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A inclusão que vira obra de arte
Por Diário do Comércio   18 de janeiro de 2012
O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural lançou o livro Instituto Olga Kos – Uma Visão Inclusiva – arte, cultura e esporte para mostrar, por meio de belas ilustrações e textos, uma parte das obras produzidas durante os quatro anos e meio de realização de oficinas de arte para jovens com Síndrome de Down ou deficiência intelectual. As obras do projeto Pintou a Síndrome do Respeito, módulo Reciclando a Arte e Fotografias, foram realizadas por alunos de instituições como Apae-SP, Alternativa e Casa de Cultura Santo Amaro.
As oficinas de arte acontecem uma vez por semana e têm duas horas de duração. Há sempre um planejamento prévio de cada módulo, que prepara o participante para desenvolver os objetivos artísticos. Os alunos do Olga Kos já tiveram aulas com artistas como Gustavo Rosa, Inácio Rodrigues, Sara Bellz, Marysia Portinari, Eduardo Iglesias e Isabelle Tuchband. Ao término de cada módulo é promovida uma exposição das obras criadas durante as oficinas e é lançado um livro sobre a vida e a arte destes artistas plásticos. A equipe multidisciplinar da cultura conta com um psicólogo, um pedagogo, um artista plástico e um produtor de mídia.
Esporte – Mas não são apenas as oficinas de arte que ocupam o tempo dos jovens atendidos pelo Olga Kos. Depois de dois anos dedicados à cultura, o instituto incluiu também o Karatê–Do e o Taekwondo em suas atividades para jovens com necessidades especiais. As aulas acontecem em instituições parceiras. "Elas atendem o público com Síndrome de Down, deficiência intelectual e também o público sem deficiência", explica Wolf Kos, idealizador do instituto.
No esporte, as aulas acontecem duas vezes por semana e têm uma hora de duração. Há um mestre de karatê e um de taekwondo. A equipe de esporte conta também com um professor principal, três professores assistentes, um psicólogo, um produtor de mídia, um professor de educação física e um médico, que faz avaliações físicas dos participantes.
Os alunos, ao iniciarem os projetos de esporte, passam por uma bateria de exames. Eles mudam de faixa ao final de cada período e fazem apresentações em vários locais, como federações de artes marciais, festivais, eventos internacionais, feiras de esporte e faculdades de educação física, entre outros.
O objetivo é apresentar uma performance comparável a qualquer outra pessoa, que não seja portadora de deficiências, e recebendo o devido respeito como cidadão. "Entre estes alunos, temos 30% das vagas preenchidas por jovens em vulnerabilidade social, para que a inclusão seja mais completa", explica Olga Kos, vice-presidente do instituto.
"Para que tudo funcione como se deve, uma equipe de profissionais se ocupa de todos os detalhes nas apresentações: uniformes, lanches, contratos, exames médicos, parceiras, visitas, divulgação, patrocinadores e eventos. Ou seja, tudo que possa promover a realização, bem como a demonstração de tudo o que vem sendo feito para a inclusão destes jovens", diz Olga Kos. No ano passado, as oficinas de arte atenderam 720 pessoas. Pelas oficinas de esporte passaram 350.
História – A história do nascimento do Instituto Olga Kos difere um pouco da de outras instituições, às vezes motivada por uma perda pessoal. O instituto nasceu como uma forma de agradecimento pela chance de viver novamente. Wolf Kos, empresário e colecionador de obras de arte, passou por uma cirurgia cardíaca, seguida de infecção hospitalar, em 2005.
Depois de sua recuperação, precisamente em março de 2007, decidiu criar o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). O nome tinha como objetivo homenagear a dedicação de sua mulher, Olga Kos, durante o período em que esteve hospitalizado.
Hoje, o Instituto Olga Kos é dirigido pelo casal, que tem o objetivo de contribuir com a educação, a inclusão social, a cultura e a acessibilidade para todas as pessoas com Síndrome de Down ou portadoras de deficiências intelectuais.
Os projetos do Instituto Olga Kos, que acontecem na capital paulista e nos municípios de Guarulhos, na Grande São Paulo, e de Diadema, no ABC pauista, já atenderam mais de mil crianças, mas o desafio maior é levá-lo para outras partes do País. "Nossos projetos poderiam estar em todos os estados do Brasil. Só não estão por falta de patrocínio", explica Wolf Kos.
