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Parceria leva renda a costureiras
Por Paula Cunha    26 de março de 2008
Gerar mais que renda: proporcionar uma nova perspectiva de vida. É assim que a costureira Janice Umbelino Pereira define o projeto Comunidade Produtiva, do qual participa, e que é resultado de parceria entre o Instituto Supereco e a Suzano Papel e Celulose. A proposta é criar alternativas de renda para as comunidades que vivem no entorno das fábricas da Suzano em Biritiba-Mirim, no interior de São Paulo, e em Helvécia e São José de Alcobaça, ambas na Bahia. Já foram capacitadas 31 pessoas nas oficinas.
Janice, que lidera o grupo de Biritiba-Mirim, participa do projeto desde o seu início, há dois anos. Ela já fazia artesanato antes de conhecer o Supereco, mas nunca havia pensado em viver disso. "Quis fazer algo que me ajudasse a preencher o tempo e agora tenho uma renda que vem deste trabalho", disse.
O núcleo de Biritiba-Mirim, que teve cerca de 20 costureiras, hoje tem seis e superou o estágio inicial de dificuldades para dividir as tarefas e administrar os recursos. "Agora todas opinam e o instituto orientou na busca por mais conhecimento, tanto técnico quanto pessoal", afirmou. Além de uma psicóloga, uma estilista e uma designer também tiveram um papel importante no desenvolvimento e comercialização dos produtos.
O grupo já recebeu encomendas do Banco Real, Instituto Realice, de uma das fábricas da Suzano e de uma loja de artesanato da rodovia dos Tamoios, além de participar da Craft, feira especializada em artesanato em São Paulo. Os produtos não são oferecidos em Biritiba-Mirim por causa da baixa renda da população, que vive da agricultura. O município, localizado em área de manancial, não pode ter atividades industriais.
A expectativa de Janice é de que o grupo consiga receber encomendas todos os meses. Para atingir este objetivo, a equipe manterá contato permanente com a ONG, seja para a troca de experiências seja para participar de novos cursos de artesanato para diversificar a produção.
História – O objetivo do Instituto Supereco é estimular a independência financeira das comunidades com as quais trabalha, por meio de projetos que estimulem o aproveitamento das aptidões de cada grupo. Ao mesmo tempo, oferece a criação de alternativas de trabalho e resgata os relacionamentos entre as famílias.
Uma das gestoras do Comunidade Produtiva, Sílvia Salgado, explicou que o projeto nasceu no departamento de geração de renda da ONG e que uma das dificuldades é o alto custo de deslocamento das participantes do grupo para cidades maiores. "As costureiras do interior de São Paulo têm que ir do Jardim dos Eucaliptos para Biritiba-Mirim. De lá, para Mogi das Cruzes e depois para São Paulo. Isso encarece o custo dos produtos", disse.
Segundo Sílvia, o papel do instituto foi o de utilizar as aptidões das participantes. Isso incluiu algumas ações paralelas para sustentar financeiramente os planos das costureiras, como a organização de um brechó de roupas, com peças vendidas entre R$ 1,00 e R$ 5,00.
A ONG colaborou na coleta das doações e na associação do grupo com uma loja de Biritiba-Mirim que vende a produção a preços atrativos. "O grupo começou com 20 participantes e as seis que ficaram foram as que se comprometeram com o projeto", afirmou Sílvia.
O instituto acompanha o grupo há dois anos, mas hoje ele já desenvolve tarefas como contatar os clientes e estudar novos mercados. A expectativa da ONG é fazer com que todos os grupos do projeto, em todos os municípios, alcancem a independência.
Janice, que lidera o grupo de Biritiba-Mirim, participa do projeto desde o seu início, há dois anos. Ela já fazia artesanato antes de conhecer o Supereco, mas nunca havia pensado em viver disso. "Quis fazer algo que me ajudasse a preencher o tempo e agora tenho uma renda que vem deste trabalho", disse.
O núcleo de Biritiba-Mirim, que teve cerca de 20 costureiras, hoje tem seis e superou o estágio inicial de dificuldades para dividir as tarefas e administrar os recursos. "Agora todas opinam e o instituto orientou na busca por mais conhecimento, tanto técnico quanto pessoal", afirmou. Além de uma psicóloga, uma estilista e uma designer também tiveram um papel importante no desenvolvimento e comercialização dos produtos.
O grupo já recebeu encomendas do Banco Real, Instituto Realice, de uma das fábricas da Suzano e de uma loja de artesanato da rodovia dos Tamoios, além de participar da Craft, feira especializada em artesanato em São Paulo. Os produtos não são oferecidos em Biritiba-Mirim por causa da baixa renda da população, que vive da agricultura. O município, localizado em área de manancial, não pode ter atividades industriais.
A expectativa de Janice é de que o grupo consiga receber encomendas todos os meses. Para atingir este objetivo, a equipe manterá contato permanente com a ONG, seja para a troca de experiências seja para participar de novos cursos de artesanato para diversificar a produção.
História – O objetivo do Instituto Supereco é estimular a independência financeira das comunidades com as quais trabalha, por meio de projetos que estimulem o aproveitamento das aptidões de cada grupo. Ao mesmo tempo, oferece a criação de alternativas de trabalho e resgata os relacionamentos entre as famílias.
Uma das gestoras do Comunidade Produtiva, Sílvia Salgado, explicou que o projeto nasceu no departamento de geração de renda da ONG e que uma das dificuldades é o alto custo de deslocamento das participantes do grupo para cidades maiores. "As costureiras do interior de São Paulo têm que ir do Jardim dos Eucaliptos para Biritiba-Mirim. De lá, para Mogi das Cruzes e depois para São Paulo. Isso encarece o custo dos produtos", disse.
Segundo Sílvia, o papel do instituto foi o de utilizar as aptidões das participantes. Isso incluiu algumas ações paralelas para sustentar financeiramente os planos das costureiras, como a organização de um brechó de roupas, com peças vendidas entre R$ 1,00 e R$ 5,00.
A ONG colaborou na coleta das doações e na associação do grupo com uma loja de Biritiba-Mirim que vende a produção a preços atrativos. "O grupo começou com 20 participantes e as seis que ficaram foram as que se comprometeram com o projeto", afirmou Sílvia.
O instituto acompanha o grupo há dois anos, mas hoje ele já desenvolve tarefas como contatar os clientes e estudar novos mercados. A expectativa da ONG é fazer com que todos os grupos do projeto, em todos os municípios, alcancem a independência.