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Roupa sob medida. Mas só para desfile
Por Silvia Pimentel   29 de agosto de 2007
O portador de hemiplegia Paulo José Terrezza Liciard, 39 anos, é um dos pacientes da Fundação Selma que usa algumas peças plenamente adaptadas às suas limitações motoras. O vestuário foi desenvolvido exclusivamente para os desfiles na passarela da Reatech. Ele serviu de modelo, também, para o levantamento de dados da estilista na defesa de sua tese. Com o braço esquerdo comprometido, botões tanto nas camisas como nas calças são dispensáveis no dia-a-dia de Liciard.
"Primo pela praticidade em me vestir e me despir. O ideal é que as calças tenham elástico e velcro, pois facilitam a minha ida ao banheiro", explica. O tecido da roupa, ressalta, também é importante, já que algumas deficiências provocam falta de sensibilidade na pele e os atritos podem piorar a funcionalidade do membro afetado.
"Procurei, mas até hoje não consegui encontrar uma confecção apropriada para o meu filho", lamenta a mãe, Maria Terrezza Liciard. Enquanto o trabalho da estilista não for viabilizado, Liciard terá de se contentar com a participação nos desfiles da Reatech. Pelo menos isso.
"Primo pela praticidade em me vestir e me despir. O ideal é que as calças tenham elástico e velcro, pois facilitam a minha ida ao banheiro", explica. O tecido da roupa, ressalta, também é importante, já que algumas deficiências provocam falta de sensibilidade na pele e os atritos podem piorar a funcionalidade do membro afetado.
"Procurei, mas até hoje não consegui encontrar uma confecção apropriada para o meu filho", lamenta a mãe, Maria Terrezza Liciard. Enquanto o trabalho da estilista não for viabilizado, Liciard terá de se contentar com a participação nos desfiles da Reatech. Pelo menos isso.