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Na 25 de Março, um centro de apoio à mulher
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   13 de fevereiro de 2008
Levar às mulheres que vivem e trabalham no Centro de São Paulo defesa, orientação jurídica e psicológica, além de cursos de capacitação e de geração de renda. Este é o objetivo do primeiro Centro de Referência da Mulher, inaugurado segunda-feira no coração da capital, na rua 25 de Março. O investimento inicial é de R$ 500 mil. A expectativa é que 15,5 milhões de euros sejam destinados ao plano em quatro anos. A iniciativa visa atender mulheres em situação de risco.
Estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 30% das mulheres que trabalham são chefes de família, o que significa que há uma em cada quatro moradias. Cerca de 19% delas ganham menos de um salário mínimo. Por isso, será dada ênfase especial aos programas de geração de renda no novo espaço.
O centro é uma iniciativa do Projeto Inclusão Social Urbana Nós do Centro, com a coordenação da secretaria municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Os principais parceiros são as secretarias municipais do Trabalho, da Cultura, de Participação e Parceria e de Relações Internacionais, além do governo estadual.
A expectativa é de que, até abril, 15 outras unidades sejam inauguradas em São Paulo. Na unidade da 25 de Março há uma ligação direta com a Delegacia da Mulher próxima ao Parque D. Pedro, o que assegurará o atendimento imediato de mulheres agredidas e sua inclusão nas atividades do Centro.
Durante a inauguração, Vanucia Ferreira dos Santos, de 28 anos, moradora da Luz, se inscreveu no curso de corte e costura e pretende tornar a atividade sua fonte de renda. Atualmente desempregada e com duas filhas pequenas, ela faz parte do movimento de trabalhadores sem teto do Centro de São Paulo. Para ela, "o curso é uma esperança de melhorar a vida para a família."
Esforço – Na inauguração, o presidente do Nós do Centro, Antônio Augusto Teles Machado, ressaltou a integração entre poder público e entidades para desenvolver o projeto. "O Centro contará com diferentes serviços que ajudarão no processo de emancipação da mulher", disse. Isso reforça, segundo o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, a estratégia da Prefeitura de priorizar a questão social em suas ações.
O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pésaro, também ressaltou a vocação de estímulo à independência e ao empreendedorismo das mulheres. Ele acredita na independência financeira que os cursos proporcionarão. Para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o bom relacionamento com o governo do Estado ajuda a cidade. Segundo ele, este Centro e outras iniciativas são conseqüências do entrosamento e da ação afinada de todas as secretarias municipais.
O secretário municipal de Parcerias e Participação, Ricardo Montoro, lembrou que as primeiras Delegacias da Mulher foram instaladas na década de 80, no governo de seu pai, André Franco Montoro, e que esta iniciativa reforça a política de apoio à mulher.
Estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 30% das mulheres que trabalham são chefes de família, o que significa que há uma em cada quatro moradias. Cerca de 19% delas ganham menos de um salário mínimo. Por isso, será dada ênfase especial aos programas de geração de renda no novo espaço.
O centro é uma iniciativa do Projeto Inclusão Social Urbana Nós do Centro, com a coordenação da secretaria municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. Os principais parceiros são as secretarias municipais do Trabalho, da Cultura, de Participação e Parceria e de Relações Internacionais, além do governo estadual.
A expectativa é de que, até abril, 15 outras unidades sejam inauguradas em São Paulo. Na unidade da 25 de Março há uma ligação direta com a Delegacia da Mulher próxima ao Parque D. Pedro, o que assegurará o atendimento imediato de mulheres agredidas e sua inclusão nas atividades do Centro.
Durante a inauguração, Vanucia Ferreira dos Santos, de 28 anos, moradora da Luz, se inscreveu no curso de corte e costura e pretende tornar a atividade sua fonte de renda. Atualmente desempregada e com duas filhas pequenas, ela faz parte do movimento de trabalhadores sem teto do Centro de São Paulo. Para ela, "o curso é uma esperança de melhorar a vida para a família."
Esforço – Na inauguração, o presidente do Nós do Centro, Antônio Augusto Teles Machado, ressaltou a integração entre poder público e entidades para desenvolver o projeto. "O Centro contará com diferentes serviços que ajudarão no processo de emancipação da mulher", disse. Isso reforça, segundo o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, a estratégia da Prefeitura de priorizar a questão social em suas ações.
O secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pésaro, também ressaltou a vocação de estímulo à independência e ao empreendedorismo das mulheres. Ele acredita na independência financeira que os cursos proporcionarão. Para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o bom relacionamento com o governo do Estado ajuda a cidade. Segundo ele, este Centro e outras iniciativas são conseqüências do entrosamento e da ação afinada de todas as secretarias municipais.
O secretário municipal de Parcerias e Participação, Ricardo Montoro, lembrou que as primeiras Delegacias da Mulher foram instaladas na década de 80, no governo de seu pai, André Franco Montoro, e que esta iniciativa reforça a política de apoio à mulher.