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Parceria capacita cooperativas
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   10 de outubro de 2007
Capacitar e tornar independentes as cooperativas de catadores é o objetivo da parceria firmada para a criação do Programa Investimento Reciclável. O gerente de projetos ambientais da Ecofuturo, Paulo Groke, disse que, em pesquisa, a ONG constatou que não existiam planos oficiais de apoio ao setor. "Apresentamos um projeto ao Banco Real e a Fundação Avina uniu-se a ele para criar o projeto", afirma.
Segundo Groke, os parceiros buscaram uma fórmula que não tornasse o projeto paternalista e criaram um sistema de retorno do investimento para que mais cooperativas participassem. Foram escolhidas cooperativas de rua que tinham na coleta a única opção de sobrevivência e outras formadas por pessoas que saíram do mercado de trabalho e não conseguiram retornar.
Como funciona – No grupo, um comitê gestor decidirá quais serão as ações do dia-a-dia e nele haverá duas cadeiras para os líderes das cooperativas. Além de orientar sobre práticas de administração, o grupo pretende, a médio prazo, buscar outros parceiros, que serão incentivados a estabelecer parcerias com as cooperativas de seu entorno.
Para o gerente de marketing da Suzano Papel e Celulose, Gustavo Couto, o projeto visa dar dignidade às famílias que vivem da coleta seletiva. "Queremos que as cooperativas sejam capazes de retornar o investimento para que outras entrem para o projeto e todas se tornem auto-sustentáveis".
Segundo Couto, se as cooperativas estiverem bem organizadas com uma gestão capaz de evitar o relacionamento com atravessadores, elas terão uma renda digna e poderão evoluir e ampliar seus negócios.
BNDES – O governo federal também tem metas para o setor de reciclagem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou recentemente um plano de apoio às cooperativas de catadores.
Foram anunciadas 24 operações de amparo a estes grupos com verba de R$ 16,4 milhões. Este montante será utilizado no investimento em estrutura física, aquisição de máquinas e equipamentos, assistência técnica e capacitação dos participantes das cooperativas. A expectativa é beneficiar 1,5 mil cooperados em 34 municípios de nove estados.
Segundo Groke, os parceiros buscaram uma fórmula que não tornasse o projeto paternalista e criaram um sistema de retorno do investimento para que mais cooperativas participassem. Foram escolhidas cooperativas de rua que tinham na coleta a única opção de sobrevivência e outras formadas por pessoas que saíram do mercado de trabalho e não conseguiram retornar.
Como funciona – No grupo, um comitê gestor decidirá quais serão as ações do dia-a-dia e nele haverá duas cadeiras para os líderes das cooperativas. Além de orientar sobre práticas de administração, o grupo pretende, a médio prazo, buscar outros parceiros, que serão incentivados a estabelecer parcerias com as cooperativas de seu entorno.
Para o gerente de marketing da Suzano Papel e Celulose, Gustavo Couto, o projeto visa dar dignidade às famílias que vivem da coleta seletiva. "Queremos que as cooperativas sejam capazes de retornar o investimento para que outras entrem para o projeto e todas se tornem auto-sustentáveis".
Segundo Couto, se as cooperativas estiverem bem organizadas com uma gestão capaz de evitar o relacionamento com atravessadores, elas terão uma renda digna e poderão evoluir e ampliar seus negócios.
BNDES – O governo federal também tem metas para o setor de reciclagem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou recentemente um plano de apoio às cooperativas de catadores.
Foram anunciadas 24 operações de amparo a estes grupos com verba de R$ 16,4 milhões. Este montante será utilizado no investimento em estrutura física, aquisição de máquinas e equipamentos, assistência técnica e capacitação dos participantes das cooperativas. A expectativa é beneficiar 1,5 mil cooperados em 34 municípios de nove estados.