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Acessibilidade na hora do voto
Por Paula Cunha   31 de outubro de 2007
Foi um ato de incentivo à cidadania. A Assembléia Legislativa de São Paulo recebeu ontem portadores de deficiência e as entidades que defendem os seus direitos para discutir soluções para tornar acessível a esta parcela da população o ato de votar, já que a maioria dos locais de votação não é adaptada. Trata-se do primeiro passo para conscientizar a população, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os portadores de que votar é um direito de todos.
O evento, organizado pelo Instituto Paradigma, é conseqüência do estudo realizado pelos alunos de Terapia Ocupacional do Centro São Camilo, que criou um índice para medir a acessibilidade, que varia de 0 a 15. Dos 380 locais indicados pela justiça, 100 foram visitados pelos estudantes. O resultado é desanimador: os locais de votação receberam nota 5,5 e os cartórios eleitorais registraram a média de 4,5.
Para o coordenador do estudo, o professor Humberto Dantas, a solução do problema não cabe apenas à Justiça Eleitoral e o evento foi importante para sensibilizar o Poder Judiciário e mobilizar os maiores interessados, que são os portadores de deficiência. Ele lembra, também, que já existe uma lei, a 4.737, de 1965, que assegura o direito de voto desta parcela da população.
O consultor do Instituto Paradigma, Guilherme Bara, ressaltou que a campanha visa preparar os colégios eleitorais para que eles se tornem acessíveis. "O evento mostra que a deficiência não é uma incapacidade".
O evento, organizado pelo Instituto Paradigma, é conseqüência do estudo realizado pelos alunos de Terapia Ocupacional do Centro São Camilo, que criou um índice para medir a acessibilidade, que varia de 0 a 15. Dos 380 locais indicados pela justiça, 100 foram visitados pelos estudantes. O resultado é desanimador: os locais de votação receberam nota 5,5 e os cartórios eleitorais registraram a média de 4,5.
Para o coordenador do estudo, o professor Humberto Dantas, a solução do problema não cabe apenas à Justiça Eleitoral e o evento foi importante para sensibilizar o Poder Judiciário e mobilizar os maiores interessados, que são os portadores de deficiência. Ele lembra, também, que já existe uma lei, a 4.737, de 1965, que assegura o direito de voto desta parcela da população.
O consultor do Instituto Paradigma, Guilherme Bara, ressaltou que a campanha visa preparar os colégios eleitorais para que eles se tornem acessíveis. "O evento mostra que a deficiência não é uma incapacidade".