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Curso resulta em 11 projetos sociais
Por Correio da Bahia    9 de janeiro de 2002
A elaboração de 11 projetos sociais por moradores de comunidades carentes de
Salvador e da Ilha de Itaparica foi o resultado do curso empreendedores
sociais, realizado pelo programa Centro Nacional de Formação Comunitária
(Cemafoco), desenvolvido pelos ministérios da Justiça e da Previdência
Social. Os trabalhos serão apresentados na próxima sexta-feira, à tarde, na
sala de projeção da Biblioteca Pública do Estado, numa solenidade que
contará com a presença, entre outras autoridades, do padre Clodoveo Piazza,
secretário estadual do Combate à Pobreza e Desigualdade Social, e de Marília
Rocha, coordenadora dos projetos da Cemafoco nas capitais.
Implantado em setembro passado na Bahia, o Cemafoco é coordenado na Bahia pela Organização do Auxílio Fraterno (OAF) e pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb). A proposta do programa é estimular as comunidades de Salvador e região metropolitana para a promoção da paz e construção de cidadania. Participam dos cursos 120 alunos, com idades entre 17 e 60 anos e moradores do subúrbio ferroviário, dos bairro de Liberdade e Caixa D''Água, além de localidades da Ilha de Itaparica.
Além do curso de empreendedores sociais, os alunos estão tendo a oportunidade de aprender sobre meio ambiente, direitos humanos, Gestão Social e Formação de voluntariado. Em fase de conclusão, os cursos obedecem a carga horária de 40 horas, com exceção do empreendedores sociais que mantém um período de aula num total de 128 horas. Os alunos têm direito a ajuda de custo para transporte e alimentação.
Projetos - Entre os projetos elaborados no curso de empreendedores, estão, por exemplo, o dos moradores do distrito de Gamboa, situado no município de Vera Cruz, na ilha de Itaparica, que propõe a construção de uma praça, através de um mutirão e de recursos da prefeitura local. Alunos da comunidade de Mocambo, também na Ilha de Itaparica, construiu um projeto que prevê a implantação de oficinas para o desenvolvimento de cursos de artesanato para a comunidade onde vivem.
Em Salvador, destacam-se os trabalhos da comunidade de Rio Sena, subúrbio ferroviário, e de Cajazeiras, que serão colocado em prática no próximo sábado, com a realização nos locais, respectivamente, de feiras da informação e da cidadania. De acordo com a psicóloga da OAF, Margarida Almeida, os projetos foram baseados nas experiências trabalhadas em sala de aula, como também nas visitas às comunidades, quando foram levantadas as necessidades e elaborados diagnósticos locais.
"A proposta é resgatar a solidariedade nas relações e fazer com que o cidadão possa ter um papel social dentro da sua comunidade, como também despertar o desejo do trabalho coletivo", explica a psicóloga. Ela destaca o morador como elemento essencial na transformação do meio em que vive, firmando parceria com o poder público. "O morador deve sair da condição de passividade, dando conta dos seus direitos e deveres consigo próprio, a família e a comunidade, construindo a consciência crítica do seu cotidiano", concluiu.
Implantado em setembro passado na Bahia, o Cemafoco é coordenado na Bahia pela Organização do Auxílio Fraterno (OAF) e pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb). A proposta do programa é estimular as comunidades de Salvador e região metropolitana para a promoção da paz e construção de cidadania. Participam dos cursos 120 alunos, com idades entre 17 e 60 anos e moradores do subúrbio ferroviário, dos bairro de Liberdade e Caixa D''Água, além de localidades da Ilha de Itaparica.
Além do curso de empreendedores sociais, os alunos estão tendo a oportunidade de aprender sobre meio ambiente, direitos humanos, Gestão Social e Formação de voluntariado. Em fase de conclusão, os cursos obedecem a carga horária de 40 horas, com exceção do empreendedores sociais que mantém um período de aula num total de 128 horas. Os alunos têm direito a ajuda de custo para transporte e alimentação.
Projetos - Entre os projetos elaborados no curso de empreendedores, estão, por exemplo, o dos moradores do distrito de Gamboa, situado no município de Vera Cruz, na ilha de Itaparica, que propõe a construção de uma praça, através de um mutirão e de recursos da prefeitura local. Alunos da comunidade de Mocambo, também na Ilha de Itaparica, construiu um projeto que prevê a implantação de oficinas para o desenvolvimento de cursos de artesanato para a comunidade onde vivem.
Em Salvador, destacam-se os trabalhos da comunidade de Rio Sena, subúrbio ferroviário, e de Cajazeiras, que serão colocado em prática no próximo sábado, com a realização nos locais, respectivamente, de feiras da informação e da cidadania. De acordo com a psicóloga da OAF, Margarida Almeida, os projetos foram baseados nas experiências trabalhadas em sala de aula, como também nas visitas às comunidades, quando foram levantadas as necessidades e elaborados diagnósticos locais.
"A proposta é resgatar a solidariedade nas relações e fazer com que o cidadão possa ter um papel social dentro da sua comunidade, como também despertar o desejo do trabalho coletivo", explica a psicóloga. Ela destaca o morador como elemento essencial na transformação do meio em que vive, firmando parceria com o poder público. "O morador deve sair da condição de passividade, dando conta dos seus direitos e deveres consigo próprio, a família e a comunidade, construindo a consciência crítica do seu cotidiano", concluiu.