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Objetivo é a construção de uma nova vida

Por Geriane Oliveira/DC   12 de setembro de 2008
Célia Chagas de Oliveira, de 36 anos, tem dois filhos e, nove meses atrás, chegou ao alojamento do Amparo Maternal com quatro meses de gestação. Ex-usuária de drogas, ela já tinha um filho de 10 anos, que é criado pelos avós. Com a acolhida do AM, Célia começou uma vida nova, depois de começar um tratamento de dependência química, que não largou até hoje. Morando no alojamento, recebeu apoio psicológico e fez alguns cursos profissionalizantes oferecidos às grávidas.

"Cheguei aqui sem nada e fui acolhida mesmo assim. Me ampararam em tudo", disse. Hoje, Célia está completando dois meses de trabalho como auxiliar de limpeza no próprio hospital. A carteira assinada permitiu sua independência. "Aluguei uma casinha e estou vivendo com o meu bebê. Tenho gratidão ao trabalho do Amparo".

"A proposta é voltar à família"

Diante de situações como a de Célia, a obra que incorpora a assistência humana e a caridade cristã vai além da sustentação às mães carentes. "A primeira providência no alojamento é o atendimento médico", explica a assistente social Marlene Beatriz Novaes. "Aos poucos trabalhamos a inserção na casa e nas atividades domésticas, sempre com o auxílio de palestras ministradas por enfermeiras e pelos cursos de alfabetização, culinária e informática oferecidos no alojamento", explicou.

Segundo ela, ao conhecer a história da mãe, a entidade começa a ajudar na busca uma vida digna e segura para a ela e o seu filho. "A principal idéia é refazer o vínculo com a família de origem", disse irmã Enir. Caso isso não seja possível, o AM busca outra maneira de assegurar uma nova vida para a atendida. Para isso, conta com uma equipe de 268 funcionários, entre médicos, enfermeiras, assistentes sociais e nutricionistas, além de 80 voluntários, todos empenhados na reconstrução das vidas.

Até hoje, cerca de 58 mil mães já foram amparadas pela instituição. Desse grupo, o AM estima em torno de 70% aquelas que saíram do projeto com a vida reestruturada, sendo que 60% foram conduzidas às famílias. O tempo médio de permanência no alojamento é de sete meses. "Ficamos felizes com a transformação na vida dessas mães, a começar pela auto-estima. Apesar dos dissabores e das dificuldades, contamos com a providência divina. Deus está presente em nossa missão de resgatar, defender e promover a vida", finalizou irmã Enir.

Mais informações sobre o Amparo Maternal no telefone (11) 5089-8277 ou pelo site www.amparomaternal.org

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