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Professor aposta na tecnologia para atingir maior número de pessoas
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   4 de dezembro de 2008
Para alguém que lê 110 livros anualmente, a tecnologia é uma forte aliada na integração com o mundo. Principalmente quando se trata de um professor universitário que perdeu a visão aos 14 anos. Este é o caso de Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva, que considera que os softwares de acesso à internet, já instalados até em telecentros, e os áudio livros substituirão as publicações em braile e serão grandes aliados na integração de portadores de deficiência visual em todo o Brasil.
O professor do curso de Custos e Orçamento, da faculdade de Administração de Empresas, da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), explica sua opinião ao lembrar que as dificuldades de inclusão no Brasil ainda são muito grandes porque não se leva em conta o conceito de desenho universal. Nele, os produtos e espaços físicos devem ser projetados para o maior número possível de usuários e também oferecer o máximo de comodidade. Por isso, na opinião do professor, o áudio livro e a internet deverão substituir as publicações em braile.
Mais caros – Em razão das técnicas atuais utilizadas para a impressão de um livro em braile, o seu tempo de digitação é maior do que para um livro normal . O gerente editorial da Fundação Dorina Nowill, Roberto Gallo, afirma que os custos são altos. "O objetivo da entidade de transcrever o mais fielmente possível o conteúdo dos livros tem um custo mais alto", disse.
Por isso, ele acredita que, pela experiência da fundação, o áudio é o mais indicado para o uso do deficiente visual, principalmente os mais velhos.
Esta realidade confirma a opinião do professor da FAAP, para quem hoje um livro em braile tem utilidade zero. "Ele teria que ser escaneado para adaptação a um programa de voz", disse.
Melchert ressalta que o meio digital também pode ser utilizado pelas pessoas com dislexia, que afeta 20% da população do País. Seu uso, afirma, encaixa no conceito de desenho universal, pois mais pessoas com necessidades diferentes podem usá-lo. "A idéia do desenho universal é para todos os objetos e ambientes", conclui.
O professor do curso de Custos e Orçamento, da faculdade de Administração de Empresas, da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), explica sua opinião ao lembrar que as dificuldades de inclusão no Brasil ainda são muito grandes porque não se leva em conta o conceito de desenho universal. Nele, os produtos e espaços físicos devem ser projetados para o maior número possível de usuários e também oferecer o máximo de comodidade. Por isso, na opinião do professor, o áudio livro e a internet deverão substituir as publicações em braile.
Mais caros – Em razão das técnicas atuais utilizadas para a impressão de um livro em braile, o seu tempo de digitação é maior do que para um livro normal . O gerente editorial da Fundação Dorina Nowill, Roberto Gallo, afirma que os custos são altos. "O objetivo da entidade de transcrever o mais fielmente possível o conteúdo dos livros tem um custo mais alto", disse.
Por isso, ele acredita que, pela experiência da fundação, o áudio é o mais indicado para o uso do deficiente visual, principalmente os mais velhos.
Esta realidade confirma a opinião do professor da FAAP, para quem hoje um livro em braile tem utilidade zero. "Ele teria que ser escaneado para adaptação a um programa de voz", disse.
Melchert ressalta que o meio digital também pode ser utilizado pelas pessoas com dislexia, que afeta 20% da população do País. Seu uso, afirma, encaixa no conceito de desenho universal, pois mais pessoas com necessidades diferentes podem usá-lo. "A idéia do desenho universal é para todos os objetos e ambientes", conclui.