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Onde a vida não é mais a mesma
Por Paula Cunha   20 de junho de 2007
Segundo menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado de São Paulo, alta taxa de analfabetismo, rede de esgoto precária... Bem-vindo, leitor, a Barra do Chapéu, próxima à divisa com o Paraná. A Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) "adotou" Barra do Chapéu. E está transformando esta realidade.
As 1.602 crianças do lugar estudam em escolas com acesso à internet banda larga. Mais: os alunos da quarta série do Ensino Fundamental tiraram nota máxima na avaliação educacional do estado.
Não há milagre, mas atitude. Atraída pelo precário IDH da cidade, a Faap chegou em 2005 à Barra do Chapéu para distribuir livros escolares. Descobriu que podia fazer mais e criou o "Projeto de Responsabilidade Social no Alto Vale do Ribeira", um amplo projeto educacional apoiado por outro de geração de renda. Computadores foram instalados nas escolas municipais e professores treinados para usar a internet.
Integração – "Instalamos bibliotecas nas escolas, incentivamos a prática do xadrez para desenvolver o raciocínio dos alunos e integramos as zonas rural e urbana com atividades lúdicas", explica o diretor cultural da Faap, Victor Mishalska, um dos criadores do projeto.
A seguir, foi criado o Plano Diretor do município (até 1992 um distrito de Apiaí). Com este instrumento, a prefeitura reivindicou verbas para a cidade, cuja única fonte de renda é a agricultura. "A meta é tornar Barra do Chapéu um ponto turístico", diz a prefeita Maria Anunciata da Silva Leme.
A informatização também permitiu a integração das escolas com a comunidade: os pais dos alunos participaram de cursos de informática e isso os ajudou na aproximação com os filhos.
O incentivo à leitura também foi estendidos à população, pois as bibliotecas estão abertas aos interessados.
Capacitação – A informática passou a ser matéria oficial de todas as escolas. Os professores que não haviam concluído o curso superior receberam bolsas e se especializaram. Hoje, a maioria participa da universidade virtual.
O esporte também foi incentivado: o campo de futebol foireformado e há 150 crianças na lista de espera para participar das aulas e das competições", diz Sara Regina dos Santos, diretora da rede municipal de ensino. As viagens também são concorridas: visitas regulares às exposições da Faap, em São Paulo, fazem parte do programa. Barra do Chapéu não é mais a mesma.
As 1.602 crianças do lugar estudam em escolas com acesso à internet banda larga. Mais: os alunos da quarta série do Ensino Fundamental tiraram nota máxima na avaliação educacional do estado.
Não há milagre, mas atitude. Atraída pelo precário IDH da cidade, a Faap chegou em 2005 à Barra do Chapéu para distribuir livros escolares. Descobriu que podia fazer mais e criou o "Projeto de Responsabilidade Social no Alto Vale do Ribeira", um amplo projeto educacional apoiado por outro de geração de renda. Computadores foram instalados nas escolas municipais e professores treinados para usar a internet.
Integração – "Instalamos bibliotecas nas escolas, incentivamos a prática do xadrez para desenvolver o raciocínio dos alunos e integramos as zonas rural e urbana com atividades lúdicas", explica o diretor cultural da Faap, Victor Mishalska, um dos criadores do projeto.
A seguir, foi criado o Plano Diretor do município (até 1992 um distrito de Apiaí). Com este instrumento, a prefeitura reivindicou verbas para a cidade, cuja única fonte de renda é a agricultura. "A meta é tornar Barra do Chapéu um ponto turístico", diz a prefeita Maria Anunciata da Silva Leme.
A informatização também permitiu a integração das escolas com a comunidade: os pais dos alunos participaram de cursos de informática e isso os ajudou na aproximação com os filhos.
O incentivo à leitura também foi estendidos à população, pois as bibliotecas estão abertas aos interessados.
Capacitação – A informática passou a ser matéria oficial de todas as escolas. Os professores que não haviam concluído o curso superior receberam bolsas e se especializaram. Hoje, a maioria participa da universidade virtual.
O esporte também foi incentivado: o campo de futebol foireformado e há 150 crianças na lista de espera para participar das aulas e das competições", diz Sara Regina dos Santos, diretora da rede municipal de ensino. As viagens também são concorridas: visitas regulares às exposições da Faap, em São Paulo, fazem parte do programa. Barra do Chapéu não é mais a mesma.