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No mês rosa, ONG luta contra o câncer de mama
Por Diário do Comércio   31 de outubro de 2011
O Pense Rosa, um projeto da ONG Orientavida, tinha como objetivo chegar às mulheres da região do Vale do Paraíba. Mas a campanha cresceu tanto que agora chega também ao município de São Caetano do Sul, na região do ABC paulista. Promovendo ações de combate e prevenção do câncer de mama, esclarecendo dúvidas sobre a doença e incentivando a realização de mamografia, por meio de caminhadas e palestras, o programa já beneficiou milhares de mulheres.
Em 2009, 20 cidades do Vale do Paraíba aderiram à campanha. Foram realizadas 52 palestras para alertar sobre a doença e realizadas 184 mamografias, em parceria com a Scania e o Hospital de Câncer de Barretos. No ano passado, o projeto foi ampliado para 41 cidades. O número de mamografias subiu para 900.
Renda – A campanha, que acontece desde 2009 em todo o Estado de São Paulo, tem a primeira-dama, Lu Alckmin, como madrinha. Além dela, este ano a estilista Isabela Capeto também faz parte e contribuiu no desenvolvimento da camiseta Pense Rosa, um dos produtos que começaram a ser vendidos em junho e que possuem verba revertida para o projeto.
Com o objetivo de gerar trabalho e renda para famílias e comunidades carentes, por meio da confecção e customização das peças (camisetas, lenços e pulseiras da campanha), a ONG dividiu a produção da coleção. As camisetas e lenços foram feitos na própria Orientavida. Já as pulseiras foram produzidas pelos jovens do Clube das Mães do Brasil.
Parte da renda obtida com os produtos da campanha será revertida para palestras de esclarecimento sobre o tema e realização de mamografias em mulheres. Outra parte é destinada para a produção de folhetos explicativos, distribuídos em pedágios para outdoors localizados nas principais rodovias de São Paulo, veiculados até o final de outrubro. Mês este que é conhecido mundialmente como Outubro Rosa e que estimula o movimento popular e empresarial em torno do combate à doença com ações já conhecidas, como a iluminação de monumentos com a cor rosa.
Parcerias - Por meio da comercialização dos seus produtos, a Orientavida mantém, em atividade continuada, aproximadamente 300 artesãs, que passam por capacitação constante, além de realizar palestras sócio-educativas, dar apoio psicossocial, ginástica laboral e auxílio-alimentação. São contempladas mulheres da região do Vale do Paraíba, nas cidades de Aparecida, Arapeí, Guaratinguetá, Lorena e Pindamonhangaba.
As parcerias não pararam por ai. Em 2009, a ONG firmou convênio com a designer Ana Strumpf. Juntas preparam o lançamento, no ano passado, da primeira coleção licenciada pela Walt Disney, com o tema Alice no País das Maravilhas e Zé Carioca.
A linha Alice, com mais de 72 itens exclusivos, teve 18 modelos reeditados em abril deste ano. A coleção foi premiada pela Fashion & Home dos Estados Unidos como Melhor Produto Adulto na linha de decoração de 2010. Foi a primeira vez que a Walt Disney Brasil recebeu essa premiação.
Por apresentar um trabalho delicado, minucioso e de qualidade, a ONG tem lojas famosas como clientes, entre elas a Tok Stok, Artefacto, Trousseau e Trussardi, Mandi & Co., Coisas de Doris, Chic Chic Lab de Criação, Irmãos Campana e Bo.Bô. Fora isso, participa anualmente das feiras Craft Design e Zero a 12.
História - Há 12 anos, com o objetivo de combater a pobreza e a falta de oportunidade dos moradores de Potim, João Benedito Angelieri e Maria Celeste de Castro Chad, à época prefeito e primeira-dama, criaram o Instituto Orientavida. O trabalho começou pequeno, ensinando às mulheres da região bordados em bolsas, e os resultados foram surpreendentes, o que garantiu a continuidade do projeto.
