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Meio ambiente na cabeca
Por Revista Consumidor Moderno    17 de abril de 2002
Empresas fazem parcerias com secretarias de educacao para implementar acoes
voltadas à conscientizacao ambiental
Nos últimos anos, a consciência ecológica ficou bem mais aguçada. Hoje, uma empresa cuja produção não leve em conta a responsabilidade ambiental está com seus dias contados. Esse é um dos motivos que têm levado as organizações a promoverem programas de educação relacionados à natureza, somado ao objetivo de despertar nas crianças e jovens o interesse pela preservação do meio ambiente.
Para levar adiante seus projetos, as empresas buscam parcerias com o poder público, notadamente secretarias de educação dos municípios onde o programa será aplicado - na maioria das vezes nas comunidades próximas onde o negócio está inserido, o que contribui para o estabelecimento de uma relação de "boa vizinhança" e para amenizar o relacionamento em momentos delicados, como no caso de um vazamento numa fábrica. Embora a proximidade não diminua o impacto ambiental ou o perigo de uma contaminação, abre um espaço saudável para o diálogo entre a população e a companhia.
A pesquisa "Bondade ou Interesse: Como e Por que as Empresas Atuam no Social?", divulgada em dezembro de 2001 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a maioria das companhias (80%) marca sua atuação social pelo atendimento à vizinhança. Segundo o levantamento, entre os fatores que levam as companhias a investir na área próxima às suas instalações estão conhecimento dos problemas da comunidade (51%), atendimento a reclamações e de- mandas locais (33%), facilidade no atendimento e no acompanhamento (24%), e compensação a eventuais impactos gerados pela ação da empresa (15%).
Da infância à terceira idade
Uma das muitas empresas que contribuem para a educação ambiental é a Alcan, fabricante mundial de alumínio. Um de seus programas, batizado "A Sociedade do Amanhã", é destinado a alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental e aplicado em escolas públicas e privadas nas cidades de Pindamonhangaba (SP), Ouro Preto (MG) e Candeias (BA), onde a companhia mantém operações. Alu- nos e professores recebem da Alcan o material que será utilizado em sala de aula durante os quatro anos. O livro para os estudantes da 1ª série, por exemplo, traz informações gerais sobre a importância da preservação ambiental, enquanto os alunos do 3º ano terão noções de gestão empresarial com ênfase em meio ambiente, tratando de temas como reciclagem. Antes de iniciar o trabalho com os alunos, os professores de todas as disciplinas são treinados e inserem o assunto ecologia nas aulas que permitem alusão ao tema.
Ao final do programa, os participantes recebem o certificado "Dr. Mirim em Ecologia". Hoje, 155 escolas, 650 professores e 20 mil estudantes participam do projeto, que já formou nove mil alunos e recebe 120 mil dólares por ano da Alcan. O projeto também é aplicado na sede da empresa, no Canadá, e foi trazido para o Brasil em 1996. Segundo Eunice Tomaidis de Lima, assessora de relações externas e comunicação da Alcan, o programa foi inserido no País como uma forma da subsidiária brasileira contribuir para a melhoria do meio ambiente e da educação. "Queremos formar cidadãos conscientes, críticos, para que sejam multiplicadores desse conhecimento, ajudando a preservação ambiental", diz.
Nos mesmos moldes está o "Química e Natureza", desenvolvido pela Solvay Indupa, indústria química localizada na região do Grande ABC pau- lista que produz, entre outros, o PVC (policloreto de vinila, utilizado, por exemplo, na fabricação de garrafas plásticas e bolsas de sangue). O programa, no qual a empresa investe 60 mil reais ao ano, é aplicado desde 1996 a alunos do ensino fundamental e médio nas escolas da região. De acordo com Edison Carlos, gerente de relações institucionais e comunicação da Solvay Indupa, o programa tem atingido seu objetivo: mostrar que a atividade industrial é totalmente compatível com a proteção ambiental, "e que a indústria química é essencial à vida moderna, seja por seus produtos ou pelos empregos gerados". Até o final de 2001 passaram pelo programa 18 mil alunos. O "Química e Natureza" é dividido em três fases: na primeira, voltada para alunos de 2ª a 4ª série, os estudantes recebem, em períodos dife- rentes, três gibis que contam a história de dois personagens envolvidos em questões ambientais. Da etapa seguinte participam estudantes de 6ª e 7ª série, que recebem o álbum de figurinhas "Nossa Natureza, Nossa Região", com informações sobre recursos hídricos, fauna e flora local, o emprego dos produtos da empresa no dia-a-dia e suas ações voltadas à proteção ambiental. Na última fase, destinada ao ensino médio, é distribuído um fichário que aborda questões ambientais. As escolas estaduais e municipais de Rio Grande da Serra e Paranapiacaba passaram pelas três etapas nos primeiros anos de existência do programa e em 2002 as instituições de Ribeirão Pires estão passando pela terceira fase.
