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Exploração sexual e tráfico de crianças tem aumentado no mundo
Por Diário do Nordeste 4 de janeiro de 2002
Os dados apresentados no II Congresso Mundial contra a Exploração Sexual
Comercial, em Yokohama, no Japão, são preocupantes. O evento, que aconteceu
no período de 17 a 20 de dezembro e reuniu representantes de 59 países,
mostrou que, nos últimos cinco anos, a exploração sexual e o tráfico de
crianças e adolescentes aumentou e muito no mundo todo. Os casos de
pedofilia também são alarmantes, via Internet, levantando assim a
necessidade da criação de leis internacionais para o combate e aumento de
pesquisas tecnológicas.
De acordo com Renato Roseno, coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca) e que integrou a delegação brasileira presente ao evento, faz-se necessário que o Governo do Ceará e a Prefeitura Municipal de Fortaleza adotem em suas agendas de políticas públicas a efetivação dos direitos da criança e o enfrentamento contra a violência sexual. Ele reforça que o momento é agora, tendo em vista que entramos no ano eleitoreiro e as políticas públicas para os próximos quatro anos estão sendo desenhadas.
Das experiências apresentadas no Congresso Mundial algumas podem ser aplicadas no Brasil e até mesmo no Ceará. Uma delas, diz respeito à uma empresa aérea alemã, que abraçou a causa. os passageiros que viajam por ela, assistem vídeo educativo, recebem folders e contam com serviços de bagagem, onde a tarjeta também alerta sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Apesar da boa vontade de ONG's que lutam pela causa, Renato Roseno reconhece que tratar o problema no Brasil não é nada fácil. Isto porque, a pobreza é muito grande e enquanto não se criar condições dignas e alternativas econômicas viáveis, a situação continuará se repetindo. Enfrentar a demanda do sexo é outro desafio, já que o número de homens comprando sexo é cada vez maior. O coordenador do Cedeca avalia o quadro como uma questão cultural e civilizatória.
De acordo com Renato Roseno, coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (Cedeca) e que integrou a delegação brasileira presente ao evento, faz-se necessário que o Governo do Ceará e a Prefeitura Municipal de Fortaleza adotem em suas agendas de políticas públicas a efetivação dos direitos da criança e o enfrentamento contra a violência sexual. Ele reforça que o momento é agora, tendo em vista que entramos no ano eleitoreiro e as políticas públicas para os próximos quatro anos estão sendo desenhadas.
Das experiências apresentadas no Congresso Mundial algumas podem ser aplicadas no Brasil e até mesmo no Ceará. Uma delas, diz respeito à uma empresa aérea alemã, que abraçou a causa. os passageiros que viajam por ela, assistem vídeo educativo, recebem folders e contam com serviços de bagagem, onde a tarjeta também alerta sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Apesar da boa vontade de ONG's que lutam pela causa, Renato Roseno reconhece que tratar o problema no Brasil não é nada fácil. Isto porque, a pobreza é muito grande e enquanto não se criar condições dignas e alternativas econômicas viáveis, a situação continuará se repetindo. Enfrentar a demanda do sexo é outro desafio, já que o número de homens comprando sexo é cada vez maior. O coordenador do Cedeca avalia o quadro como uma questão cultural e civilizatória.