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Na luta contra o câncer de mama
Por RITS    8 de janeiro de 2002
O I Encontro Latino-Americano de Educação Comunitária e de Trabalhos
Voluntários em Câncer de Mama, que será realizado este mês, no espaço
Expo-Mart, em São Paulo, vai oferecer três dias de estudos e esclarecimentos
sobre a doença. O encontro é dirigido a voluntários e a todos que queiram
disseminar informações sobre o câncer de mama em sua comunidade. No evento,
que acontece nos dias 21, 22 e 23, também será fundada a Americamama, uma
organização não-governamental que pretende unir todos os países da América
Latina no combate ao câncer.
O encontro será promovido pela UNACCAM-Liberdade - União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama, um grupo de senhoras voluntárias capacitadas em câncer de mama pela Clínica de Ginecologia da USP. O grupo, que atua no estado de São Paulo, é ligado à União Nacional Solidária no Combate ao Câncer de Mama (UNAMAMA). A UNACCAM promove grupos de apoio a mulheres com câncer de mama e realiza cursos de capacitação de voluntários, enfocando a saúde mamária, além de cursos e palestras para a comunidade, ministrados pelos mastologistas da Clínica. "Além de preparar os voluntários, queremos educar as pessoas em geral e acabar com o mito do câncer de mama na nossa sociedade. As mulheres devem saber se têm possibilidade de ter câncer", diz Ermantina Ramos, vice-presidente da UNACCAM-Liberdade.
As voluntárias são preparadas para atender mulheres com câncer de mama, encaminhá-las para grupos de apoio e para responder perguntas sobre quimioterapia, cirurgia, sexualidade e outros temas relacionados ao assunto. Esclarecendo dúvidas, como as relacionadas ao próprio corpo, as voluntárias esperam ajudar as mulheres com câncer de mama a superar todos os obstáculos da doença e a ter uma qualidade de vida melhor. O trabalho é de estímulo para que a mulher se cuide e tenha cada vez mais vontade de viver.
No encontro, o grupo pretende popularizar as suas idéias, divulgar o seu trabalho e, principalmente, desmistificar o câncer de mama. "As mulheres têm muito medo de contar que estão com a doença", diz Ermantina. Esse medo é causado pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da própria sexualidade e a auto-imagem, e, na maioria das vezes, por preconceito do próprio marido. "Muitos homens não querem que outro mexa no seio da sua mulher", diz Ermantina. Além disso, existe uma grande dificuldade dos homens de lidar com a doença de suas companheiras e apoiá-las nessa luta, o que prejudica muito o tratamento. No entanto, as doenças mamárias, quando diagnosticadas precocemente, com a realização de auto-exame e visitas periódicas a um especialista, têm grandes possibilidades de cura, evitando assim muito sofrimento e até a morte da paciente. Segundo dados do INCA, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres no Brasil. Só em 1998, foram registrados 8.044 mortes decorrentes deste tipo de câncer. "O nosso objetivo é que não exista mais nenhuma mulher com câncer de mama", diz Ermantina.
No encontro, serão realizadas palestras com especialistas e representantes de organizações de combate ao câncer de mama, incluindo os representantes do Americamama no Brasil, Uruguai e Argentina. Serão abordados temas sobre a formação da doença, estratégicas de diagnóstico, direitos sociais da mulher com câncer de mama, reabilitação da paciente após a cirurgia, plástica, tratamentos como quimioterapia e laser e, até mesmo, a terapia do riso, para proporcionar à paciente uma recuperação menos sofrida.
Os interessados em participar do encontro devem entrar em contato pelo telefone (11) 3088-4708. Mais informações através do e-mail unaccam.liberdade@globo.com.
O encontro será promovido pela UNACCAM-Liberdade - União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama, um grupo de senhoras voluntárias capacitadas em câncer de mama pela Clínica de Ginecologia da USP. O grupo, que atua no estado de São Paulo, é ligado à União Nacional Solidária no Combate ao Câncer de Mama (UNAMAMA). A UNACCAM promove grupos de apoio a mulheres com câncer de mama e realiza cursos de capacitação de voluntários, enfocando a saúde mamária, além de cursos e palestras para a comunidade, ministrados pelos mastologistas da Clínica. "Além de preparar os voluntários, queremos educar as pessoas em geral e acabar com o mito do câncer de mama na nossa sociedade. As mulheres devem saber se têm possibilidade de ter câncer", diz Ermantina Ramos, vice-presidente da UNACCAM-Liberdade.
As voluntárias são preparadas para atender mulheres com câncer de mama, encaminhá-las para grupos de apoio e para responder perguntas sobre quimioterapia, cirurgia, sexualidade e outros temas relacionados ao assunto. Esclarecendo dúvidas, como as relacionadas ao próprio corpo, as voluntárias esperam ajudar as mulheres com câncer de mama a superar todos os obstáculos da doença e a ter uma qualidade de vida melhor. O trabalho é de estímulo para que a mulher se cuide e tenha cada vez mais vontade de viver.
No encontro, o grupo pretende popularizar as suas idéias, divulgar o seu trabalho e, principalmente, desmistificar o câncer de mama. "As mulheres têm muito medo de contar que estão com a doença", diz Ermantina. Esse medo é causado pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da própria sexualidade e a auto-imagem, e, na maioria das vezes, por preconceito do próprio marido. "Muitos homens não querem que outro mexa no seio da sua mulher", diz Ermantina. Além disso, existe uma grande dificuldade dos homens de lidar com a doença de suas companheiras e apoiá-las nessa luta, o que prejudica muito o tratamento. No entanto, as doenças mamárias, quando diagnosticadas precocemente, com a realização de auto-exame e visitas periódicas a um especialista, têm grandes possibilidades de cura, evitando assim muito sofrimento e até a morte da paciente. Segundo dados do INCA, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres no Brasil. Só em 1998, foram registrados 8.044 mortes decorrentes deste tipo de câncer. "O nosso objetivo é que não exista mais nenhuma mulher com câncer de mama", diz Ermantina.
No encontro, serão realizadas palestras com especialistas e representantes de organizações de combate ao câncer de mama, incluindo os representantes do Americamama no Brasil, Uruguai e Argentina. Serão abordados temas sobre a formação da doença, estratégicas de diagnóstico, direitos sociais da mulher com câncer de mama, reabilitação da paciente após a cirurgia, plástica, tratamentos como quimioterapia e laser e, até mesmo, a terapia do riso, para proporcionar à paciente uma recuperação menos sofrida.
Os interessados em participar do encontro devem entrar em contato pelo telefone (11) 3088-4708. Mais informações através do e-mail unaccam.liberdade@globo.com.