Como aprendizado não tem idade, no ano passado a empresa também participou do projeto "Melhor Idade e Meio Ambiente", voltado para grupos de terceira idade de Ribeirão Pires e realizado em parceria com a prefeitura local e o Instituto Acqua (ONG que atua na região). Segundo Edison Carlos, a idéia do projeto surgiu pelo fato dessas pessoas terem uma participação cada vez mais importante na comunidade. "Muitas famílias são sustentadas por aposentados e esses acabam tendo uma forte liderança, até no campo legisla- tivo", avalia. "Mas percebemos que nossas atividades sociais não atingiam essa faixa etária." Segundo ele, a empresa pretende esten- der o programa a outros grupos da região.
Contato direto com a natureza
Levar os jovens de 5ª a 8ª série para passar meio dia em contato direto com a natureza, recebendo informações sobre fauna, flora, o clima, o solo, e a interação das florestas nativas e exóticas (eucaliptos que são plantados para a produção de celulose e a cada sete anos são cortados e levados para a fábrica de celulose e papel). Assim é o programa "Conhecer para Pre- servar" promovido pela Ripasa, fabricante de papel e celulose, que promove visitas de escolas nas regiões onde estão localizados seus dois maiores parques florestais, no interior paulista. Um deles é na Fazenda Fortaleza, localizada em Araraquara, onde o programa teve início em 1987. No parque florestal, foi implantada a "Trilha Interpretativa da Natureza", que reúne 150 animais silvestres de 25 espécies, todos registrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), muitos deles ameaçados de extinção. Para chegar aos animais, os visitantes percorrem dois quilômetros em meio à floresta nativa. "Os temas tratados durante a visita fazem parte do currículo escolar e complementam a teoria aprendida em sala de aula", diz Richard Respondovesk, engenheiro florestal responsável pela Fazenda Fortaleza. "Funciona como um laboratório prático." A outra trilha foi criada em 1998 na Fazenda Ibiti, no município de Itararé (SP), e tem 1.100 metros de extensão, entre 3,4 mil hectares de matas nativas e duas bacias hidrográficas.
Para divulgar o programa junto às escolas, a Ripasa promove todo início de ano, junto com a secretaria de educação, um workshop para treinar os professores e a partir daí começam a agendar as visitas. Para as escolas estaduais e municipais, a empresa oferece o transporte aos alunos. Até hoje, mais de 40 mil pessoas, entre crianças e professores, passaram pelo programa. Por ano, a Ripasa investe 500 mil reais nos programas ambientais. "Esses projetos mostram que a Ripasa, além de produzir, tem o cuidado e o respeito ao meio ambiente. É a melhor forma de conscientizar a população", acredita Respondovesk.
WWF-Brasil na Chapada dos Veadeiros
O empenho da Alcan na área ambiental não se limita ao "A Sociedade do Amanhã". No final de janeiro, a empresa renovou o acordo assinado no ano passado com o WWF-Brasil - organização não-governamental com sede na Suíça que tem por missão conservar a natureza - para a formação de educadores ambientais na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, decretado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. "Partimos do princípio de que um parque não tem de ser cercado. Trabalhamos com professores e passamos às lideranças locais (como padres, donos de restaurante e locutores de rádio) a tarefa de disseminar a importância de preservação da área", explica Irineu Tamaio, coordenador de educação ambiental do WWF. Muitos dos líderes eram antigos mineradores que hoje conduzem os visitantes pelo parque.
Nesse acordo, a Alcan repassa ao WWF-Brasil 25 mil dólares. Até agora, com a realização de oficinas de sensibilização em educação ambiental, foram capacitados 25 educadores multiplicadores e lideranças comunitárias dos quatro municípios que cercam o parque, Alto Paraíso, Colina, Cavalcante e Teresina, envolvendo cerca de três mil alunos do ensino fundamental. "Hoje já se discute a temática ambiental dentro da sala de aula", conta Tamaio. Em 2002, mais duas cidades da região serão envolvidas no projeto, Nova Roma e São João da Aliança. Além disso, os 25 agentes multiplicadores formarão mais 180 na região e a ONG realizará mais seis oficinas de capacitação e aperfeiçoamento, além de visitas, monitoramento e avaliação do programa nos municípios envolvidos, com a previsão de atingir 3,5 mil alunos. Com o novo acordo está previsto também a elaboração de uma publicação que registra a experiência e a metodologia utilizada nas oficinas e será disponibilizado para as secretarias estaduais de educação e para o MEC (Ministério de Educação e Cultura) para disseminar ainda mais os conceitos e as experiências voltadas à conservação ambiental. O projeto todo da Chapada dos Veadeiros custou um milhão de dólares e grande parte dos recursos veio do WWF mundial.
