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Crianças carentes aprendem e brincam em castelo no Centro
Por Kelly Ferreira    11 de junho de 2008
Educar para a liberdade. É com esse lema que a ex-moradora de rua Maria Eulina Hilsenbeck cuida, há oito anos, de filhos de mães carentes. Sem fins lucrativos, a ONG Clube de Mães atende hoje 48 crianças (esse número já chegou a 110), com idades entre 3 e 12 anos. Os pequenos passam até 12 horas dentro da entidade, na rua Apa, no Centro da capital paulista.
Lá, no imóvel conhecido com Castelinho, eles são apenas crianças. São educados, mas com liberdade. Têm espaço para brincar, fazem brinquedos com embalagens recicláveis, dançam, dormem, comem e aprendem. "A nossa maior preocupação é dar liberdade para eles brincarem, conhecerem e aprenderem. Com carinho fica muito mais fácil o aprendizado. Além disso, quero que as crianças tenham lembranças gostosas da infância", disse Maria Eulina.
Na instituição, criada em 1993 para apoiar moradores de rua, o que aconteceu até 2000, as histórias das crianças se misturam. Muitas delas têm os pais na prisão, moram sob viadutos ou dormem embaixo de carroças. "O que me dói é ver que essas crianças são felizes aqui, mas quando saem não vão encontrar uma casa para entrar porque moram na rua", disse.
"Procuro fazer com que elas se sintam crianças, independente da condição social. Pobres ou ricas, são apenas crianças", afirmou Maria Eulina. Parcerias com empresas também proporcionam às crianças aulas de informática e teatro.
Paixão - O Clube de Mães do Brasil nasceu da vontade de dar uma oportunidade de vida aos moradores de rua. O Castelinho, onde está o Clube de Mães, era um antigo sonho de Maria Eulina. "Eu morava na rua e sempre imaginava a minha ONG aqui", disse. O edifício, construído em 1912 a pedido da família Guimarães Reis, foi palco de uma tragédia em 1937. Por falta de herdeiros, o imóvel passou para o domínio do Departamento do Patrimônio da União, onde permaneceu até 1951, sendo ocupado pela Receita Federal.
"Em 1979, o prédio se transformou em um depósito de catadores de papel e de famílias sem teto. Em estado precário de conservação, o Governo Federal passou a construção, em 1997, em regime de concessão de uso, para a Oficina Profissionalizante Clube de Mães do Brasil", explicou Maria Eulina.
A idéia, segundo a fundadora do Clube de Mães, é restaurar o prédio e transformá-lo no Castelo das Crianças, um centro de convivência educacional para crianças carentes, sem modificar a construção original. "Imagino esse espaço todo colorido, cheio de crianças brincando e aprendendo. Sonho com um centro de pesquisa de educação ambiental. Para isso, preciso convencer 3,7 milhões de pessoas a doarem R$ 1. Assim conseguirei tocar o projeto. Tenho certeza que ainda verei isso", disse Maria Eulina.
O Clube de Mães precisa de ajuda. Além de investimento para a recuperação do Castelinho, são bem vindas doações de alimentos, colchonetes para as crianças, cadeiras e mesas infantis, materiais de construção e a contratação de serviços, como a confecção de brindes (camisetas, porta-níquel, bolsas etc). Mais informações pelos telefones 3662-1444 ou 7424-3113 .
Lá, no imóvel conhecido com Castelinho, eles são apenas crianças. São educados, mas com liberdade. Têm espaço para brincar, fazem brinquedos com embalagens recicláveis, dançam, dormem, comem e aprendem. "A nossa maior preocupação é dar liberdade para eles brincarem, conhecerem e aprenderem. Com carinho fica muito mais fácil o aprendizado. Além disso, quero que as crianças tenham lembranças gostosas da infância", disse Maria Eulina.
Na instituição, criada em 1993 para apoiar moradores de rua, o que aconteceu até 2000, as histórias das crianças se misturam. Muitas delas têm os pais na prisão, moram sob viadutos ou dormem embaixo de carroças. "O que me dói é ver que essas crianças são felizes aqui, mas quando saem não vão encontrar uma casa para entrar porque moram na rua", disse.
"Procuro fazer com que elas se sintam crianças, independente da condição social. Pobres ou ricas, são apenas crianças", afirmou Maria Eulina. Parcerias com empresas também proporcionam às crianças aulas de informática e teatro.
Paixão - O Clube de Mães do Brasil nasceu da vontade de dar uma oportunidade de vida aos moradores de rua. O Castelinho, onde está o Clube de Mães, era um antigo sonho de Maria Eulina. "Eu morava na rua e sempre imaginava a minha ONG aqui", disse. O edifício, construído em 1912 a pedido da família Guimarães Reis, foi palco de uma tragédia em 1937. Por falta de herdeiros, o imóvel passou para o domínio do Departamento do Patrimônio da União, onde permaneceu até 1951, sendo ocupado pela Receita Federal.
"Em 1979, o prédio se transformou em um depósito de catadores de papel e de famílias sem teto. Em estado precário de conservação, o Governo Federal passou a construção, em 1997, em regime de concessão de uso, para a Oficina Profissionalizante Clube de Mães do Brasil", explicou Maria Eulina.
A idéia, segundo a fundadora do Clube de Mães, é restaurar o prédio e transformá-lo no Castelo das Crianças, um centro de convivência educacional para crianças carentes, sem modificar a construção original. "Imagino esse espaço todo colorido, cheio de crianças brincando e aprendendo. Sonho com um centro de pesquisa de educação ambiental. Para isso, preciso convencer 3,7 milhões de pessoas a doarem R$ 1. Assim conseguirei tocar o projeto. Tenho certeza que ainda verei isso", disse Maria Eulina.
O Clube de Mães precisa de ajuda. Além de investimento para a recuperação do Castelinho, são bem vindas doações de alimentos, colchonetes para as crianças, cadeiras e mesas infantis, materiais de construção e a contratação de serviços, como a confecção de brindes (camisetas, porta-níquel, bolsas etc). Mais informações pelos telefones 3662-1444 ou 7424-3113 .