Em 2003, a ONG conseguiu autorização do Museu Maison Du Boutis, com sede na França, para produzir boutis e piquê de Provence, tipos de bordados com técnicas francesas. Foram treinadas 35 bordadeiras que, em 2007, utilizaram seus conhecimentos e habilidade para bordar o enxoval do Papa Bento XVI em sua visita ao Brasil. No mesmo ano, a Orientavida começou a participar de feiras, lançando seus produtos com marca própria. Conseguiu expandir o mercado atendendo lojistas e hoje desenvolve também produtos exclusivos. São mais de mil clientes em todo o Brasil e 15 espalhados por outros países.
Monumentos que mudam de cor
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em dezenas de países. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. O movimento começou nos Estados Unidos, onde vários estados preparavam ações isoladas referente ao câncer de mama, como a realização de mamografias, em outubro.
A primeira iniciativa brasileira do Outubro Rosa foi a iluminação do Mausoléu do Soldado Constitucionalista, o Obelisco do Ibirapuer. No dia 2 de outubro de 2002, quando comemorava-se os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa. A iniciativa foi de um grupo de mulheres, com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos.
Hoje, o Outubro Rosa é lembrado em vários estados. Grandes monumentos paulistanos já mudaram de cor, e até o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Congresso Nacional, já vestiram rosa.
Eu Quero Viver precisa de um milhão de assinaturas
Para que os portadores de mucopolissacaridoses recebam o tratamento necessário para o controle da doença são necessários de R$ 50 a R$ 100 mil mensais ou entrar com um mandato judicial que obrigue o Governo a disponibilizar os medicamentos. Os remédios não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, o Instituto Eu Quero Viver fez uma petição por uma lei que obrigue o Governo a subsidiar o tratamento. Agora é preciso arrecadar um milhão de assinaturas para levar o pedido adiante. .
Até a semana passada, 118 mil pessoas haviam aderido ao abaixo assinado. Para colaborar, basta acessar o site Um gesto simples e que ajudará aproximadamente 600 portadores de mucopolissacaridoses, que necessitam de assistência médica.
A doença – A mucopolissacaridoses é uma doença degenerativa, causada pela deficiência de enzimas nos lisossomos, o que leva ao acumulo de glicosaminoglicanos. Isso pode gerar disfunção no desempenho celular, e na maioria dos casos, efeitos patológicos nas células, tecidos e órgãos. O Instituto Eu Quero Viver tem contribuído na compra das agulhas para as infusões, já que os hospitais não mantêm esse tipo de insumo em estoque. Informações: www.euqueroviver.org.br.
Em 2009, 20 cidades do Vale do Paraíba aderiram à campanha. Foram realizadas 52 palestras para alertar sobre a doença e realizadas 184 mamografias, em parceria com a Scania e o Hospital de Câncer de Barretos. No ano passado, o projeto foi ampliado para 41 cidades. O número de mamografias subiu para 900.
Renda – A campanha, que acontece desde 2009 em todo o Estado de São Paulo, tem a primeira-dama, Lu Alckmin, como madrinha. Além dela, este ano a estilista Isabela Capeto também faz parte e contribuiu no desenvolvimento da camiseta Pense Rosa, um dos produtos que começaram a ser vendidos em junho e que possuem verba revertida para o projeto.
Com o objetivo de gerar trabalho e renda para famílias e comunidades carentes, por meio da confecção e customização das peças (camisetas, lenços e pulseiras da campanha), a ONG dividiu a produção da coleção. As camisetas e lenços foram feitos na própria Orientavida. Já as pulseiras foram produzidas pelos jovens do Clube das Mães do Brasil.
Parte da renda obtida com os produtos da campanha será revertida para palestras de esclarecimento sobre o tema e realização de mamografias em mulheres. Outra parte é destinada para a produção de folhetos explicativos, distribuídos em pedágios para outdoors localizados nas principais rodovias de São Paulo, veiculados até o final de outrubro. Mês este que é conhecido mundialmente como Outubro Rosa e que estimula o movimento popular e empresarial em torno do combate à doença com ações já conhecidas, como a iluminação de monumentos com a cor rosa.
Parcerias - Por meio da comercialização dos seus produtos, a Orientavida mantém, em atividade continuada, aproximadamente 300 artesãs, que passam por capacitação constante, além de realizar palestras sócio-educativas, dar apoio psicossocial, ginástica laboral e auxílio-alimentação. São contempladas mulheres da região do Vale do Paraíba, nas cidades de Aparecida, Arapeí, Guaratinguetá, Lorena e Pindamonhangaba.