Nos últimos anos, a consciência ecológica ficou bem mais aguçada. Hoje, uma empresa cuja produção não leve em conta a responsabilidade ambiental está com seus dias contados. Esse é um dos motivos que têm levado as organizações a promoverem programas de educação relacionados à natureza, somado ao objetivo de despertar nas crianças e jovens o interesse pela preservação do meio ambiente.
Para levar adiante seus projetos, as empresas buscam parcerias com o poder público, notadamente secretarias de educação dos municípios onde o programa será aplicado - na maioria das vezes nas comunidades próximas onde o negócio está inserido, o que contribui para o estabelecimento de uma relação de "boa vizinhança" e para amenizar o relacionamento em momentos delicados, como no caso de um vazamento numa fábrica. Embora a proximidade não diminua o impacto ambiental ou o perigo de uma contaminação, abre um espaço saudável para o diálogo entre a população e a companhia.
A pesquisa "Bondade ou Interesse: Como e Por que as Empresas Atuam no Social?", divulgada em dezembro de 2001 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a maioria das companhias (80%) marca sua atuação social pelo atendimento à vizinhança. Segundo o levantamento, entre os fatores que levam as companhias a investir na área próxima às suas instalações estão conhecimento dos problemas da comunidade (51%), atendimento a reclamações e de- mandas locais (33%), facilidade no atendimento e no acompanhamento (24%), e compensação a eventuais impactos gerados pela ação da empresa (15%).
Da infância à terceira idade
Uma das muitas empresas que contribuem para a educação ambiental é a Alcan, fabricante mundial de alumínio. Um de seus programas, batizado "A Sociedade do Amanhã", é destinado a alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental e aplicado em escolas públicas e privadas nas cidades de Pindamonhangaba (SP), Ouro Preto (MG) e Candeias (BA), onde a companhia mantém operações. Alu- nos e professores recebem da Alcan o material que será utilizado em sala de aula durante os quatro anos. O livro para os estudantes da 1ª série, por exemplo, traz informações gerais sobre a importância da preservação ambiental, enquanto os alunos do 3º ano terão noções de gestão empresarial com ênfase em meio ambiente, tratando de temas como reciclagem. Antes de iniciar o trabalho com os alunos, os professores de todas as disciplinas são treinados e inserem o assunto ecologia nas aulas que permitem alusão ao tema.
Ao final do programa, os participantes recebem o certificado "Dr. Mirim em Ecologia". Hoje, 155 escolas, 650 professores e 20 mil estudantes participam do projeto, que já formou nove mil alunos e recebe 120 mil dólares por ano da Alcan. O projeto também é aplicado na sede da empresa, no Canadá, e foi trazido para o Brasil em 1996. Segundo Eunice Tomaidis de Lima, assessora de relações externas e comunicação da Alcan, o programa foi inserido no País como uma forma da subsidiária brasileira contribuir para a melhoria do meio ambiente e da educação. "Queremos formar cidadãos conscientes, críticos, para que sejam multiplicadores desse conhecimento, ajudando a preservação ambiental", diz.
Nos mesmos moldes está o "Química e Natureza", desenvolvido pela Solvay Indupa, indústria química localizada na região do Grande ABC pau- lista que produz, entre outros, o PVC (policloreto de vinila, utilizado, por exemplo, na fabricação de garrafas plásticas e bolsas de sangue). O programa, no qual a empresa investe 60 mil reais ao ano, é aplicado desde 1996 a alunos do ensino fundamental e médio nas escolas da região. De acordo com Edison Carlos, gerente de relações institucionais e comunicação da Solvay Indupa, o programa tem atingido seu objetivo: mostrar que a atividade industrial é totalmente compatível com a proteção ambiental, "e que a indústria química é essencial à vida moderna, seja por seus produtos ou pelos empregos gerados". Até o final de 2001 passaram pelo programa 18 mil alunos. O "Química e Natureza" é dividido em três fases: na primeira, voltada para alunos de 2ª a 4ª série, os estudantes recebem, em períodos dife- rentes, três gibis que contam a história de dois personagens envolvidos em questões ambientais. Da etapa seguinte participam estudantes de 6ª e 7ª série, que recebem o álbum de figurinhas "Nossa Natureza, Nossa Região", com informações sobre recursos hídricos, fauna e flora local, o emprego dos produtos da empresa no dia-a-dia e suas ações voltadas à proteção ambiental. Na última fase, destinada ao ensino médio, é distribuído um fichário que aborda questões ambientais. As escolas estaduais e municipais de Rio Grande da Serra e Paranapiacaba passaram pelas três etapas nos primeiros anos de existência do programa e em 2002 as instituições de Ribeirão Pires estão passando pela terceira fase.
