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Cidade de Menores vai abrigar projeto de formação profissional
Por Gazeta de Alagoas 9 de janeiro de 2002
O Complexo Humberto Mendes, antiga Cidade de Menores, será um centro de
referência para ação conjunta das entidades que trabalham com crianças e
adolescentes em Alagoas. A decisão foi definida numa reunião que contou com
participação das Secretarias da Ação Social do Estado e Município, com
diversas Ongs e o Ministério Público.
Também ficou deliberado o lançamento de uma campanha persuadindo as pessoas a não dar esmola. De acordo com as lideranças das entidades governamentais e não-governamentais que participaram das discussões, na própria sede do MP, é um erro agraciar os meninos com moedas porque gera um vício. "É um incentivo para que não saiam das ruas. Sempre haverá adultos usando esses menores porque sabem que pedir dinheiro dá resultado. As crianças não voltam com as mãos vazias", apelou Ana Dayse, secretária de Ação Social de Maceió.
Na ocasião foi apresentado um projeto de utilização do Complexo Humberto Mendes. O secretário Arnóbio Cavalcante explicou que o local tem estrutura para comportar muito mais crianças e disponibilizou o espaço para um projeto aberto, com oficinas profissionalizantes e atividades culturais e educativas a fim envolver os adolescentes em programas favoráveis ao seu desenvolvimento.
O promotor de Justiça Ubirajara Ramos explicou que as entidades terão o compromisso de atrair os meninos e meninas de rua, aqueles que ainda estão fora da assistência das Ongs ou órgãos governamentais, para participar da programação aberta que acontecerá no Complexo Humberto Mendes.
Ele ressaltou que a sociedade deve colaborar com esse trabalho, deixando de dar moedas às crianças. De acordo com o promotor, é muito difícil mudar comportamento e os pais dos menores vão insistir em usá-los para pedir ajuda nas ruas. Por isso é fundamental a colaboração de todos.
Também ficou deliberado o lançamento de uma campanha persuadindo as pessoas a não dar esmola. De acordo com as lideranças das entidades governamentais e não-governamentais que participaram das discussões, na própria sede do MP, é um erro agraciar os meninos com moedas porque gera um vício. "É um incentivo para que não saiam das ruas. Sempre haverá adultos usando esses menores porque sabem que pedir dinheiro dá resultado. As crianças não voltam com as mãos vazias", apelou Ana Dayse, secretária de Ação Social de Maceió.
Na ocasião foi apresentado um projeto de utilização do Complexo Humberto Mendes. O secretário Arnóbio Cavalcante explicou que o local tem estrutura para comportar muito mais crianças e disponibilizou o espaço para um projeto aberto, com oficinas profissionalizantes e atividades culturais e educativas a fim envolver os adolescentes em programas favoráveis ao seu desenvolvimento.
O promotor de Justiça Ubirajara Ramos explicou que as entidades terão o compromisso de atrair os meninos e meninas de rua, aqueles que ainda estão fora da assistência das Ongs ou órgãos governamentais, para participar da programação aberta que acontecerá no Complexo Humberto Mendes.
Ele ressaltou que a sociedade deve colaborar com esse trabalho, deixando de dar moedas às crianças. De acordo com o promotor, é muito difícil mudar comportamento e os pais dos menores vão insistir em usá-los para pedir ajuda nas ruas. Por isso é fundamental a colaboração de todos.