NotÃcias
Teorias Atuais de Empreendedorismo (3ª Parte)
Por Academia de Desenvolvimento Social    19 de fevereiro de 2002
Escritores contemporâneos em gestão e administração têm apresentado uma
vasta série de teorias do empreendedorismo. Muitos dos principais pensadores
continuam creditando a tradição Say e Schumpeter enquanto oferecem variações
sobre o tema. Por exemplo, na sua tentativa em pegar o que é especial sobre
os empreendedores, Peter Drucker começa com a definição de Say, mas a amplia
para focá-la em oportunidades. Drucker não vê os empreendedores causando
mudanças, mas vê-los explorando as oportunidades que as mudanças criam (na
tecnologia, na preferência dos consumidores, nas normas sociais etc.). "Isso
define empreendedor e empreendedorismo - o empreendedor sempre busca a
mudança, a responde e a explora como uma oportunidade", diz Drucker. A noção
de "oportunidade" veio para se tornar centro de muitas das definições atuais
de empreendedorismo. É o modo como os teóricos em gestão da atualidade
capturam as noções de Say de mover os recursos econômicos para áreas de
grande retorno. Neste sentido uma oportunidade, presumidamente, significa
uma oportunidade de criar valor. Os empreendedores têm a mente programada de
tal forma que vêm mais as possibilidades do que os problemas criados pelas
mudanças.
Para Drucker, iniciar um negócio não é nem necessário nem suficiente para o empreendedorismo. Ele comenta explicitamente que "nem todo novo pequeno negócio é empreendedor ou representa o empreendedorismo." Ele cita o exemplo de um casal "que abre uma outra loja delicatessen ou um outro restaurante mexicano num subúrbio americano" como um caso em questão. Não há nada especialmente inovador ou voltado para gerar mudanças nisso. O mesmo seria verdade para novas organizações sem fins lucrativos. Nem toda nova organização seria empreendedora. Drucker também deixa claro que o empreendedorismo não requer sempre uma finalidade de lucro. No inÃcio do seu livro sobre Inovação e Empreendedorismo, Drucker asserts, "Nenhum melhor texto sobre a História do Empreendedorismo poderia ser encontrado antes da criação da universidade moderna, e especialmente da universidade moderna americana." Ele então explica que grande inovação foi essa no seu tempo. No final do livro, ele dedica um capÃtulo para o empreendedorismo em instituições que prestam serviços públicos.
Howard Stevenson, um dos principais teóricos do empreendedorismo na Escola de Administração de Harvard (Harvard Business School), baseado em pesquisas por ele conduzidas para determinar o que distingue gestão empreendedora das formas mais comuns de gestão "administrativa", adicionou um elemento de engenhosidade na definição de empreendedorismo orientada pela oportunidade. Após ter identificado várias dimensões de diferenças, ele sugere definir o coração da gestão empreendedora como "a perseguição da oportunidade sem considerar os recursos normalmente controlados." Ele descobriu que os empreendedores não somente vêem e perseguem as oportunidades que iludem os gerentes administrativos; empreendedores não permitem que seus próprios talentos iniciais limitem suas opções. Usando uma metáfora de Elizabeth Barrett Browning, seu alcance excede o alcance de suas garras. Empreendedores mobilizam os recursos dos outros para alcançar objetivos empreendedores. Administradores permitem que seus recursos existentes e a descrição das suas tarefas restrinjam suas visões e ações. Uma vez mais temos uma definição de empreendedorismo que não é limitada a abertura de negócios.
Para Drucker, iniciar um negócio não é nem necessário nem suficiente para o empreendedorismo. Ele comenta explicitamente que "nem todo novo pequeno negócio é empreendedor ou representa o empreendedorismo." Ele cita o exemplo de um casal "que abre uma outra loja delicatessen ou um outro restaurante mexicano num subúrbio americano" como um caso em questão. Não há nada especialmente inovador ou voltado para gerar mudanças nisso. O mesmo seria verdade para novas organizações sem fins lucrativos. Nem toda nova organização seria empreendedora. Drucker também deixa claro que o empreendedorismo não requer sempre uma finalidade de lucro. No inÃcio do seu livro sobre Inovação e Empreendedorismo, Drucker asserts, "Nenhum melhor texto sobre a História do Empreendedorismo poderia ser encontrado antes da criação da universidade moderna, e especialmente da universidade moderna americana." Ele então explica que grande inovação foi essa no seu tempo. No final do livro, ele dedica um capÃtulo para o empreendedorismo em instituições que prestam serviços públicos.
Howard Stevenson, um dos principais teóricos do empreendedorismo na Escola de Administração de Harvard (Harvard Business School), baseado em pesquisas por ele conduzidas para determinar o que distingue gestão empreendedora das formas mais comuns de gestão "administrativa", adicionou um elemento de engenhosidade na definição de empreendedorismo orientada pela oportunidade. Após ter identificado várias dimensões de diferenças, ele sugere definir o coração da gestão empreendedora como "a perseguição da oportunidade sem considerar os recursos normalmente controlados." Ele descobriu que os empreendedores não somente vêem e perseguem as oportunidades que iludem os gerentes administrativos; empreendedores não permitem que seus próprios talentos iniciais limitem suas opções. Usando uma metáfora de Elizabeth Barrett Browning, seu alcance excede o alcance de suas garras. Empreendedores mobilizam os recursos dos outros para alcançar objetivos empreendedores. Administradores permitem que seus recursos existentes e a descrição das suas tarefas restrinjam suas visões e ações. Uma vez mais temos uma definição de empreendedorismo que não é limitada a abertura de negócios.