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Vidas transformadas
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   9 de maio de 2007
"No posto de saúde sou apenas mais uma, mas no Instituto da Família não me sinto um número. Aqui, os médicos sabem desde como comecei a namorar o pai de meu filho e como o bebê nasceu. Tive suporte e orientação aprofundada para que eu realmente seja mãe."
Assim a pesquisadora Maria Alice Vasconcelos define a transformação de sua vida e a de seu filho Gabriel, de um ano e oito meses, desde que passaram a ser atendidos pelo Instituto da Familia, uma entidade que prega um novo modelo de pesquisa técnica e de atendimento clínico-pediátrico.
Segundo Maria Alice, na rede pública, o atendimento era padronizado. "Ofereciam apenas o acompanhamento básico". No Instituto, diz ela, ele acontece também para os pais e há uma orientação social e psicológica. "Hoje, entendo melhor o que acontece com o meu filho e como ele se comporta".
Ela conta que, ao contrário do que acontecia nos postos de saúde, os médicos têm informações mais detalhadas a respeito da história de seu filho e podem decidir por um determinado tratamento com mais segurança. "No posto de saúde, o Gabriel nunca era atendido duas vezes seguidas pelo mesmo médico, por isso ninguém o conhecia. As consultas tinham duração de cinco minutos, aqui são de uma hora. Eles sabem tudo sobre meu filho que é tratado como se fosse o único paciente da clínica", conta.
Atenção integral – Com cinco filhas, Fabiana Mondevaim Guaridalin conseguiu atendimento para três das meninas no Instituto. Moradora da favela do Jaguaré, ela conhece bem a realidade dos hospitais públicos e das deficiências no seu atendimento. "Já fui a um pronto-socorro de um hospital público onde uma de minhas filhas tomou um remédio sem fazer o exame para saber se era alérgica e passou mal lá mesmo. No Instituto isso não acontece porque eles sabem toda a história delas", conta.
Fabiana explica que o Instituto elaborou um histórico da vida das meninas e que os médicos conhecem cada detalhe da sua rotina. "Consigo marcar as consultas para as três no mesmo dia e, assim, dá para conversar melhor sobre o que está acontecendo com elas", diz. Os médicos da entidade encaminham as crianças para especialistas como psicólogos, fonoaudiólogos e neurologistas de hospitais públicos, mas ela não tem que enfrentar a burocracia de marcar as consultas antecipadamente.
Ela explica que, desde o começo, os médicos e outros especialistas já sabem como as crianças vivem e, por isso, também recebeu orientações sobre até a divisão dos cômodos em sua casa. "A casa é pequena e antes nós dormíamos todos juntos. Agora conseguimos um espaço para mim e meu marido e outro para as crianças. Isso melhorou a vida em casa porque nós não tínhamos intimidade", acrescenta.
Durante a entrevista, Fabiana e as crianças aguardavam a consulta na sala de espera que se transformou em uma brinquedoteca. "Aqui, espero com calma e consigo observar minhas filhas."
Segundo Maria Alice, na rede pública, o atendimento era padronizado. "Ofereciam apenas o acompanhamento básico". No Instituto, diz ela, ele acontece também para os pais e há uma orientação social e psicológica. "Hoje, entendo melhor o que acontece com o meu filho e como ele se comporta".
Ela conta que, ao contrário do que acontecia nos postos de saúde, os médicos têm informações mais detalhadas a respeito da história de seu filho e podem decidir por um determinado tratamento com mais segurança. "No posto de saúde, o Gabriel nunca era atendido duas vezes seguidas pelo mesmo médico, por isso ninguém o conhecia. As consultas tinham duração de cinco minutos, aqui são de uma hora. Eles sabem tudo sobre meu filho que é tratado como se fosse o único paciente da clínica", conta.
Atenção integral – Com cinco filhas, Fabiana Mondevaim Guaridalin conseguiu atendimento para três das meninas no Instituto. Moradora da favela do Jaguaré, ela conhece bem a realidade dos hospitais públicos e das deficiências no seu atendimento. "Já fui a um pronto-socorro de um hospital público onde uma de minhas filhas tomou um remédio sem fazer o exame para saber se era alérgica e passou mal lá mesmo. No Instituto isso não acontece porque eles sabem toda a história delas", conta.
Fabiana explica que o Instituto elaborou um histórico da vida das meninas e que os médicos conhecem cada detalhe da sua rotina. "Consigo marcar as consultas para as três no mesmo dia e, assim, dá para conversar melhor sobre o que está acontecendo com elas", diz. Os médicos da entidade encaminham as crianças para especialistas como psicólogos, fonoaudiólogos e neurologistas de hospitais públicos, mas ela não tem que enfrentar a burocracia de marcar as consultas antecipadamente.
Ela explica que, desde o começo, os médicos e outros especialistas já sabem como as crianças vivem e, por isso, também recebeu orientações sobre até a divisão dos cômodos em sua casa. "A casa é pequena e antes nós dormíamos todos juntos. Agora conseguimos um espaço para mim e meu marido e outro para as crianças. Isso melhorou a vida em casa porque nós não tínhamos intimidade", acrescenta.
Durante a entrevista, Fabiana e as crianças aguardavam a consulta na sala de espera que se transformou em uma brinquedoteca. "Aqui, espero com calma e consigo observar minhas filhas."