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Instituto Meio: criatividade e geração de renda
Por Diário do Comércio   14 de setembro de 2011
Uma ONG no mínimo diferente. É desta maneira que se pode definir o Instituto Meio, criado há seis com foco na geração de renda, que já atendeu mais de 50 comunidades em 21 estados brasileiros, incluindo populações ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Apoiando pelo menos uma etapa da cadeia produtiva, a ONG promove e auxilia na realização de projetos que possibilitem às comunidades viverem por conta própria, utilizando o há de melhor na região, seja na área agrária, no turismo ou no artesanato. Cerca de 1,5 mil pessoas já foram beneficiadas com as ações.
"Não damos o peixe, ensinamos a pescar. Mostramos, ensinamos e acompanhamos a comunidade até que ela consiga gerar renda sozinha, com seus próprios produtos. Assim, não dependerá mais de ninguém para se manter", explicou o designer Lars Diederichsen, um dos fundadores da ONG.
Vocação – Antes de iniciar o projeto em uma comunidade, a equipe do instituto faz um diagnostico para identificar o potencial e a vocação de cada região, que pode ter o artesanato, a produção agrária ou o turismo, por exemplo, como carro chefe.
O passo seguinte é buscar uma base de apoio em uma associação ou cooperativa local. A partir daí, o grupo começa a ser organizado, dividindo responsabilidades e traçando em que área de mercado a comunidade deverá atuar e como darão continuidade ao projeto.
"Muitas vezes, as pessoas envolvidas no projeto não tem formação nenhuma. Apostamos nos cursos de capacitação e os acompanhamos para que eles tenham autonomia no futuro", explica o administrador Eduardo Parente, fundador da ONG.
Cerâmica – Com a comunidade Cerâmica Apiai aconteceu isso. O grupo, formado por mulheres que trabalhavam na lavoura de tomates, tinha dois lados opostos: a técnica para desenvolver os produtos e a dificuldade em gerar renda sozinho. "Hoje elas são proativas, participam de feiras, vendem seus produtos em todo o País. Desenvolveram até embalagens mais resistentes para o transporte do produto", disse Parente. Em média, cada uma das mulheres recebe uma renda mensal de R$ 800.
O instituto procura formar em cinco importantes áreas de atuação. As duas primeiras são o desenvolvimento social comunitário, destinado a projetos de geração de renda em comunidades e o desenvolvimento empresarial, com foco na capacitação de empreendedores individuais.
Depois destes, seguem a responsabilidade social empresarial, com o desenvolvimento do conhecimento na formação de programas de responsabilidade social voltados à geração de renda e empreendedorismo; a inovação tecnológica, com uma equipe especializada na gestão da inovação em pequenas e micro-empresas, inclusive da área rural; e o apoio à comercialização através de mecanismos de mercado que levem os produtos das comunidades e dos empreendedores aos consumidores e lojistas no Brasil e no exterior.
Começo - O Instituto Meio foi criado em 2005 pelo designer Lars Diederichsen e pelo administrador Eduardo Parente. A perspectiva era de unir conhecimentos das duas áreas, agregando valor aos produtos por meio do design e transportando conhecimentos em gestão para grupos produtivos. Lars, que atuava junto a comunidades em Brasília e no norte do País desde 1996, pretendia unir o design, a matéria prima e a mão de obra locais para fazer produtos exclusivos e de qualidade, adequado às exigências do mercado e com renda para a comunidade.
Na mesma época, Eduardo desenvolvia estudos de viabilidade, por meio de planos de negócios e planejamento estratégico, para pequenas empresas. Juntos, criaram o Instituto Meio, aplicando os planos de negócios de Eduardo e a criação de produtos de Lars, com o foco na geração de renda em comunidades. O valor agregado aos produtos, com o design, mudou a forma de perceber os produtos genuinamente brasileiros, tanto pelos consumidores e lojistas como pelas próprias comunidades, que passaram a valorizar suas atividades.
