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Alckmin faz blitz social em favela
A Favela Pantanal, na divisa de São Paulo com Diadema, foi alvo de outra blitz ontem.
Diferente das anteriores, quando policiais procuravam os responsáveis pelo seqüestro e morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, a operação foi denominada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin, de “blitz social”.
Ele estava acompanhado pela primeira-dama Lu Alckmin e por pelo menos seis secretários de Governo.
“A polícia foi muito bem recebida pela população quando foi feita uma grande blitz aqui. Agora, vamos fazer uma blitz social, que envolve as secretarias, a polícia e o fundo de solidariedade, que desenvolve projetos para gerar emprego e renda, como as padarias artesanais”, disse o governador, que é pré-candidato do PSDB ao Governo do estado.
Líderes comunitários e moradores da favela reuniram-se com as autoridades e o comandante da PM, coronel Rui César Melo, para discutir ações emergenciais que melhorem a qualidade de vida dos mais de 100 mil moradores da área.
A líder comunitária Maria de Lourdes Cordeiro, a “Lurdinha”, disse que o encontro foi positivo porque foram definidas ações que ajudem os moradores. Entre elas, o cadastramento de famílias para o Programa Renda Cidadã, que destina uma complementação temporária de dinheiro a famílias carentes.
Além disso, o governador prometeu a construção de cinco quadras poliesportivas, em área cedida pela Empresa Metropolitana de Água e Esgoto (Emae) na região conhecida por Sete Campos, e a implantação dos projetos Bandas e Casa de Juventude. Na área da Justiça, ficou acertado um mutirão para regularizar documentos dos moradores e prestação de serviço de auxílio judicial.