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Macarrão que faz bem
Por Diário do Comércio   20 de outubro de 2010
O Dia Mundial do Macarrão, que será comemorado na próxima segunda-feira, dia 25, terá um gosto especial para a ONG Pequeno Cotolengo Dom Orione, instalada em Cotia, na Grande São Paulo. Em uma ação social, promovida pela Virou Notícia Comunicação, cinco restaurantes de São Paulo irão reverter para a instituição 5% do valor cobrado pelas massas. A expectativa é de que o montante arrecadado ajude a cobrir parte das despesas da entidade, que gira em torno de R$ 200 mil mensais.
Os restaurantes Açafrão da Terra, Felix Bistrot, Ladrillo, Trindade e a padaria Bella Paulista, participantes da ação Macarrão do Bem, esperam aumentar suas vendas entre os dias 25 e 31. Os garçons irão explicar a ação beneficente para os clientes, assim que entregarem o cardápio, como forma de divulgar e conseguir adesões para a campanha.
A Bella Paulista espera vender 10% a mais de massas por dia. De acordo com a gerente da padaria, Luzia Bento, 6% do total de vendas diárias da padaria é de massas, o que equivale a R$ 700 aproximadamente. "Com esta ação, esperamos chegar a 10%", disse.
O Brasil é o terceiro maior produtor de macarrão do mundo, com um milhão de toneladas (dados de 2001) e faturamento na ordem de R$ 2 bilhões. O consumo de macarrão no Brasil é de 5,6 quilos por pessoa a cada ano.
Ajuda – A ajuda da ação social chegará em uma boa hora para o Pequeno Cotolengo Dom Orione. Com 97 internos, todos com necessidades especiais, algumas severas, a entidade tem gastos com os 93 funcionários – cinco enfermeiras –, alimentação, luz e água que chegam a R$ 200 mil por mês. Para manter a qualidade do serviço, são usados os benefícios do INSS que os internos têm direito, recursos financeiros da Prefeitura e do Governo do Estado, além das doações e das festas que são realizadas para angariar dinheiro.
"É muito difícil manter essa obra, mas ao mesmo tempo gratificante. De todos os internos, 75 não têm família e apenas cinco recebem visitas constantes. Existem alguns que já estão há mais de 30 anos com a gente", disse o padre José Deboita, responsável pelo Cotolengo.
Desde 64 – Criado em 1964 com o objetivo de acolher, em regime de internato e semi-internato, crianças portadoras de necessidades especiais pobres ou sem família, o Pequeno Cotolengo oferece a possibilidade de tratamentos médicos, reabilitação e reintegração à família e à sociedade.
"É uma obra muito grande, localizada em um lugar privilegiado, ambiente calmo e cheio de vegetação. O trabalho que desenvolvemos já levou três internos, com necessidades mais leves, a trabalharem em empresas particulares, como o Carrefour", explicou Deboita.
Além do Centro de Reabilitação do Cotolengo Paulista, inaugurado em 1982 e que tem tem assistência em psicologia, fonoaudiologia, musicoterapia, oficina de artes, odontologia, terapia ocupacional, fisioterapia e hipoterapia, o Cotolengo conta com uma escola para 750 pessoas da comunidade. Lá também estudam alguns dos portadores de necessidades especiais.
"Gosto de fazer muitas coisas, mas estudar pra mim é tudo. Estou no 6º ano e adoro matemática", disse Monique Rodrigues, de 20 anos, portadora de paralisia infantil e que vive há 11 anos no Cotolengo.
Doações – Quem não puder ir a um dos restaurantes que participam da campanha, pode ajudar o Cotolengo doando alimentos, fraldas geriátricas, materiais de limpeza e higiene pessoal. Pode também visitar os bazares de Roupas Usadas, de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou de Móveis e Utensílios, às terças e quintas, das 14h às 15h30. Todo terceiro domingo do mês é realizado o churrasco beneficente. Para saber mais, www.cotolengosp.org.br.
Os restaurantes Açafrão da Terra, Felix Bistrot, Ladrillo, Trindade e a padaria Bella Paulista, participantes da ação Macarrão do Bem, esperam aumentar suas vendas entre os dias 25 e 31. Os garçons irão explicar a ação beneficente para os clientes, assim que entregarem o cardápio, como forma de divulgar e conseguir adesões para a campanha.
A Bella Paulista espera vender 10% a mais de massas por dia. De acordo com a gerente da padaria, Luzia Bento, 6% do total de vendas diárias da padaria é de massas, o que equivale a R$ 700 aproximadamente. "Com esta ação, esperamos chegar a 10%", disse.
O Brasil é o terceiro maior produtor de macarrão do mundo, com um milhão de toneladas (dados de 2001) e faturamento na ordem de R$ 2 bilhões. O consumo de macarrão no Brasil é de 5,6 quilos por pessoa a cada ano.
Ajuda – A ajuda da ação social chegará em uma boa hora para o Pequeno Cotolengo Dom Orione. Com 97 internos, todos com necessidades especiais, algumas severas, a entidade tem gastos com os 93 funcionários – cinco enfermeiras –, alimentação, luz e água que chegam a R$ 200 mil por mês. Para manter a qualidade do serviço, são usados os benefícios do INSS que os internos têm direito, recursos financeiros da Prefeitura e do Governo do Estado, além das doações e das festas que são realizadas para angariar dinheiro.
"É muito difícil manter essa obra, mas ao mesmo tempo gratificante. De todos os internos, 75 não têm família e apenas cinco recebem visitas constantes. Existem alguns que já estão há mais de 30 anos com a gente", disse o padre José Deboita, responsável pelo Cotolengo.
Desde 64 – Criado em 1964 com o objetivo de acolher, em regime de internato e semi-internato, crianças portadoras de necessidades especiais pobres ou sem família, o Pequeno Cotolengo oferece a possibilidade de tratamentos médicos, reabilitação e reintegração à família e à sociedade.
"É uma obra muito grande, localizada em um lugar privilegiado, ambiente calmo e cheio de vegetação. O trabalho que desenvolvemos já levou três internos, com necessidades mais leves, a trabalharem em empresas particulares, como o Carrefour", explicou Deboita.
Além do Centro de Reabilitação do Cotolengo Paulista, inaugurado em 1982 e que tem tem assistência em psicologia, fonoaudiologia, musicoterapia, oficina de artes, odontologia, terapia ocupacional, fisioterapia e hipoterapia, o Cotolengo conta com uma escola para 750 pessoas da comunidade. Lá também estudam alguns dos portadores de necessidades especiais.
"Gosto de fazer muitas coisas, mas estudar pra mim é tudo. Estou no 6º ano e adoro matemática", disse Monique Rodrigues, de 20 anos, portadora de paralisia infantil e que vive há 11 anos no Cotolengo.
Doações – Quem não puder ir a um dos restaurantes que participam da campanha, pode ajudar o Cotolengo doando alimentos, fraldas geriátricas, materiais de limpeza e higiene pessoal. Pode também visitar os bazares de Roupas Usadas, de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 16h, ou de Móveis e Utensílios, às terças e quintas, das 14h às 15h30. Todo terceiro domingo do mês é realizado o churrasco beneficente. Para saber mais, www.cotolengosp.org.br.