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A franquia da solidariedade
Por Paula Cunha   18 de julho de 2007
Incentivar e divulgar práticas de responsabilidade social entre as redes de franquias em todo o País. É o objetivo da Associação Franquia Solidária (Afras), formada por 60 empresas reunidas pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).
As "bonequinhas solidárias" que ilustram esta página é parte da iniciativa: os broches são feitos por um grupo de 380 artesãs de Pernambuco por encomenda de O Boticário e vendidos nas lojas da rede em São Paulo e no Rio de Janeiro por R$ 2,50. Na primeira fase do projeto, foram feitas 25 mil bonecas. Mais que ajudar o grupo de artesãs, o objetivo da rede é estimular esse tipo de prática entre as demais franquias.
Esta é uma das iniciativas de O Boticário. Há outras ações incentivadas pela rede, como se verá abaixo.
Além da iniciativa da Afras, há o caso de um projeto social criado na Iochpe-Maxion, grupo de autopeças e de equipamento ferroviário, que se tornou referência e acabou se espalhando para outras empresas: o Formare, que estimula as empresas a adotar projetos sociais para jovens de baixa renda de 15 a 17 anos (veja abaixo).
Distinção – "A Afras surgiu para dar visibilidade aos projetos sociais das franquias", explica Claudio Tieghi, presidente da entidade. "O objetivo era dar ao setor a possibilidade de articular ações sociais."
Ao constatar que cada franquia possuía características distintas umas das outras que se refletiam em suas ações sociais, a Afras entendeu que apenas divulgar iniciativas não seria suficiente para atrair novos associados e fazê-los evoluir neste campo.
Por isso, ao mesmo tempo em que incentivava doações, passou a estimular a integração de aprendizes.
Entre as ações pontuais estão a parceria com a ONG Recicla Morumbi para estimular o cumprimento da lei de reciclagem do lixo em shopping centers. A entidade e a Afras estão incentivando a coleta seletiva tanto no Shopping Jardim Sul quanto nas cercanias do bairro.
O próximo passo será a instalação de uma usina de reciclagem no Morumbi para incluir os catadores de lixo no projeto. A idéia é, a longo prazo, reproduzir a experiência em outros bairros da cidade.
Além disso, Tieghi cita a China in Box, que montou no ano passado um restaurante na Assembléia Legislativa de São Paulo com jovens aprendizes. A iniciativa teve tanto sucesso que levou a Afras a assinou um protocolo de intenções com os franqueadores do setor de alimentação para aproveitar a mão-de-obra adolescente. Os jovens recebem treinamento e instrução.
Conscientização – A Afras realiza mensalmente o Café Social para que os associados divulguem suas ações sociais. "Há 11 mil associados na ABF e queremos conscientizar todas as franquias que atuam em bairros mais favorecidos de que podem ajudar a comunidade do seu entorno", diz Tieghi.
Além das ações sociais, a Afras também está auxiliando as franquias para implantar a responsabilidade social no gerenciamento de seus negócios. "O objetivo é internalizar estas ações para que seus empreendimentos sejam sustentáveis. Estamos sensibilizando as franquias a avaliar o relacionamento com funcionários, parceiros, fornecedores e entorno", explica.
Para isso, a Afras firmou parcerias com entidades como a Fundação Abrinq, Instituto Ethos, Sebrae e Gife. Elas oferecem orientação e suporte para criar projetos de responsabilidade social. "O mercado está vendo que a responsabilidade social é uma questão estratégica para todos os negócios", afirma Tieghi.
As "bonequinhas solidárias" que ilustram esta página é parte da iniciativa: os broches são feitos por um grupo de 380 artesãs de Pernambuco por encomenda de O Boticário e vendidos nas lojas da rede em São Paulo e no Rio de Janeiro por R$ 2,50. Na primeira fase do projeto, foram feitas 25 mil bonecas. Mais que ajudar o grupo de artesãs, o objetivo da rede é estimular esse tipo de prática entre as demais franquias.
Esta é uma das iniciativas de O Boticário. Há outras ações incentivadas pela rede, como se verá abaixo.
Além da iniciativa da Afras, há o caso de um projeto social criado na Iochpe-Maxion, grupo de autopeças e de equipamento ferroviário, que se tornou referência e acabou se espalhando para outras empresas: o Formare, que estimula as empresas a adotar projetos sociais para jovens de baixa renda de 15 a 17 anos (veja abaixo).
Distinção – "A Afras surgiu para dar visibilidade aos projetos sociais das franquias", explica Claudio Tieghi, presidente da entidade. "O objetivo era dar ao setor a possibilidade de articular ações sociais."
Ao constatar que cada franquia possuía características distintas umas das outras que se refletiam em suas ações sociais, a Afras entendeu que apenas divulgar iniciativas não seria suficiente para atrair novos associados e fazê-los evoluir neste campo.
Por isso, ao mesmo tempo em que incentivava doações, passou a estimular a integração de aprendizes.
Entre as ações pontuais estão a parceria com a ONG Recicla Morumbi para estimular o cumprimento da lei de reciclagem do lixo em shopping centers. A entidade e a Afras estão incentivando a coleta seletiva tanto no Shopping Jardim Sul quanto nas cercanias do bairro.
O próximo passo será a instalação de uma usina de reciclagem no Morumbi para incluir os catadores de lixo no projeto. A idéia é, a longo prazo, reproduzir a experiência em outros bairros da cidade.
Além disso, Tieghi cita a China in Box, que montou no ano passado um restaurante na Assembléia Legislativa de São Paulo com jovens aprendizes. A iniciativa teve tanto sucesso que levou a Afras a assinou um protocolo de intenções com os franqueadores do setor de alimentação para aproveitar a mão-de-obra adolescente. Os jovens recebem treinamento e instrução.
Conscientização – A Afras realiza mensalmente o Café Social para que os associados divulguem suas ações sociais. "Há 11 mil associados na ABF e queremos conscientizar todas as franquias que atuam em bairros mais favorecidos de que podem ajudar a comunidade do seu entorno", diz Tieghi.
Além das ações sociais, a Afras também está auxiliando as franquias para implantar a responsabilidade social no gerenciamento de seus negócios. "O objetivo é internalizar estas ações para que seus empreendimentos sejam sustentáveis. Estamos sensibilizando as franquias a avaliar o relacionamento com funcionários, parceiros, fornecedores e entorno", explica.
Para isso, a Afras firmou parcerias com entidades como a Fundação Abrinq, Instituto Ethos, Sebrae e Gife. Elas oferecem orientação e suporte para criar projetos de responsabilidade social. "O mercado está vendo que a responsabilidade social é uma questão estratégica para todos os negócios", afirma Tieghi.