O empresário acredita que o trabalho realizado pelo Instituto Olga Kos contribui para uma sociedade mais justa e solidária. "Todos, quando convivem e partilham dos mesmos espaços e atividades, conseguem compreender e aceitar os outros, reconhecem as competências dos colegas e suas necessidades, respeitam todas as pessoas, desenvolvem e criam laços de amizade, diminuem a ansiedade, o medo e a insegurança diante das dificuldades", finaliza o idealizador do Instituto.
As oficinas de arte acontecem uma vez por semana e têm duas horas de duração. Há sempre um planejamento prévio de cada módulo, que prepara o participante para desenvolver os objetivos artísticos. Os alunos do Olga Kos já tiveram aulas com artistas como Gustavo Rosa, Inácio Rodrigues, Sara Bellz, Marysia Portinari, Eduardo Iglesias e Isabelle Tuchband. Ao término de cada módulo é promovida uma exposição das obras criadas durante as oficinas e é lançado um livro sobre a vida e a arte destes artistas plásticos. A equipe multidisciplinar da cultura conta com um psicólogo, um pedagogo, um artista plástico e um produtor de mídia.
Esporte – Mas não são apenas as oficinas de arte que ocupam o tempo dos jovens atendidos pelo Olga Kos. Depois de dois anos dedicados à cultura, o instituto incluiu também o Karatê–Do e o Taekwondo em suas atividades para jovens com necessidades especiais. As aulas acontecem em instituições parceiras. "Elas atendem o público com Síndrome de Down, deficiência intelectual e também o público sem deficiência", explica Wolf Kos, idealizador do instituto.
No esporte, as aulas acontecem duas vezes por semana e têm uma hora de duração. Há um mestre de karatê e um de taekwondo. A equipe de esporte conta também com um professor principal, três professores assistentes, um psicólogo, um produtor de mídia, um professor de educação física e um médico, que faz avaliações físicas dos participantes.
Os alunos, ao iniciarem os projetos de esporte, passam por uma bateria de exames. Eles mudam de faixa ao final de cada período e fazem apresentações em vários locais, como federações de artes marciais, festivais, eventos internacionais, feiras de esporte e faculdades de educação física, entre outros.
O objetivo é apresentar uma performance comparável a qualquer outra pessoa, que não seja portadora de deficiências, e recebendo o devido respeito como cidadão. "Entre estes alunos, temos 30% das vagas preenchidas por jovens em vulnerabilidade social, para que a inclusão seja mais completa", explica Olga Kos, vice-presidente do instituto.
"Para que tudo funcione como se deve, uma equipe de profissionais se ocupa de todos os detalhes nas apresentações: uniformes, lanches, contratos, exames médicos, parceiras, visitas, divulgação, patrocinadores e eventos. Ou seja, tudo que possa promover a realização, bem como a demonstração de tudo o que vem sendo feito para a inclusão destes jovens", diz Olga Kos. No ano passado, as oficinas de arte atenderam 720 pessoas. Pelas oficinas de esporte passaram 350.
História – A história do nascimento do Instituto Olga Kos difere um pouco da de outras instituições, às vezes motivada por uma perda pessoal. O instituto nasceu como uma forma de agradecimento pela chance de viver novamente. Wolf Kos, empresário e colecionador de obras de arte, passou por uma cirurgia cardíaca, seguida de infecção hospitalar, em 2005.
Depois de sua recuperação, precisamente em março de 2007, decidiu criar o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). O nome tinha como objetivo homenagear a dedicação de sua mulher, Olga Kos, durante o período em que esteve hospitalizado.
Hoje, o Instituto Olga Kos é dirigido pelo casal, que tem o objetivo de contribuir com a educação, a inclusão social, a cultura e a acessibilidade para todas as pessoas com Síndrome de Down ou portadoras de deficiências intelectuais.
Os projetos do Instituto Olga Kos, que acontecem na capital paulista e nos municípios de Guarulhos, na Grande São Paulo, e de Diadema, no ABC pauista, já atenderam mais de mil crianças, mas o desafio maior é levá-lo para outras partes do País. "Nossos projetos poderiam estar em todos os estados do Brasil. Só não estão por falta de patrocínio", explica Wolf Kos.
O empresário acredita que o trabalho realizado pelo Instituto Olga Kos contribui para uma sociedade mais justa e solidária. "Todos, quando convivem e partilham dos mesmos espaços e atividades, conseguem compreender e aceitar os outros, reconhecem as competências dos colegas e suas necessidades, respeitam todas as pessoas, desenvolvem e criam laços de amizade, diminuem a ansiedade, o medo e a insegurança diante das dificuldades", finaliza o idealizador do Instituto.