"O produto não é a garantia de uma renda estável para as comunidades. É preciso saber transformar a habilidade em um negócio e esse é um dos principais objetivos do Instituto Meio", afirma Diederichsen. Os projetos duram de 18 a 24 meses, sendo que cada grupo produtivo conta com cerca de 30 integrantes, que acabam envolvendo as famílias das áreas rurais, ampliando os beneficiados para cerca de 120 por projeto.
A ONG atua em três frentes de trabalho: Desenvolvimento Social Comunitário, Desenvolvimento Empresarial e Responsabilidade Social Empresarial. "Não basta olhar somente para o produto, serviço ou processo de forma isolada, inovar deve fazer parte da cultura da empresa em todos os níveis. O Instituto Meio quer levar metodologias e conhecimentos às micro e pequenas empresas e empreendimentos comunitários, com o objetivo de garantir o seu crescimento", disse Parente.
Atuante - O instituto tem uma marca desde o seu lançamento: as novidades. A partir de 2007, a ONG passou a atuar junto ao Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na execução do programa Sebraetec, de consultoria tecnológica, como entidade executora. Em 2008, foi iniciada a venda de produtos por meio de participação em feiras nacionais, como a Craft & Design e a Brazil Promotion.
Um ano depois, instituto passou a vender os produtos criados pelas comunidades por meio da loja virtual e, em 2010, na loja física instalada em São Paulo. No mesmo ano, começou o projeto Eco-negócios, que busca gerar renda em comunidades através da exploração sustentável de recursos naturais. Com tanto trabalho a fazer pelo Brasil foi preciso aumentar a equipe de colaboradores, que nos últimos anos chegou a 200%.
"Nesses cinco anos de trabalho, executamos projetos ambiciosos no Brasil e, agora, nossa meta é levar as metodologias para outros países.
Estamos sempre buscando possibilidades de intercâmbio de conhecimentos na área de tecnologias sociais", disse Diederichsen.
Virtual – Com o intuito de promover os produtos fabricados pelas comunidades, o Instituto Meio criou o Meio Shop, um canal para comercialização da produção das comunidades, focado na venda para brindes institucionais. Entre os produtos artesanais estão brinquedos, jogos, decoração, itens de cozinha e para escritório, moda e acessórios. Também existe a possibilidade de fazer encomendas de produtos.
"Os compradores do Meio Shop tem total segurança, com prazo de entrega e qualidade, visto que apenas trabalhamos com comunidades capacitadas consideradas prontas para este mercado", explicou Parente.
Serviço
Loja virtual no www.institutomeio.org/lojavirtual/
"Não damos o peixe, ensinamos a pescar. Mostramos, ensinamos e acompanhamos a comunidade até que ela consiga gerar renda sozinha, com seus próprios produtos. Assim, não dependerá mais de ninguém para se manter", explicou o designer Lars Diederichsen, um dos fundadores da ONG.
Vocação – Antes de iniciar o projeto em uma comunidade, a equipe do instituto faz um diagnostico para identificar o potencial e a vocação de cada região, que pode ter o artesanato, a produção agrária ou o turismo, por exemplo, como carro chefe.
O passo seguinte é buscar uma base de apoio em uma associação ou cooperativa local. A partir daí, o grupo começa a ser organizado, dividindo responsabilidades e traçando em que área de mercado a comunidade deverá atuar e como darão continuidade ao projeto.
"Muitas vezes, as pessoas envolvidas no projeto não tem formação nenhuma. Apostamos nos cursos de capacitação e os acompanhamos para que eles tenham autonomia no futuro", explica o administrador Eduardo Parente, fundador da ONG.
Cerâmica – Com a comunidade Cerâmica Apiai aconteceu isso. O grupo, formado por mulheres que trabalhavam na lavoura de tomates, tinha dois lados opostos: a técnica para desenvolver os produtos e a dificuldade em gerar renda sozinho. "Hoje elas são proativas, participam de feiras, vendem seus produtos em todo o País. Desenvolveram até embalagens mais resistentes para o transporte do produto", disse Parente. Em média, cada uma das mulheres recebe uma renda mensal de R$ 800.
O instituto procura formar em cinco importantes áreas de atuação. As duas primeiras são o desenvolvimento social comunitário, destinado a projetos de geração de renda em comunidades e o desenvolvimento empresarial, com foco na capacitação de empreendedores individuais.
