NotÃcias
As Origens da Palavra "Empreendedor" (2ª Parte)
Por Academia de Desenvolvimento Social    19 de fevereiro de 2002
No vocabulário comum, ser um empreendedor é associado com a criação de um
negócio, mas essa é uma forma pobre de se aplicar tal termo, que possui uma
rica história e um significado muito mais significante. O termo
"empreendedor" surgiu na economia francesa por volta dos séculos XVII e
XVIII. Em francês, significa aquele se compromete com um trabalho ou uma
atividade especÃfica e significante. Mais especificamente, veio para ser
usado para identificar indivÃduos ousados que estimulavam o progresso
econômico buscando novas e melhores formas de fazer as coisas. O economista
francês mais comumente reconhecido por dar a tal expressão esse significado
particular é Jean Baptiste Say. Escrevendo na virada do século XIX, ele o
emprega neste sentido, "O empreendedor move recursos econômicos de uma área
de baixa para uma área de maior produtividade e grande retorno".
Empreendedores geram valor.
No século XX, o economista mais proximamente associado ao termo foi Joseph Schumpeter. Ele descreveu os empreendedores como os inovadores que dirigem o processo "criativo-destrutivo" do capitalismo. Em suas palavras, "a função do empreendedor é reformar ou revolucionar o modelo de produção." Eles podem fazer isso de diferentes maneiras: "explorando uma invenção ou, mais genericamente, uma possibilidade tecnológica ainda não testada para produzir novas mercadorias, ou uma antiga já existente de uma nova maneira; criando uma nova fonte de suprimento de materiais ou uma nova forma de escoamento de produtos; reorganizando uma indústria e assim por diante." Os empreendedores de Schumpeter são os agentes de mudança na economia. Servindo novos mercados ou criando novos meios para fazer as coisas, ele movem a economia para frente.
É verdade que muitos dos empreendedores que Say e Schumpeter têm em mente servem a suas função iniciando novos negócios com fins de lucro, mas iniciar um negócio não é a essência do empreendedorismo. Embora outros economistas possam ter usado o termo com diversas matizes, a tradição de Say e Schumpeter que identifica os empreendedores como os catalisadores e inovadores por trás do progresso econômico serviu de base para o uso contemporâneo deste conceito.
No século XX, o economista mais proximamente associado ao termo foi Joseph Schumpeter. Ele descreveu os empreendedores como os inovadores que dirigem o processo "criativo-destrutivo" do capitalismo. Em suas palavras, "a função do empreendedor é reformar ou revolucionar o modelo de produção." Eles podem fazer isso de diferentes maneiras: "explorando uma invenção ou, mais genericamente, uma possibilidade tecnológica ainda não testada para produzir novas mercadorias, ou uma antiga já existente de uma nova maneira; criando uma nova fonte de suprimento de materiais ou uma nova forma de escoamento de produtos; reorganizando uma indústria e assim por diante." Os empreendedores de Schumpeter são os agentes de mudança na economia. Servindo novos mercados ou criando novos meios para fazer as coisas, ele movem a economia para frente.
É verdade que muitos dos empreendedores que Say e Schumpeter têm em mente servem a suas função iniciando novos negócios com fins de lucro, mas iniciar um negócio não é a essência do empreendedorismo. Embora outros economistas possam ter usado o termo com diversas matizes, a tradição de Say e Schumpeter que identifica os empreendedores como os catalisadores e inovadores por trás do progresso econômico serviu de base para o uso contemporâneo deste conceito.