As parcerias não pararam por ai. Em 2009, a ONG firmou convênio com a designer Ana Strumpf. Juntas preparam o lançamento, no ano passado, da primeira coleção licenciada pela Walt Disney, com o tema Alice no País das Maravilhas e Zé Carioca.
A linha Alice, com mais de 72 itens exclusivos, teve 18 modelos reeditados em abril deste ano. A coleção foi premiada pela Fashion & Home dos Estados Unidos como Melhor Produto Adulto na linha de decoração de 2010. Foi a primeira vez que a Walt Disney Brasil recebeu essa premiação.
Por apresentar um trabalho delicado, minucioso e de qualidade, a ONG tem lojas famosas como clientes, entre elas a Tok Stok, Artefacto, Trousseau e Trussardi, Mandi & Co., Coisas de Doris, Chic Chic Lab de Criação, Irmãos Campana e Bo.Bô. Fora isso, participa anualmente das feiras Craft Design e Zero a 12.
História - Há 12 anos, com o objetivo de combater a pobreza e a falta de oportunidade dos moradores de Potim, João Benedito Angelieri e Maria Celeste de Castro Chad, à época prefeito e primeira-dama, criaram o Instituto Orientavida. O trabalho começou pequeno, ensinando às mulheres da região bordados em bolsas, e os resultados foram surpreendentes, o que garantiu a continuidade do projeto.
Em 2003, a ONG conseguiu autorização do Museu Maison Du Boutis, com sede na França, para produzir boutis e piquê de Provence, tipos de bordados com técnicas francesas. Foram treinadas 35 bordadeiras que, em 2007, utilizaram seus conhecimentos e habilidade para bordar o enxoval do Papa Bento XVI em sua visita ao Brasil. No mesmo ano, a Orientavida começou a participar de feiras, lançando seus produtos com marca própria. Conseguiu expandir o mercado atendendo lojistas e hoje desenvolve também produtos exclusivos. São mais de mil clientes em todo o Brasil e 15 espalhados por outros países.
Monumentos que mudam de cor
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em dezenas de países. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. O movimento começou nos Estados Unidos, onde vários estados preparavam ações isoladas referente ao câncer de mama, como a realização de mamografias, em outubro.
A primeira iniciativa brasileira do Outubro Rosa foi a iluminação do Mausoléu do Soldado Constitucionalista, o Obelisco do Ibirapuer. No dia 2 de outubro de 2002, quando comemorava-se os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa. A iniciativa foi de um grupo de mulheres, com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos.
Hoje, o Outubro Rosa é lembrado em vários estados. Grandes monumentos paulistanos já mudaram de cor, e até o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Congresso Nacional, já vestiram rosa.
Eu Quero Viver precisa de um milhão de assinaturas
Para que os portadores de mucopolissacaridoses recebam o tratamento necessário para o controle da doença são necessários de R$ 50 a R$ 100 mil mensais ou entrar com um mandato judicial que obrigue o Governo a disponibilizar os medicamentos. Os remédios não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, o Instituto Eu Quero Viver fez uma petição por uma lei que obrigue o Governo a subsidiar o tratamento. Agora é preciso arrecadar um milhão de assinaturas para levar o pedido adiante. .
Até a semana passada, 118 mil pessoas haviam aderido ao abaixo assinado. Para colaborar, basta acessar o site Um gesto simples e que ajudará aproximadamente 600 portadores de mucopolissacaridoses, que necessitam de assistência médica.
A doença – A mucopolissacaridoses é uma doença degenerativa, causada pela deficiência de enzimas nos lisossomos, o que leva ao acumulo de glicosaminoglicanos. Isso pode gerar disfunção no desempenho celular, e na maioria dos casos, efeitos patológicos nas células, tecidos e órgãos. O Instituto Eu Quero Viver tem contribuído na compra das agulhas para as infusões, já que os hospitais não mantêm esse tipo de insumo em estoque. Informações: www.euqueroviver.org.br.