Notícias
Aulas de culinária no Bom Prato. E de graça.
Por    17 de outubro de 2012
A doceira Stella Massoneto, de 45 anos, moradora no bairro do Rio Pequeno, na zona oeste paulistana, sempre gostou de cozinhar e sonhava em fazer um curso de gastronomia. Desempregada, viu no projeto piloto Chefs no Bom Prato restaurante mantido pelo Governo do Estado que oferece refeição, suco e sobremesa por R$ 1 da comunidade de Paraisópolis, a oportunidade de aprender mais e realizar seu sonho.
"Estou apaixonada pelo curso. Já vendo os meus kits de brigadeiro de erva cidreira e limão siciliano nas redes sociais, mas sempre tem algo novo para aprender", disse Stella. Segundo ela, o curso é muito melhor do que poderia imaginar. "E olha que já imaginava que seria maravilhoso", afirmou Stella.
Pedro Henrique Rodrigues dos Santos, de 19 anos, morador da Vila Sonia, na zona sul, também está desempregado e pretende seguir uma nova profissão assim que concluir o curso, em dezembro. "Sempre me interessei por gastronomia e estou vendo nas aulas a oportunidade de mudar de vida", disse. Os alunos são estudantes de curso profissionalizante de ajudante de cozinha de outro programa estadual, o Via Rápida para o Emprego.
Parceria A parceria para a realização do projeto Chefs no Bom Prato, entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Associação dos Profissionais de Cozinha (APC Brasil), começou por causa da falta de profissionais há 400 mil vagas não preenchidas nos bares e restaurantes do País, boa parte localizada no Estado de São Paulo e de espaços de qualidade para capacitar os profissionais, como o Centro Paula Souza que tem cozinhas industriais equipadas e selo de qualidade.
"Essa parceria para nós é um marco, porque com ela também se inicia a primeira ação do Programa São Paulo Voluntário do Governo do Estado. A participação voluntária de profissionais nos cursos ministrados no Bom Prato é uma grande motivação para os jovens que buscam uma colocação no mercado de trabalho. Por outro lado, também podemos contribuir para a capacitação profissional que o setor de restaurantes necessita", disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.
Prática - Nas 30 unidades do Bom Prato que receberão os cursos, os alunos terão aulas práticas. A parte teórica será ministrada nas Escolas Técnicas do Estado (Etecs) mais próximas. São cursos que fazem parte do programa Via Rápida Emprego nas áreas de Panificação Artesanal, Manipulação e Higienização de Alimentos, Cozinha Industrial, Ajudante de Cozinha, Chapeiro e Culinária Básica.
Os estudantes recebem material didático, uniforme e subsídio de transporte no valor de R$ 120,00. Desempregados, sem seguro-desemprego ou benefício previdenciário, também têm direito a bolsa-auxílio de R$ 210,00. "Temos um público grande de adultos cerca de 60% com mais de 30 anos e o restante de jovens. É um projeto piloto, mas queremos dar continuidade nos próximos anos", disse o diretor do Programa Bom Prato, Rogério Lessa.
Os chefs e profissionais associados à APC Brasil darão palestras e aulas com dicas práticas sobre o dia a dia da profissão e dividirão sua experiência com os alunos. Aqueles que se destacarem terão a chance de conhecer de perto o funcionamento de um dos restaurantes pilotados por esses profissionais. A primeira turma a receber as aulas dos chefs tem 18 alunos. A capacidade dos cursos é de 30 vagas.
O convênio, em caráter experimental, vai durar três meses. Depois, os resultados serão avaliados e o programa poderá ser estendido para os outros 37 restaurantes da rede Bom Prato. Para mais informações www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/bomprato.
97 milhões de refeições
Desde sua implantação, em dezembro de 2000, até agosto deste ano, a rede de restaurantes Bom Prato já serviu em torno de 97 milhões de refeições, entre café da manhã e almoço, para a população em situação de vulnerabilidade social. O investimento foi de R$ 213 milhões.
