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Linguagem de sinais leva inclusão para hospital
Por Geriane Oliveira   11 de dezembro de 2008
Depois de implementar inúmeras adequações nas áreas externas, colaborando com a mobilidade de seus profissionais portadores de necessidades especiais, o Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, busca agora ampliar a inclusão social no ambiente de trabalho. Com esse objetivo, a instituição lançou um curso básico de Libras (Língua Brasileira de Sinais) on-line a todos os funcionários – cerca de 1.500 pessoas. O aprendizado é livre e está disponível pela intranet.
Atualmente, o hospital tem 24 profissionais portadores de deficiências, atuando em oito setores dentro da instituição, do centro cirúrgico ao estacionamento. A maioria é deficiente física, com dificuldades de locomoção. Entre eles, Vanessa Garcia Gregorim, de 29 anos, a primeira funcionária com deficiência auditiva contratada pela instituição.
Segundo o engenheiro de segurança do trabalho do hospital, João Carlos Gonçalves, a integração de Vanessa acelerou o processo de treinamentos, iniciado em 2007, que visa ensinar todos os funcionários a lidar com os deficientes.
"A idéia é estimular a integração", disse. Gonçalves adianta também que o hospital vai contratar mais 11 deficientes, e entre eles portadores de surdez. "Entender as suas dificuldades é a melhor maneira para trabalhar com a pessoa com deficiência", afirmou.
No curso de cinco módulos, o usuário aprende, passo a passo, o alfabeto por meio dos sinais. Para o técnico em segurança da instituição, Paulo Adriano Rios, de 32 anos, um dos 15 funcionários que fez o curso, o método é fácil de aprender. "Tirando uma hora por dia para se dedicar à Libras dá para concluir em um mês".
Rios destaca ainda que o diferencial do curso é começar explicando sobre a surdez. "Isso me ajudou a compreender quais são os maiores desafios dessas pessoas", destacou.
Ajuda – Por causa do vírus da rubéola, Vanessa nasceu com apenas 4% da audição. Profissional da área de informática, há seis meses ela ingressou no processo seletivo do hospital e foi aprovada. Também habilitada em Libras, hoje ela trabalha como escriturária no setor financeiro do hospital. "No início tive dificuldades para me fazer entender, mas como tenho leitura labial, fui ensinando os meus colegas de trabalho. Agora com o curso, está ficando mais fácil", disse.
Para a escriturária Ana Dângele, de 26 anos, que trabalha diretamente com Vanessa, é na prática que se aprende. "Foi bom fazer o curso porque ajuda a gente a desenvolver as libras. Na prática, a linguagem é resumida. Só temos que nos esforçar", disse.
De acordo com Gonçalves, a instituição também está elaborando uma cartilha que vai reunir toda a experiência sobre o convívio com portadores de necessidades especiais adquirida pelos departamentos médicos e administrativos. A publicação será distribuída a todos os colaboradores do hospital. "O nosso compromisso é estreitar o relacionamento. E a palavra-chave é superar barreiras", finalizou.
Atualmente, o hospital tem 24 profissionais portadores de deficiências, atuando em oito setores dentro da instituição, do centro cirúrgico ao estacionamento. A maioria é deficiente física, com dificuldades de locomoção. Entre eles, Vanessa Garcia Gregorim, de 29 anos, a primeira funcionária com deficiência auditiva contratada pela instituição.
Segundo o engenheiro de segurança do trabalho do hospital, João Carlos Gonçalves, a integração de Vanessa acelerou o processo de treinamentos, iniciado em 2007, que visa ensinar todos os funcionários a lidar com os deficientes.
"A idéia é estimular a integração", disse. Gonçalves adianta também que o hospital vai contratar mais 11 deficientes, e entre eles portadores de surdez. "Entender as suas dificuldades é a melhor maneira para trabalhar com a pessoa com deficiência", afirmou.
No curso de cinco módulos, o usuário aprende, passo a passo, o alfabeto por meio dos sinais. Para o técnico em segurança da instituição, Paulo Adriano Rios, de 32 anos, um dos 15 funcionários que fez o curso, o método é fácil de aprender. "Tirando uma hora por dia para se dedicar à Libras dá para concluir em um mês".
Rios destaca ainda que o diferencial do curso é começar explicando sobre a surdez. "Isso me ajudou a compreender quais são os maiores desafios dessas pessoas", destacou.
Ajuda – Por causa do vírus da rubéola, Vanessa nasceu com apenas 4% da audição. Profissional da área de informática, há seis meses ela ingressou no processo seletivo do hospital e foi aprovada. Também habilitada em Libras, hoje ela trabalha como escriturária no setor financeiro do hospital. "No início tive dificuldades para me fazer entender, mas como tenho leitura labial, fui ensinando os meus colegas de trabalho. Agora com o curso, está ficando mais fácil", disse.
Para a escriturária Ana Dângele, de 26 anos, que trabalha diretamente com Vanessa, é na prática que se aprende. "Foi bom fazer o curso porque ajuda a gente a desenvolver as libras. Na prática, a linguagem é resumida. Só temos que nos esforçar", disse.
De acordo com Gonçalves, a instituição também está elaborando uma cartilha que vai reunir toda a experiência sobre o convívio com portadores de necessidades especiais adquirida pelos departamentos médicos e administrativos. A publicação será distribuída a todos os colaboradores do hospital. "O nosso compromisso é estreitar o relacionamento. E a palavra-chave é superar barreiras", finalizou.