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2008 com comércio justo

Por Diário do Comércio    2 de janeiro de 2008
O Ministério do Trabalho e Emprego pretende lançar em 2008 o Sistema Nacional de Comércio Justo, um programa que deve regular as relações comerciais e ampliar o número de empreendimentos solidários.

De acordo com os estudos do Ministério, estima-se que existam 22 mil empreendimentos com esse perfil em todo o território brasileiro. O fair trade, ou comércio justo, ou ainda comércio ético e solidário, é uma opção de comercialização de produtos, alimentícios e outros, a partir de critérios e mecanismos que prevêem não apenas preço e qualidade.

A definição da expressão e da atividade foi ajustada em 2001, na Conferência Anual da Federation of Alternative Trade (IFAT), uma entidade criada na Holanda, em 1991, que congrega quase 160 organizações e produtores de comércio justo em 50 países.

De acordo com o coordenador geral de Comércio Justo da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Haroldo Mendonça, o sistema "é uma intervenção no setor do comércio que movimenta cerca de R$ 7 milhões por ano".

Segundo ele, os empreendimentos que farão parte do sistema podem incluir cooperativas, associações ou grupos informais de trabalhadores. O sistema deve melhorar a relação entre as empresas, além de aumentar a renda e a qualidade de vida das pessoas e grupos envolvidos.

"Existe uma tendência mundial de mudança individual do consumidor, que hoje quer saber qual a composição de cada produto. Colocaremos o selo de qualidade em cada produto", adiantou Mendonça.

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