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OLHA O PASSARINHO...
Por Geriane Oliveira / Diário do Comércio 18 de março de 2009
Clique. E a menina Aline Rosa de Andrade, de 5 anos, faz a foto de uma mãe amamentando seu bebê. Além da desenvoltura que mostra na hora de utilizar a máquina digital, a garota já sabe que as imagens que captar integrarão o mural instalado na ala do hospital onde está internada. Aline, que está em tratamento há cerca de 40 dias, devido à síndrome nefrótica (uma complicação renal), é uma das participantes do projeto Saúde e Cultura: trabalhando sério para você sorrir, desenvolvido pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) ImageMagica no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, na Bela Vista, região central da capital.
Segundo a fotógrafa e coordenadora-geral do programa, Paula Blandy, a proposta é motivar a comunidade hospitalar para a reflexão sobre os aspectos, sensações e sentimentos ligados a situação de internação. "A idéia é fazer com que cada pessoa envolvida nesse ambiente possa expressar a sua percepção sobre as relações de cuidado, usando o poder da imagem como ferramenta", afirmou. O projeto foi implantado em fevereiro.
Humanização – Durante o desenvolvimento da ação, uma dupla de educadores da ImageMagica percorre vários departamentos do hospital, apresentando o projeto e convidando médicos, pacientes, acompanhantes e demais profissionais da área da saúde para interagir com o espaço hospitalar tirando fotos.
O Hospital Menino Jesus possui 574 funcionários e faz aproximadamente 300 atendimentos diários. Nesse universo, a educadora Paula Coube disse que o maior desafio é conseguir a atenção do participante. "A rotina hospitalar é muito corrida. Mas basta um pouquinho da atenção e fazer uma foto para que cada um possa refletir sobre as tarefas envolvidas no ato de cuidar do outro. Além disso, acaba sendo um momento de integração entre atendentes e atendidos", disse Paula.
De acordo com a educadora, a atividade, que levou apenas uma semana para ser colocada em prática, é feita por meio de quatro oficinas de fotografia semanais. Com a utilização de quatro câmeras digitais, a participação dessa comunidade na ação já produziu 600 fotos. As imagens geradas durante as oficinas vão sendo expostas em painéis espalhados pelos 12 andares do hospital. "Na oficina seguinte entregamos a cada participante uma cópia de suas fotos contendo uma mensagem", explicou Paula .
Harmonia – Na opinião do diretor do Hospital Menino Jesus Antônio Carlos de Arruda, de 62 anos, o projeto trouxe uma alegria especial ao ambiente. "Os conceitos envolvidos nessa atividade ajudam as pessoas, tanto as que estão trabalhando como as que são atendidas, a valorizar o ambiente e o contexto da área médica", disse ele, que também participa do projeto. "Desde o centro cirúrgico até o serviço social, vi muita gente satisfeita", afirmou.
Para Arlete Fiorio, gerente de enfermagem , há uma troca de experiências. "A grande adesão dos profissionais mostra que os efeitos do resgate da humanização no atendimento permanecerão", resumiu. Na opinião da médica residente da pediatria Thaysa Volpato as oficinas tornaram o ambiente mais harmonioso. "Ajuda a aproximar os profissionais dos pacientes", atestou.
Sem problemas – A mãe de Aline, Doraci Rosa Brandão, de 33 anos, contou que a filha fica muito feliz quando as fotógrafas educadoras visitam a ala onde está internada. "Para a Aline é muito divertido e a gente acaba até esquecendo dos problemas", disse. "Gosto muito dessa brincadeira" emendou a menina.
Há quase dois meses internado para realizar um tratamento renal, o aluno do 4º ano do ensino fundamental Ivanildo Aparecido dos Santos Martins, de 9 anos, é considerado pelas enfermeiras como um garoto cheio de energia. Ele sempre abre um grande sorriso ao ver as educadoras. "Tirei fotos de todo mundo aqui. É divertido", disse, durante a oficina.
Segundo a fotógrafa e coordenadora-geral do programa, Paula Blandy, a proposta é motivar a comunidade hospitalar para a reflexão sobre os aspectos, sensações e sentimentos ligados a situação de internação. "A idéia é fazer com que cada pessoa envolvida nesse ambiente possa expressar a sua percepção sobre as relações de cuidado, usando o poder da imagem como ferramenta", afirmou. O projeto foi implantado em fevereiro.
Humanização – Durante o desenvolvimento da ação, uma dupla de educadores da ImageMagica percorre vários departamentos do hospital, apresentando o projeto e convidando médicos, pacientes, acompanhantes e demais profissionais da área da saúde para interagir com o espaço hospitalar tirando fotos.
O Hospital Menino Jesus possui 574 funcionários e faz aproximadamente 300 atendimentos diários. Nesse universo, a educadora Paula Coube disse que o maior desafio é conseguir a atenção do participante. "A rotina hospitalar é muito corrida. Mas basta um pouquinho da atenção e fazer uma foto para que cada um possa refletir sobre as tarefas envolvidas no ato de cuidar do outro. Além disso, acaba sendo um momento de integração entre atendentes e atendidos", disse Paula.
De acordo com a educadora, a atividade, que levou apenas uma semana para ser colocada em prática, é feita por meio de quatro oficinas de fotografia semanais. Com a utilização de quatro câmeras digitais, a participação dessa comunidade na ação já produziu 600 fotos. As imagens geradas durante as oficinas vão sendo expostas em painéis espalhados pelos 12 andares do hospital. "Na oficina seguinte entregamos a cada participante uma cópia de suas fotos contendo uma mensagem", explicou Paula .
Harmonia – Na opinião do diretor do Hospital Menino Jesus Antônio Carlos de Arruda, de 62 anos, o projeto trouxe uma alegria especial ao ambiente. "Os conceitos envolvidos nessa atividade ajudam as pessoas, tanto as que estão trabalhando como as que são atendidas, a valorizar o ambiente e o contexto da área médica", disse ele, que também participa do projeto. "Desde o centro cirúrgico até o serviço social, vi muita gente satisfeita", afirmou.
Para Arlete Fiorio, gerente de enfermagem , há uma troca de experiências. "A grande adesão dos profissionais mostra que os efeitos do resgate da humanização no atendimento permanecerão", resumiu. Na opinião da médica residente da pediatria Thaysa Volpato as oficinas tornaram o ambiente mais harmonioso. "Ajuda a aproximar os profissionais dos pacientes", atestou.
Sem problemas – A mãe de Aline, Doraci Rosa Brandão, de 33 anos, contou que a filha fica muito feliz quando as fotógrafas educadoras visitam a ala onde está internada. "Para a Aline é muito divertido e a gente acaba até esquecendo dos problemas", disse. "Gosto muito dessa brincadeira" emendou a menina.
Há quase dois meses internado para realizar um tratamento renal, o aluno do 4º ano do ensino fundamental Ivanildo Aparecido dos Santos Martins, de 9 anos, é considerado pelas enfermeiras como um garoto cheio de energia. Ele sempre abre um grande sorriso ao ver as educadoras. "Tirei fotos de todo mundo aqui. É divertido", disse, durante a oficina.