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Por hospitais mais humanos
Por Diário do Comércio   17 de novembro de 2010
Massinha colorida, lápis de cor, bonecos de espuma, músicas, som do próprio corpo, leitura e telas de artistas famosos. Estes são alguns dos recursos usados pela Associação Arte Despertar para desenvolver seu projeto de humanização. Com um trabalho pioneiro, a instituição leva atividades a hospitais e comunidades de baixa renda com o objetivo de valorizar o ser humano, a partir de projetos relacionados a saúde, inclusão sociocultural e difusão de conhecimento. Ao longo de 13 anos, já foram atendidas mais de 300 mil pessoas.
Para desenvolver o trabalho, a instituição tem uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, pedagogos e arte-educadores que fazem a ponte e criam um vínculo entre o atendido e a arte. Os projetos desenvolvidos nos ambulatórios, brinquedotecas e UTIs de hospitais, além de valorizar e estimular a identidade e facilitar o acesso à arte e à cultura, contribuem para a inclusão sociocultural dos pacientes e seus acompanhantes, colaborando com o processo de recuperação. Em média, o projeto visita os hospitais duas vezes na semana por duas horas.
Atualmente, em São Paulo, o Arte Despertar desenvolve projetos no InCor (Instituto do Coração), Santa Casa de Misericórdia, Hospital Nossa Senhora de Lourdes, Graacc (Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer) e no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). Em Guarulhos, na Grande São Paulo, está presente nos hospitais municipais da Criança e de Urgências. Em Diadema, no ABC, no Hospital e Maternidade São Lucas.
Ainda nos hospitais, a associação desenvolve o projeto Tecnologia Arte Despertar, tendo como público alvo o profissional da área da saúde. Com linguagens artísticas, como música e literatura – contação de histórias–, o programa visa despertar potencialidades na qualificação das relações humanas.
Comunidades – A associação também promove atividades arte-educativas e culturais em comunidades de baixa renda a fim de contribuir para a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes. Em Paraisópolis, um dos locais mais carentes das capital paulista, o projeto Música em Comunidades é realizado há 10 anos. Em Diadema, o foco é a capacitação de educadores.
"O ambiente de hospital é pesado, dolorido e as pessoas vivem sob tensão. Os arte-educadores vão de leito em leito, sempre com o consentimento do paciente, levando um pouco de alegria. Aos poucos, as pessoas que estão doentes vão se envolvendo, esquecendo as preocupações, a dor, o tratamento e a doença", disse a fundadora e diretora-presidente da Arte Despertar, Regina Vidigal Guarita. Segundo ela, nada é mais importante do que cuidar e valorizar o indivíduo. "E isso não é difícil. É uma responsabilidade nossa. Um simples olhar pode transformar uma angústia em um sorriso”, afirmou Regina.
Para desenvolver o trabalho, a instituição tem uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, pedagogos e arte-educadores que fazem a ponte e criam um vínculo entre o atendido e a arte. Os projetos desenvolvidos nos ambulatórios, brinquedotecas e UTIs de hospitais, além de valorizar e estimular a identidade e facilitar o acesso à arte e à cultura, contribuem para a inclusão sociocultural dos pacientes e seus acompanhantes, colaborando com o processo de recuperação. Em média, o projeto visita os hospitais duas vezes na semana por duas horas.
Atualmente, em São Paulo, o Arte Despertar desenvolve projetos no InCor (Instituto do Coração), Santa Casa de Misericórdia, Hospital Nossa Senhora de Lourdes, Graacc (Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer) e no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). Em Guarulhos, na Grande São Paulo, está presente nos hospitais municipais da Criança e de Urgências. Em Diadema, no ABC, no Hospital e Maternidade São Lucas.
Ainda nos hospitais, a associação desenvolve o projeto Tecnologia Arte Despertar, tendo como público alvo o profissional da área da saúde. Com linguagens artísticas, como música e literatura – contação de histórias–, o programa visa despertar potencialidades na qualificação das relações humanas.
Comunidades – A associação também promove atividades arte-educativas e culturais em comunidades de baixa renda a fim de contribuir para a inclusão sociocultural de crianças e adolescentes. Em Paraisópolis, um dos locais mais carentes das capital paulista, o projeto Música em Comunidades é realizado há 10 anos. Em Diadema, o foco é a capacitação de educadores.
"O ambiente de hospital é pesado, dolorido e as pessoas vivem sob tensão. Os arte-educadores vão de leito em leito, sempre com o consentimento do paciente, levando um pouco de alegria. Aos poucos, as pessoas que estão doentes vão se envolvendo, esquecendo as preocupações, a dor, o tratamento e a doença", disse a fundadora e diretora-presidente da Arte Despertar, Regina Vidigal Guarita. Segundo ela, nada é mais importante do que cuidar e valorizar o indivíduo. "E isso não é difícil. É uma responsabilidade nossa. Um simples olhar pode transformar uma angústia em um sorriso”, afirmou Regina.