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40 milhões de crianças sem escola
Por O Povo 15 de abril de 2002
Cerca de 40 milhões de crianças não cursaram a escola primária em 1998 nos
países da África Subsaariana, e apenas uma pequena parcela das que foram à
escola conseguiu adquirir um nível básico de conhecimento, informou ontem,
em Paris, a Unesco.
Segundo o último relatório sobre a África Subsaariana publicado pelo Instituto de Estatísticas da Unesco, 60% das 38 milhões de crianças que não freqüentaram a escola primária em 1998-1999 na região viviam no Centro e Oeste da África.
Apenas quatro milhões de crianças (uma em cada dez) tiveram acesso à educação pré-escolar nesse mesmo período, apesar de a situação variar de um país para outro.
A Unesco registrou uma média de 17 por cento de alunos repetentes, considerada pela organização como ''relativamente alta''.
Dos 49 países estudados, 62% das crianças inscritas no ensino pré-escolar viviam na região Leste e na África do Sul, e oito em cada dez estudavam em centros particulares.
A situação varia consideravelmente em cada país, pois enquanto 93 por cento das crianças das Ilhas Maurício estavam matriculadas em 1998, na Nigéria esse número foi de apenas 26 por cento.
Quanto ao ensino médio, a Unesco destacou que ''não está generalizado'' na região, e que a escolarização tardia e os elevados índices de repetência fazem com que em muitos países a maioria das crianças que deveriam estar, pela idade, no curso médio estejam cursando o primário.
Salvo exceções como Botsuana, Lesoto e Namíbia, há em geral mais meninos que meninas matriculados em escolas de ensino médio africanas, e em países como Benin, Chade, Guiné-Bissau e Togo, o número de meninos dobra em relação ao das meninas.
Quanto ao ensino superior, a Unesco lembrou que ''continua sendo marginalizado'', pois apenas cerca de um milhão e meio de estudantes estão matriculados, apesar de todos os países da região contarem com pelo menos uma universidade, exceto Santa Helena, São Tomé e Príncipe e as ilhas Seychelles.
Segundo o último relatório sobre a África Subsaariana publicado pelo Instituto de Estatísticas da Unesco, 60% das 38 milhões de crianças que não freqüentaram a escola primária em 1998-1999 na região viviam no Centro e Oeste da África.
Apenas quatro milhões de crianças (uma em cada dez) tiveram acesso à educação pré-escolar nesse mesmo período, apesar de a situação variar de um país para outro.
A Unesco registrou uma média de 17 por cento de alunos repetentes, considerada pela organização como ''relativamente alta''.
Dos 49 países estudados, 62% das crianças inscritas no ensino pré-escolar viviam na região Leste e na África do Sul, e oito em cada dez estudavam em centros particulares.
A situação varia consideravelmente em cada país, pois enquanto 93 por cento das crianças das Ilhas Maurício estavam matriculadas em 1998, na Nigéria esse número foi de apenas 26 por cento.
Quanto ao ensino médio, a Unesco destacou que ''não está generalizado'' na região, e que a escolarização tardia e os elevados índices de repetência fazem com que em muitos países a maioria das crianças que deveriam estar, pela idade, no curso médio estejam cursando o primário.
Salvo exceções como Botsuana, Lesoto e Namíbia, há em geral mais meninos que meninas matriculados em escolas de ensino médio africanas, e em países como Benin, Chade, Guiné-Bissau e Togo, o número de meninos dobra em relação ao das meninas.
Quanto ao ensino superior, a Unesco lembrou que ''continua sendo marginalizado'', pois apenas cerca de um milhão e meio de estudantes estão matriculados, apesar de todos os países da região contarem com pelo menos uma universidade, exceto Santa Helena, São Tomé e Príncipe e as ilhas Seychelles.