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Bartender, uma opção de trabalho para jovens
Por Geriane Oliveira   7 de janeiro de 2009
Dois anos atrás, Nadja Fernandes de Morais, de 24 anos, trabalhava na área de administração de empresas, diz que estava insatisfeita com o salário que recebia e admite que se sentia um tanto frustrada, sem saber ao certo que rumo dar à sua vida profissional. Até o dia em que tomou conhecimento, por meio de amigos, dos cursos do Projeto Bartender , o Projeto de Capacitação de Profissionais de Bar para Jovens de Baixa Renda, idealizado há oito anos pela filial brasileira da maior fabricante de bebidas alcoólicas do mundo, a Diageo, dona das marcas Johnnie Walker, Buchanan’s, White Horse e Smirnoff Red e Ice.
Ao mesmo tempo em que prepara jovens com idade entre 18 e 24 anos para o mercado de trabalho, lhes dando uma especialidade, o Projeto Bartender atende também à demanda de bares e restaurantes por esses profissionais. Atualmente, o projeto fornece mão-de-obra para os Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Fortaleza e do Recife. "Aprendi tudo sobre o assunto, desde o básico para ser um sommelier (profissional entendido de bebidas alcoólicas) até a maneira como um barista deve atender os clientes", diz Nadja Fernandes.
Ao final do Programa, Nadja, que à época morava em Cotia, região metropolitana paulista, começou a trabalhar em bares da Capital. Daí para conseguir uma vaga de bartender no Kia Ora Pub, na zona oeste da cidade, não demorou muito. Nadja passou a morar perto do trabalho e diz ter sido o curso o grande responsável pela abertura de portas conseguida dentro de sua profissão atual.
No mercado – Com duração de seis meses, o curso de bartender oferece aos participantes uma grade curricular bem variada. São pouco mais de 10 disciplinas, todas ligadas ao uso e manejo de alimentos e bebidas, tanto alcoólicas quanto as sem álcool. O assessor de relações corporativas da Diageo, Alexandre Rodrigues, diz que a formação proporcionada pelo curso permite ao jovem participante sair preparado para preencher uma vaga de garçom ou de ajudante de cozinha, em hotéis ou casas noturnas. O índice de empregabilidade dos alunos, conta Rodrigues, ultrapassa 90% em todo o País. "Os jovens são encaminhados aos mais de 40 parceiros da Diageo que atuam no setor", diz o executivo.
Como álcool e responsabilidade nem sempre andam juntos, as informações passadas aos participantes incluem uma abordagem especial: a do consumo consciente de bebidas. "Um dos pilares do curso na formação desses jovens é a orientação para o consumo responsável de bebidas alcooólicas, uma preocupação constante da Diageo", segundo Alexandre Rodrigues.
No ano passado, o Projeto Bartender capacitou 120 jovens moradores da periferia de São Paulo. No País, foram 350 novos profissionais formados. Desde sua criação, em 2000, perto de dois mil jovens participaram do Projeto, que tem como parceiros o Senac, responsável pelo treinamento, a Universidade Anhembi Morumbi e a Organização não-governamental (ONG) Associação Cidade Escola Aprendiz, todos da cidade de São Paulo. Cerca de 45% dos funcionários da Diageo estão envolvidos hoje com o Bartender, ajudando no treinamento e na orientação dos alunos.
Vantagens – Ganham os jovens, mas também o mercado. O atual chefe dos barmendo Restaurante Fasano, uma referência de qualidade e sofisticação quando o assunto é gastronomia na cidade de São Paulo, Thiago Gregório Santos, de apenas 27 anos de idade, foi aluno da primeira turma do Projeto Bartender. Thiago diz que o curso foi fundamental não apenas para seu ingresso na área, mas também para o desenvolvimento da carreira. "Foi tão importante quanto encontrar pessoas que me apoiassem", afirma.
Depois de formado, Thiago fez trabalhos esporádicos em bares e festas.
Um dia, a sorte bateu à sua porta: um evento da Diageo no qual trabalhou como garçom. "Foi um desafio, mas deu tudo certo", conta. Ao término do evento, veio a proposta: um convite para trabalhar como ajudante de bar em uma das casas do grupo Fasano. "Foi a minha grande chance", diz. Em dois anos, Santos aprendeu tudo de que precisava para conseguir uma vaga no Restaurante Fasano, onde está há cinco anos.
