das periferias espetáculos diferenciados que visam desenvolver o interesse do público por atividades artísticas.
"Acreditamos que o caminho para continuar com nossas atividades é acompanhar a evolução tecnológica que está ocorrendo nos principais circos em todo o mundo. Recebemos do Cirque du Soleil um caminhão com um trapézio especial e pretendemos continuar profissionalizando jovens", conclui Bel Toledo.