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Liminar devolve certificado de filantropia ao Sírio
O Sírio Libanês teve o certificado cassado pelo Conselho Nacional de Assistência Social CNAS) por não atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo decreto 2.536, de 1998, é necessário que a instituição reserve 60% de sua capacidade instalada ao SUS.
Na Justiça, o hospital alegou que o decreto é inconstitucional por estabelecer percentuais e que seu certificado de filantropia é anterior a esse decreto.
Antônio Brito, presidente do CNAS, disse ontem que o governo vai recorrer. 'O decreto está aí e precisa ser cumprido', disse. A direção do hospital, por sua vez, afirmou que sua 'vocação' filantrópica não é atender pelo SUS, mas prestar serviços gratuitos à população carente.No mês passado, quando o faturamento do Sírio foi de R$ 16,7 milhões, os atendimentos gratuitos somaram R$ 2,3 milhões, segundo a instituição.
Brito disse que o impasse só vai se resolver com um novo decreto presidencial que estabeleça formas de negociação entre gestor e os hospitais e que defina mecanismos para controlar as ações de filantropia.