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Bucha vegetal aumenta renda
Por Paula Cunha    21 de maio de 2008
Um empreendimento que transforma a vida de agricultores do interior de Mina Gerais ao gerar renda e que, ao mesmo tempo, é ecologicamente correto. Estes são os objetivos do projeto A Bucha Vegetal Brasileira , criado pelo inventor e cineasta Sylvio Lanna, com o envolvimento de produtores rurais e da empresa Sirius Produção Indústria e Comércio no plantio e na fabricação de buchas para banho, esponjas e outros produtos derivados da planta. O projeto conta com o apoio de empresas da região e ONGs, além de universidades e órgãos governamentais como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
É exatamente o suporte que o projeto recebe que anima seus participantes. A população de 2,5 mil habitantes do distrito de Monsenhor Horta, que faz parte do município de Mariana, que não conta com indústrias e vive exclusivamente da agricultura, vê na parceria com a Sirius uma perspectiva de não só ter uma vida melhor como permanecer onde mora e fortalecer sua vocação de "viver da terra".
Este é o caso de Alexandre Felício. Ele é presidente da Associação Brasileira de Hortigranjeiros de Monsenhor Horta e vê no projeto uma perspectiva de crescer com esta parceria. "Já trabalhei fora da cidade em indústrias de aço e em uma mineradora. Não era o que eu queria. Sei que fora do projeto até poderia ganhar mais, mas desejava trabalhar na roça, que é a minha origem", conta.
Ele diz que o empreendimento ajudará a comunidade a realizar seu sonho de desenvolver uma atividade que envolva todos e permita que as pessoas permaneçam em suas casas e não tenham que procurar trabalho em outras cidades. "Meu pai deixou a terra onde vivo para a família e sempre pediu para que nós nunca a vendêssemos. Ele temia que nós ficássemos sem nada", afirma.
Agora, os produtores envolvidos esperam ansiosamente o término da colheita da primeira safra e já contam com um espaço cedido pela prefeitura para manufaturar as esponjas e outros produtos derivados da bucha vegetal.
Apostando tudo – A família de Ildete de Menezes aderiu integralmente ao cultivo da bucha vegetal. Ela acredita que o cultivo do produto e a comercialização das buchas e de outros produtos derivados da planta trarão a independência financeira às famílias envolvidas no seu cultivo.
Sem contar a atual renda da família com o cultivo de pimenta e do leite de vaca vendido na cidade, Ildete está confiante de que a venda da primeira safra da bucha vegetal bancará os custos da roça e sustentará a família. Seu marido, José Dimas de Souza, é aposentado e dedica-se em tempo integral ao projeto.
No momento, toda a colheita de bucha está armazenada em um galpão emprestado pela prefeitura. O espaço abriga também a oficina com as máquinas que transformarão a planta em esponjas, cintos e peças de artesanato. "Estamos otimistas, esperando para ver como o nosso produto será aceito", conclui Ildete.
É exatamente o suporte que o projeto recebe que anima seus participantes. A população de 2,5 mil habitantes do distrito de Monsenhor Horta, que faz parte do município de Mariana, que não conta com indústrias e vive exclusivamente da agricultura, vê na parceria com a Sirius uma perspectiva de não só ter uma vida melhor como permanecer onde mora e fortalecer sua vocação de "viver da terra".
Este é o caso de Alexandre Felício. Ele é presidente da Associação Brasileira de Hortigranjeiros de Monsenhor Horta e vê no projeto uma perspectiva de crescer com esta parceria. "Já trabalhei fora da cidade em indústrias de aço e em uma mineradora. Não era o que eu queria. Sei que fora do projeto até poderia ganhar mais, mas desejava trabalhar na roça, que é a minha origem", conta.
Ele diz que o empreendimento ajudará a comunidade a realizar seu sonho de desenvolver uma atividade que envolva todos e permita que as pessoas permaneçam em suas casas e não tenham que procurar trabalho em outras cidades. "Meu pai deixou a terra onde vivo para a família e sempre pediu para que nós nunca a vendêssemos. Ele temia que nós ficássemos sem nada", afirma.
Agora, os produtores envolvidos esperam ansiosamente o término da colheita da primeira safra e já contam com um espaço cedido pela prefeitura para manufaturar as esponjas e outros produtos derivados da bucha vegetal.
Apostando tudo – A família de Ildete de Menezes aderiu integralmente ao cultivo da bucha vegetal. Ela acredita que o cultivo do produto e a comercialização das buchas e de outros produtos derivados da planta trarão a independência financeira às famílias envolvidas no seu cultivo.
Sem contar a atual renda da família com o cultivo de pimenta e do leite de vaca vendido na cidade, Ildete está confiante de que a venda da primeira safra da bucha vegetal bancará os custos da roça e sustentará a família. Seu marido, José Dimas de Souza, é aposentado e dedica-se em tempo integral ao projeto.
No momento, toda a colheita de bucha está armazenada em um galpão emprestado pela prefeitura. O espaço abriga também a oficina com as máquinas que transformarão a planta em esponjas, cintos e peças de artesanato. "Estamos otimistas, esperando para ver como o nosso produto será aceito", conclui Ildete.