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Com a palavra, as ONGs
Por Paula Cunha   22 de agosto de 2007
Durante a Conferência Internacional sobre práticas do Terceiro Setor, diversas ONGs, brasileiras e estrangeiras, apresentaram seus projetos e como obtêm recursos para desenvolvê-los.
A chilena Fundação Transcender atua em diversas frentes. Sua diretora, Maria Paz, explica que a entidade trabalha com pessoas em estado de pobreza ao auxiliar ONGs em seu processo de profissionalização. "Criamos um grupo de profissionais que podiam trabalhar como voluntários nessas ONGs e, ao mesmo tempo, orientamos estas últimas para que elas aproveitem o potencial de cada voluntário", conta.
Segundo Maria Paz, o modelo foi replicado em outras regiões do Chile e as ações de criação de programas de geração de renda contribuíram para diminuir os índices de pobreza no país. A entidade elaborou estratégias que incluíam a orientação para que as ONGs atuassem em redes. A instituição oferece cursos de capacitação e vive da sua venda . "Cerca de 320 voluntários participaram de 171 projetos no ano passado. Além disso, temos planos de orientação para o trabalho voluntário, já que no Chile 4,9% da população de 25 a 34 anos atua em algum tipo de ação deste tipo. Analisamos o perfil de cada um deles e os encaminhamos para o trabalho adequado".
No Brasil, a ONG Parceiros Voluntários atua em 73 municípios do Rio Grande do Sul. Ela orienta 23 organizações na avaliação de suas ações e as capacita para receber os voluntários. Atualmente, trabalha com 235 mil voluntários e beneficia 900 mil pessoas.
Inclusão de deficientes– Para incluir os 26,5 milhões de deficientes brasileiros, diversas ONGs atuam junto a empresas, escolas e ao governo em ações de educação, inclusão e aperfeiçoamento da legislação atual.
Durante o encontro, a Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape) apresentou sua estrutura de trabalho. Ela conta com 348 parceiros empresariais e governamentais. Sua diretora-presidente, Sylvia Helena Moraes Cury, explica que a entidade adotou o método de governança corporativa para atuar e cumprir suas metas de crescimento. "Do lado técnico, adotamos o enfoque de reabilitação integrada e holística, e quanto à administração, criamos uma política de qualidade com métodos de avaliação do desempenho dos colaboradores e parceiros. Buscamos olhar para dentro e para fora da nossa realidade", diz.
O Instituto Paradigma apresentou sua experiência de parcerias com o governo e a iniciativa privada. A entidade realizou um estudo e elaborou um diagnóstico dos recursos que o município de Santo André, no ABC paulista, oferecia para as crianças deficientes em classes regulares das suas escolas públicas.
Para a presidente da entidade, Luiza Russo, o trabalho foi importante para o município porque seus gestores não tinham uma noção clara das ações e serviços que já possuía. "A prefeitura tomou consciência de que tinha que aperfeiçoar o atendimento às crianças com deficiência mental. Ela viu, também, que não tem como atender pessoas com deficiência múltipla", conta.
Por isso, o Instituto Paradigma passou a oferecer consultoria à Secretaria da Educação e levou para a cidadeos parceiros especializados para ajudar o Instituto a implantar programas integrados de atendimento.
Para o Instituto, a apresentação no Congresso foi importante porque esta experiência será divulgada e multiplicada. "Além disso, foi importante ver como outras ONGs trabalham com o ensino a distância e a internet. No Brasil, a web é uma grande ferramenta para transformar nossa realidade e nos permitir participar de redes internacionais. O processo de inclusão no Brasil ainda é muito novo e necessitamos somar a ele as experiências internacionais. Isso é positivo para aumentar a visão do processo", conclui Luiza Russo.
A chilena Fundação Transcender atua em diversas frentes. Sua diretora, Maria Paz, explica que a entidade trabalha com pessoas em estado de pobreza ao auxiliar ONGs em seu processo de profissionalização. "Criamos um grupo de profissionais que podiam trabalhar como voluntários nessas ONGs e, ao mesmo tempo, orientamos estas últimas para que elas aproveitem o potencial de cada voluntário", conta.
Segundo Maria Paz, o modelo foi replicado em outras regiões do Chile e as ações de criação de programas de geração de renda contribuíram para diminuir os índices de pobreza no país. A entidade elaborou estratégias que incluíam a orientação para que as ONGs atuassem em redes. A instituição oferece cursos de capacitação e vive da sua venda . "Cerca de 320 voluntários participaram de 171 projetos no ano passado. Além disso, temos planos de orientação para o trabalho voluntário, já que no Chile 4,9% da população de 25 a 34 anos atua em algum tipo de ação deste tipo. Analisamos o perfil de cada um deles e os encaminhamos para o trabalho adequado".
No Brasil, a ONG Parceiros Voluntários atua em 73 municípios do Rio Grande do Sul. Ela orienta 23 organizações na avaliação de suas ações e as capacita para receber os voluntários. Atualmente, trabalha com 235 mil voluntários e beneficia 900 mil pessoas.
Inclusão de deficientes– Para incluir os 26,5 milhões de deficientes brasileiros, diversas ONGs atuam junto a empresas, escolas e ao governo em ações de educação, inclusão e aperfeiçoamento da legislação atual.
Durante o encontro, a Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape) apresentou sua estrutura de trabalho. Ela conta com 348 parceiros empresariais e governamentais. Sua diretora-presidente, Sylvia Helena Moraes Cury, explica que a entidade adotou o método de governança corporativa para atuar e cumprir suas metas de crescimento. "Do lado técnico, adotamos o enfoque de reabilitação integrada e holística, e quanto à administração, criamos uma política de qualidade com métodos de avaliação do desempenho dos colaboradores e parceiros. Buscamos olhar para dentro e para fora da nossa realidade", diz.
O Instituto Paradigma apresentou sua experiência de parcerias com o governo e a iniciativa privada. A entidade realizou um estudo e elaborou um diagnóstico dos recursos que o município de Santo André, no ABC paulista, oferecia para as crianças deficientes em classes regulares das suas escolas públicas.
Para a presidente da entidade, Luiza Russo, o trabalho foi importante para o município porque seus gestores não tinham uma noção clara das ações e serviços que já possuía. "A prefeitura tomou consciência de que tinha que aperfeiçoar o atendimento às crianças com deficiência mental. Ela viu, também, que não tem como atender pessoas com deficiência múltipla", conta.
Por isso, o Instituto Paradigma passou a oferecer consultoria à Secretaria da Educação e levou para a cidadeos parceiros especializados para ajudar o Instituto a implantar programas integrados de atendimento.
Para o Instituto, a apresentação no Congresso foi importante porque esta experiência será divulgada e multiplicada. "Além disso, foi importante ver como outras ONGs trabalham com o ensino a distância e a internet. No Brasil, a web é uma grande ferramenta para transformar nossa realidade e nos permitir participar de redes internacionais. O processo de inclusão no Brasil ainda é muito novo e necessitamos somar a ele as experiências internacionais. Isso é positivo para aumentar a visão do processo", conclui Luiza Russo.