Como aprendizado não tem idade, no ano passado a empresa também participou do projeto "Melhor Idade e Meio Ambiente", voltado para grupos de terceira idade de Ribeirão Pires e realizado em parceria com a prefeitura local e o Instituto Acqua (ONG que atua na região). Segundo Edison Carlos, a idéia do projeto surgiu pelo fato dessas pessoas terem uma participação cada vez mais importante na comunidade. "Muitas famílias são sustentadas por aposentados e esses acabam tendo uma forte liderança, até no campo legisla- tivo", avalia. "Mas percebemos que nossas atividades sociais não atingiam essa faixa etária." Segundo ele, a empresa pretende esten- der o programa a outros grupos da região.
Contato direto com a natureza
Levar os jovens de 5ª a 8ª série para passar meio dia em contato direto com a natureza, recebendo informações sobre fauna, flora, o clima, o solo, e a interação das florestas nativas e exóticas (eucaliptos que são plantados para a produção de celulose e a cada sete anos são cortados e levados para a fábrica de celulose e papel). Assim é o programa "Conhecer para Pre- servar" promovido pela Ripasa, fabricante de papel e celulose, que promove visitas de escolas nas regiões onde estão localizados seus dois maiores parques florestais, no interior paulista. Um deles é na Fazenda Fortaleza, localizada em Araraquara, onde o programa teve início em 1987. No parque florestal, foi implantada a "Trilha Interpretativa da Natureza", que reúne 150 animais silvestres de 25 espécies, todos registrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), muitos deles ameaçados de extinção. Para chegar aos animais, os visitantes percorrem dois quilômetros em meio à floresta nativa. "Os temas tratados durante a visita fazem parte do currículo escolar e complementam a teoria aprendida em sala de aula", diz Richard Respondovesk, engenheiro florestal responsável pela Fazenda Fortaleza. "Funciona como um laboratório prático." A outra trilha foi criada em 1998 na Fazenda Ibiti, no município de Itararé (SP), e tem 1.100 metros de extensão, entre 3,4 mil hectares de matas nativas e duas bacias hidrográficas.
Para divulgar o programa junto às escolas, a Ripasa promove todo início de ano, junto com a secretaria de educação, um workshop para treinar os professores e a partir daí começam a agendar as visitas. Para as escolas estaduais e municipais, a empresa oferece o transporte aos alunos. Até hoje, mais de 40 mil pessoas, entre crianças e professores, passaram pelo programa. Por ano, a Ripasa investe 500 mil reais nos programas ambientais. "Esses projetos mostram que a Ripasa, além de produzir, tem o cuidado e o respeito ao meio ambiente. É a melhor forma de conscientizar a população", acredita Respondovesk.
WWF-Brasil na Chapada dos Veadeiros
O empenho da Alcan na área ambiental não se limita ao "A Sociedade do Amanhã". No final de janeiro, a empresa renovou o acordo assinado no ano passado com o WWF-Brasil - organização não-governamental com sede na Suíça que tem por missão conservar a natureza - para a formação de educadores ambientais na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, decretado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. "Partimos do princípio de que um parque não tem de ser cercado. Trabalhamos com professores e passamos às lideranças locais (como padres, donos de restaurante e locutores de rádio) a tarefa de disseminar a importância de preservação da área", explica Irineu Tamaio, coordenador de educação ambiental do WWF. Muitos dos líderes eram antigos mineradores que hoje conduzem os visitantes pelo parque.
Nesse acordo, a Alcan repassa ao WWF-Brasil 25 mil dólares. Até agora, com a realização de oficinas de sensibilização em educação ambiental, foram capacitados 25 educadores multiplicadores e lideranças comunitárias dos quatro municípios que cercam o parque, Alto Paraíso, Colina, Cavalcante e Teresina, envolvendo cerca de três mil alunos do ensino fundamental. "Hoje já se discute a temática ambiental dentro da sala de aula", conta Tamaio. Em 2002, mais duas cidades da região serão envolvidas no projeto, Nova Roma e São João da Aliança. Além disso, os 25 agentes multiplicadores formarão mais 180 na região e a ONG realizará mais seis oficinas de capacitação e aperfeiçoamento, além de visitas, monitoramento e avaliação do programa nos municípios envolvidos, com a previsão de atingir 3,5 mil alunos. Com o novo acordo está previsto também a elaboração de uma publicação que registra a experiência e a metodologia utilizada nas oficinas e será disponibilizado para as secretarias estaduais de educação e para o MEC (Ministério de Educação e Cultura) para disseminar ainda mais os conceitos e as experiências voltadas à conservação ambiental. O projeto todo da Chapada dos Veadeiros custou um milhão de dólares e grande parte dos recursos veio do WWF mundial.