Thiago não conseguiu apenas um lugar no concorrido mercado de trabalho para jovens. No longo caminho entre a periferia de onde saiu para o curso do Projeto Bartender e o Restaurante Fasano, Thiago conseguiu pôr em prática a reforma da casa da mãe, a compra de um carro, além de conseguir sua independência financeira. Satisfeito? Não. "Continuo investindo em cursos de especialização", diz.
Ao mesmo tempo em que prepara jovens com idade entre 18 e 24 anos para o mercado de trabalho, lhes dando uma especialidade, o Projeto Bartender atende também à demanda de bares e restaurantes por esses profissionais. Atualmente, o projeto fornece mão-de-obra para os Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Fortaleza e do Recife. "Aprendi tudo sobre o assunto, desde o básico para ser um sommelier (profissional entendido de bebidas alcoólicas) até a maneira como um barista deve atender os clientes", diz Nadja Fernandes.
Ao final do Programa, Nadja, que à época morava em Cotia, região metropolitana paulista, começou a trabalhar em bares da Capital. Daí para conseguir uma vaga de bartender no Kia Ora Pub, na zona oeste da cidade, não demorou muito. Nadja passou a morar perto do trabalho e diz ter sido o curso o grande responsável pela abertura de portas conseguida dentro de sua profissão atual.
No mercado – Com duração de seis meses, o curso de bartender oferece aos participantes uma grade curricular bem variada. São pouco mais de 10 disciplinas, todas ligadas ao uso e manejo de alimentos e bebidas, tanto alcoólicas quanto as sem álcool. O assessor de relações corporativas da Diageo, Alexandre Rodrigues, diz que a formação proporcionada pelo curso permite ao jovem participante sair preparado para preencher uma vaga de garçom ou de ajudante de cozinha, em hotéis ou casas noturnas. O índice de empregabilidade dos alunos, conta Rodrigues, ultrapassa 90% em todo o País. "Os jovens são encaminhados aos mais de 40 parceiros da Diageo que atuam no setor", diz o executivo.
Como álcool e responsabilidade nem sempre andam juntos, as informações passadas aos participantes incluem uma abordagem especial: a do consumo consciente de bebidas. "Um dos pilares do curso na formação desses jovens é a orientação para o consumo responsável de bebidas alcooólicas, uma preocupação constante da Diageo", segundo Alexandre Rodrigues.
No ano passado, o Projeto Bartender capacitou 120 jovens moradores da periferia de São Paulo. No País, foram 350 novos profissionais formados. Desde sua criação, em 2000, perto de dois mil jovens participaram do Projeto, que tem como parceiros o Senac, responsável pelo treinamento, a Universidade Anhembi Morumbi e a Organização não-governamental (ONG) Associação Cidade Escola Aprendiz, todos da cidade de São Paulo. Cerca de 45% dos funcionários da Diageo estão envolvidos hoje com o Bartender, ajudando no treinamento e na orientação dos alunos.
Vantagens – Ganham os jovens, mas também o mercado. O atual chefe dos barmendo Restaurante Fasano, uma referência de qualidade e sofisticação quando o assunto é gastronomia na cidade de São Paulo, Thiago Gregório Santos, de apenas 27 anos de idade, foi aluno da primeira turma do Projeto Bartender. Thiago diz que o curso foi fundamental não apenas para seu ingresso na área, mas também para o desenvolvimento da carreira. "Foi tão importante quanto encontrar pessoas que me apoiassem", afirma.
Depois de formado, Thiago fez trabalhos esporádicos em bares e festas.
Um dia, a sorte bateu à sua porta: um evento da Diageo no qual trabalhou como garçom. "Foi um desafio, mas deu tudo certo", conta. Ao término do evento, veio a proposta: um convite para trabalhar como ajudante de bar em uma das casas do grupo Fasano. "Foi a minha grande chance", diz. Em dois anos, Santos aprendeu tudo de que precisava para conseguir uma vaga no Restaurante Fasano, onde está há cinco anos.
Thiago não conseguiu apenas um lugar no concorrido mercado de trabalho para jovens. No longo caminho entre a periferia de onde saiu para o curso do Projeto Bartender e o Restaurante Fasano, Thiago conseguiu pôr em prática a reforma da casa da mãe, a compra de um carro, além de conseguir sua independência financeira. Satisfeito? Não. "Continuo investindo em cursos de especialização", diz.