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Em defesa do idoso
Por Folha de Pernambuco 10 de janeiro de 2002
Pode parecer uma coisa simples, mas é de vital importância para milhares de
pessoas que, depois de velhos, pobres ou ricos, são abandonados e até mesmo
esquecidos pelas famílias. Por isso, a implantação na Região Metropolitana
do Recife (RMR) do Disque-Idoso é fundamental. Qualquer cidadão que tiver
uma denúncia de desrespeito ou maltratos contra pessoas da terceira idade,
poderá fazê-la pelo telefone 0800.281 2280, no horário de funcionamento da
Assembléia Legislativa, das 8 às 17h30. A iniciativa integra um projeto da
Comissão de Defesa da Cidadania, que é presidida pelo deputado João Braga
(PV).
Depois de visitar diversos abrigos na RMR, o grupo concluiu que muitos idosos viviam em condições precárias de higiene ou em total abandono, já que muitos deles são negligenciados pelos familiares. No levantamento, constatou-se também a ausência de uma Delegacia do Idoso no Recife. E, ainda, a inexistência de qualquer serviço que pudesse apurar as denúncias, averiguá-las e encaminhá-las aos órgãos responsáveis por cada caso para que, então, as devidas providências sejam tomadas.
Para fazer os atendimentos, a Comissão tem três profissionais, que não só apuram as reclamações, mas também aceitam sugestões e tiram dúvidas. Apesar do pouco tempo de atuação, o Disque-Idoso já recebeu várias denúncias e começou a fazer algumas verificações in loco. Entre os exemplos mais comuns, está o desrespeito da lei por parte de empresas de ônibus, que nem sempre garantem às pessoas de terceira idade o direito do transporte gratuito. O mais absurdo é que, em linhas interestaduais, por exemplo, algumas empresas não permitem que os idosos mostrem a carteira e ingressem no veículo.
Para poder viajar, essas pessoas têm que ir ao terminal rodoviário para pegar um bilhete. Outro caso ilegal e, infelizmente corriqueiro, mas também envolvendo o transporte interestadual, é o limite mínimo de dois idosos por viagem, estabelecido por algumas empresas. Depois de verificar a veracidade de cada denúncia, a Comissão de Defesa da Cidadania elabora um ofício com todos os dados apurados. O último passo é encaminhar o documento ao devido órgão responsável. Agora, é mais um instrumento em defesa do idoso.
Depois de visitar diversos abrigos na RMR, o grupo concluiu que muitos idosos viviam em condições precárias de higiene ou em total abandono, já que muitos deles são negligenciados pelos familiares. No levantamento, constatou-se também a ausência de uma Delegacia do Idoso no Recife. E, ainda, a inexistência de qualquer serviço que pudesse apurar as denúncias, averiguá-las e encaminhá-las aos órgãos responsáveis por cada caso para que, então, as devidas providências sejam tomadas.
Para fazer os atendimentos, a Comissão tem três profissionais, que não só apuram as reclamações, mas também aceitam sugestões e tiram dúvidas. Apesar do pouco tempo de atuação, o Disque-Idoso já recebeu várias denúncias e começou a fazer algumas verificações in loco. Entre os exemplos mais comuns, está o desrespeito da lei por parte de empresas de ônibus, que nem sempre garantem às pessoas de terceira idade o direito do transporte gratuito. O mais absurdo é que, em linhas interestaduais, por exemplo, algumas empresas não permitem que os idosos mostrem a carteira e ingressem no veículo.
Para poder viajar, essas pessoas têm que ir ao terminal rodoviário para pegar um bilhete. Outro caso ilegal e, infelizmente corriqueiro, mas também envolvendo o transporte interestadual, é o limite mínimo de dois idosos por viagem, estabelecido por algumas empresas. Depois de verificar a veracidade de cada denúncia, a Comissão de Defesa da Cidadania elabora um ofício com todos os dados apurados. O último passo é encaminhar o documento ao devido órgão responsável. Agora, é mais um instrumento em defesa do idoso.