Depois destes, seguem a responsabilidade social empresarial, com o desenvolvimento do conhecimento na formação de programas de responsabilidade social voltados à geração de renda e empreendedorismo; a inovação tecnológica, com uma equipe especializada na gestão da inovação em pequenas e micro-empresas, inclusive da área rural; e o apoio à comercialização através de mecanismos de mercado que levem os produtos das comunidades e dos empreendedores aos consumidores e lojistas no Brasil e no exterior.
Começo - O Instituto Meio foi criado em 2005 pelo designer Lars Diederichsen e pelo administrador Eduardo Parente. A perspectiva era de unir conhecimentos das duas áreas, agregando valor aos produtos por meio do design e transportando conhecimentos em gestão para grupos produtivos. Lars, que atuava junto a comunidades em Brasília e no norte do País desde 1996, pretendia unir o design, a matéria prima e a mão de obra locais para fazer produtos exclusivos e de qualidade, adequado às exigências do mercado e com renda para a comunidade.
Na mesma época, Eduardo desenvolvia estudos de viabilidade, por meio de planos de negócios e planejamento estratégico, para pequenas empresas. Juntos, criaram o Instituto Meio, aplicando os planos de negócios de Eduardo e a criação de produtos de Lars, com o foco na geração de renda em comunidades. O valor agregado aos produtos, com o design, mudou a forma de perceber os produtos genuinamente brasileiros, tanto pelos consumidores e lojistas como pelas próprias comunidades, que passaram a valorizar suas atividades.
"O produto não é a garantia de uma renda estável para as comunidades. É preciso saber transformar a habilidade em um negócio e esse é um dos principais objetivos do Instituto Meio", afirma Diederichsen. Os projetos duram de 18 a 24 meses, sendo que cada grupo produtivo conta com cerca de 30 integrantes, que acabam envolvendo as famílias das áreas rurais, ampliando os beneficiados para cerca de 120 por projeto.
A ONG atua em três frentes de trabalho: Desenvolvimento Social Comunitário, Desenvolvimento Empresarial e Responsabilidade Social Empresarial. "Não basta olhar somente para o produto, serviço ou processo de forma isolada, inovar deve fazer parte da cultura da empresa em todos os níveis. O Instituto Meio quer levar metodologias e conhecimentos às micro e pequenas empresas e empreendimentos comunitários, com o objetivo de garantir o seu crescimento", disse Parente.
Atuante - O instituto tem uma marca desde o seu lançamento: as novidades. A partir de 2007, a ONG passou a atuar junto ao Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na execução do programa Sebraetec, de consultoria tecnológica, como entidade executora. Em 2008, foi iniciada a venda de produtos por meio de participação em feiras nacionais, como a Craft & Design e a Brazil Promotion.
Um ano depois, instituto passou a vender os produtos criados pelas comunidades por meio da loja virtual e, em 2010, na loja física instalada em São Paulo. No mesmo ano, começou o projeto Eco-negócios, que busca gerar renda em comunidades através da exploração sustentável de recursos naturais. Com tanto trabalho a fazer pelo Brasil foi preciso aumentar a equipe de colaboradores, que nos últimos anos chegou a 200%.
"Nesses cinco anos de trabalho, executamos projetos ambiciosos no Brasil e, agora, nossa meta é levar as metodologias para outros países.
Estamos sempre buscando possibilidades de intercâmbio de conhecimentos na área de tecnologias sociais", disse Diederichsen.
Virtual – Com o intuito de promover os produtos fabricados pelas comunidades, o Instituto Meio criou o Meio Shop, um canal para comercialização da produção das comunidades, focado na venda para brindes institucionais. Entre os produtos artesanais estão brinquedos, jogos, decoração, itens de cozinha e para escritório, moda e acessórios. Também existe a possibilidade de fazer encomendas de produtos.
"Os compradores do Meio Shop tem total segurança, com prazo de entrega e qualidade, visto que apenas trabalhamos com comunidades capacitadas consideradas prontas para este mercado", explicou Parente.
Serviço
Loja virtual no www.institutomeio.org/lojavirtual/