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Inovar, o caminho
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   22 de agosto de 2007
Compartilhar experiências e reforçar a necessidade de profissionalização das práticas de responsabilidade social sem se desviar de seus objetivos. Este foi o principal tema abordado na conferência internacional "Inovação para o Terceiro Setor: Sustentabilidade e Impacto Social", realiza no final da semana passada em São Paulo. Representantes do Instituto Gesc e do William Davidson Institute (WDI), da Universidade de Michigan apresentaram exemplos de interação entre ONGs, empresas e universidades.
Realizado na sede da Serasa, o evento ressaltou a importância de as ONGs se administrarem com técnicas do primeiro e do segundo setores. "O gerenciamento total do Terceiro Setor é fundamental", diz Elcio Anibal de Luca, presidente da Serasa. "Ele necessita de processos de administração para se tornar auto-sustentável."
Para Evaldo Russo, representante do Instituto Gesc, as ações da entidade para capacitar o Terceiro Setor, com troca de experiências e busca por parceiros é importante. "Nossa meta não é transformar ONGs em empresas, mas melhorar sua gestão", disse seu superintendente, João Paulo Altenfelder.
Inclusão real– Para o secretário estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Rogério Amato, o evento foi importante porque "o papel das ONGs na sociedade é fundamental. Em um país em que 10% da população mais rica fica com 50% da renda e os 50% mais pobres ficam com 10% da renda é importante criar ações que unam ONGs, poder público e iniciativa privada".
Amato ressaltou que as ONGs lutam para incluir a população excluída. "O poder público está lutando para fazer a sua parte. Por isso, há uma política nacional de assistência social e no Estado de São Paulo está ocorrendo a formação de parcerias. A Rede Social São Paulo, criada há 3 anos, é originária das ONGs e representa 600 delas. Ela elegeu a Lei do Aprendiz e está lutando para que ela seja adotada no Estado."
Para o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Ladislaw Dowbor, a luta contra a desigualdade social ainda é insuficiente. "Há oito mil experiências de ONGs monitoradas pela PUC. Em um país de 180 milhões de habitantes onde apenas 27 milhões têm emprego formal, as ONGs têm que articular as forças locais para desenvolver seus projetos. A área acadêmica deve divulgar estes conhecimentos", disse.
Realizado na sede da Serasa, o evento ressaltou a importância de as ONGs se administrarem com técnicas do primeiro e do segundo setores. "O gerenciamento total do Terceiro Setor é fundamental", diz Elcio Anibal de Luca, presidente da Serasa. "Ele necessita de processos de administração para se tornar auto-sustentável."
Para Evaldo Russo, representante do Instituto Gesc, as ações da entidade para capacitar o Terceiro Setor, com troca de experiências e busca por parceiros é importante. "Nossa meta não é transformar ONGs em empresas, mas melhorar sua gestão", disse seu superintendente, João Paulo Altenfelder.
Inclusão real– Para o secretário estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Rogério Amato, o evento foi importante porque "o papel das ONGs na sociedade é fundamental. Em um país em que 10% da população mais rica fica com 50% da renda e os 50% mais pobres ficam com 10% da renda é importante criar ações que unam ONGs, poder público e iniciativa privada".
Amato ressaltou que as ONGs lutam para incluir a população excluída. "O poder público está lutando para fazer a sua parte. Por isso, há uma política nacional de assistência social e no Estado de São Paulo está ocorrendo a formação de parcerias. A Rede Social São Paulo, criada há 3 anos, é originária das ONGs e representa 600 delas. Ela elegeu a Lei do Aprendiz e está lutando para que ela seja adotada no Estado."
Para o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Ladislaw Dowbor, a luta contra a desigualdade social ainda é insuficiente. "Há oito mil experiências de ONGs monitoradas pela PUC. Em um país de 180 milhões de habitantes onde apenas 27 milhões têm emprego formal, as ONGs têm que articular as forças locais para desenvolver seus projetos. A área acadêmica deve divulgar estes conhecimentos", disse.