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Brasil é recordista em repetência
Por Diário de Pernambuco    7 de fevereiro de 2002
SÃO PAULO - A Unesco (Agência das Nações Unidas para Educação, Cultura e
Ciência) divulgou um estudo mostrando que o Brasil ainda tem de evoluir no
campo educacional, sobretudo no que diz respeito à repetência dos alunos.
O levantamento reúne dados de 19 países latino-americanos coletados entre 1998 e 1999. O Brasil teve o pior desempenho em repetência no nível básico e no secundário.
Segundo a Unesco, a taxa de repetência era de 24% no nível básico e de 18% no secundário. Nos dois casos, o Brasil é o recordista do subcontinente. Na educação básica, a Guatemala é a 2ª colocada, com uma taxa de 15%.
No ensino secundário, o País está à frente da Argentina, Costa Rica e Venezuela, todos com menos de 10% de reprovação em média.
Esses dados não diferem muito das estatísticas mais recentes divulgadas pelo Ministério da Educação. A taxa de repetência de 2000 - que usa dados de 1999 - é de 21,6% no nível fundamental e de 18,6% no médio.
Na avaliação da Unesco, a reprovação gera uma série de prejuízos não só financeiros, mas sobretudo educacionais, pois indica que existem problemas de qualidade, já que as crianças e jovens não estão aprendendo o quanto deveriam.
"O Brasil melhorou muito, mas agora o problema da qualidade começa a vir à tona. Aqui e em toda a América Latina", comenta a coordenadora de Educação da Unesco-Brasil, Dulce Borges.
O levantamento reúne dados de 19 países latino-americanos coletados entre 1998 e 1999. O Brasil teve o pior desempenho em repetência no nível básico e no secundário.
Segundo a Unesco, a taxa de repetência era de 24% no nível básico e de 18% no secundário. Nos dois casos, o Brasil é o recordista do subcontinente. Na educação básica, a Guatemala é a 2ª colocada, com uma taxa de 15%.
No ensino secundário, o País está à frente da Argentina, Costa Rica e Venezuela, todos com menos de 10% de reprovação em média.
Esses dados não diferem muito das estatísticas mais recentes divulgadas pelo Ministério da Educação. A taxa de repetência de 2000 - que usa dados de 1999 - é de 21,6% no nível fundamental e de 18,6% no médio.
Na avaliação da Unesco, a reprovação gera uma série de prejuízos não só financeiros, mas sobretudo educacionais, pois indica que existem problemas de qualidade, já que as crianças e jovens não estão aprendendo o quanto deveriam.
"O Brasil melhorou muito, mas agora o problema da qualidade começa a vir à tona. Aqui e em toda a América Latina", comenta a coordenadora de Educação da Unesco-Brasil, Dulce Borges.