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Estudantes desenvolvem projeto em comunidade carente
"A maioria da população sofre com as restrições ambientais. E não tem qualquer compensação, porque vive no entorno das reservas", diz o diretor de meio ambiente de Itariri, Pablo Dib, que está animado com a possibilidade de surgirem projetos para a região.
Segundo ele, normalmente a sociedade se preocupa apenas com a população que vive dentro das reservas. Em um povoado de Itariri, conhecido como Ana Dias, há 13.580 pessoas morando ao lado da Estação Ecológica da Juréia e do Parque Estadual da Serra do Mar que vivem do cultivo da banana.
Os adolescentes vão visitar o local pelo menos quatro vezes neste ano e podem fazer propostas desde como estimular o ecoturismo na região até um melhor planejamento urbano. "Escolhemos esse lugar porque é uma região de contraste humano e ambiental muito grande", diz a diretora-geral do Magno, Myriam Tricate.
Em Itariri, que fica perto de Peruíbe, há caiçaras, índios e agricultores vivendo em uma área da mata atlântica. "É um trabalho que passa por todas as disciplinas." O Magno já promove há cinco anos projetos de conclusão da 8ª série. Em 2001, os alunos desenvolveram trabalhos de voluntariado.
Para o projeto de Itariri, o colégio conta com o apoio de uma organização não-governamental (ONG) ambiental, a 1420 Foundation, ligada à Universidade de Harvard. A entidade contribui financeiramente com o projeto, o que vai ajudar na criação de um CD-ROM com vídeo, fotos e os trabalhos finais dos alunos. A ONG pretende distribuir o CD-ROM, que será bilingüe, nos Estados Unidos.