Atualmente são 37 unidades, sendo 20 na Capital e 17 no Litoral, Grande São Paulo e Interior, que servem mais de 62,7 mil refeições por dia (entre café da manhã e almoço). Para este ano está prevista a instalação de mais cinco unidades, em Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Rio Claro.
"Estou apaixonada pelo curso. Já vendo os meus kits de brigadeiro de erva cidreira e limão siciliano nas redes sociais, mas sempre tem algo novo para aprender", disse Stella. Segundo ela, o curso é muito melhor do que poderia imaginar. "E olha que já imaginava que seria maravilhoso", afirmou Stella.
Pedro Henrique Rodrigues dos Santos, de 19 anos, morador da Vila Sonia, na zona sul, também está desempregado e pretende seguir uma nova profissão assim que concluir o curso, em dezembro. "Sempre me interessei por gastronomia e estou vendo nas aulas a oportunidade de mudar de vida", disse. Os alunos são estudantes de curso profissionalizante de ajudante de cozinha de outro programa estadual, o Via Rápida para o Emprego.
Parceria A parceria para a realização do projeto Chefs no Bom Prato, entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Associação dos Profissionais de Cozinha (APC Brasil), começou por causa da falta de profissionais há 400 mil vagas não preenchidas nos bares e restaurantes do País, boa parte localizada no Estado de São Paulo e de espaços de qualidade para capacitar os profissionais, como o Centro Paula Souza que tem cozinhas industriais equipadas e selo de qualidade.
"Essa parceria para nós é um marco, porque com ela também se inicia a primeira ação do Programa São Paulo Voluntário do Governo do Estado. A participação voluntária de profissionais nos cursos ministrados no Bom Prato é uma grande motivação para os jovens que buscam uma colocação no mercado de trabalho. Por outro lado, também podemos contribuir para a capacitação profissional que o setor de restaurantes necessita", disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.
Prática - Nas 30 unidades do Bom Prato que receberão os cursos, os alunos terão aulas práticas. A parte teórica será ministrada nas Escolas Técnicas do Estado (Etecs) mais próximas. São cursos que fazem parte do programa Via Rápida Emprego nas áreas de Panificação Artesanal, Manipulação e Higienização de Alimentos, Cozinha Industrial, Ajudante de Cozinha, Chapeiro e Culinária Básica.
Os estudantes recebem material didático, uniforme e subsídio de transporte no valor de R$ 120,00. Desempregados, sem seguro-desemprego ou benefício previdenciário, também têm direito a bolsa-auxílio de R$ 210,00. "Temos um público grande de adultos cerca de 60% com mais de 30 anos e o restante de jovens. É um projeto piloto, mas queremos dar continuidade nos próximos anos", disse o diretor do Programa Bom Prato, Rogério Lessa.
Os chefs e profissionais associados à APC Brasil darão palestras e aulas com dicas práticas sobre o dia a dia da profissão e dividirão sua experiência com os alunos. Aqueles que se destacarem terão a chance de conhecer de perto o funcionamento de um dos restaurantes pilotados por esses profissionais. A primeira turma a receber as aulas dos chefs tem 18 alunos. A capacidade dos cursos é de 30 vagas.
O convênio, em caráter experimental, vai durar três meses. Depois, os resultados serão avaliados e o programa poderá ser estendido para os outros 37 restaurantes da rede Bom Prato. Para mais informações www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/bomprato.
97 milhões de refeições
Desde sua implantação, em dezembro de 2000, até agosto deste ano, a rede de restaurantes Bom Prato já serviu em torno de 97 milhões de refeições, entre café da manhã e almoço, para a população em situação de vulnerabilidade social. O investimento foi de R$ 213 milhões.
Atualmente são 37 unidades, sendo 20 na Capital e 17 no Litoral, Grande São Paulo e Interior, que servem mais de 62,7 mil refeições por dia (entre café da manhã e almoço). Para este ano está prevista a instalação de mais cinco unidades, em Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Rio Claro.