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Responsabilidade social deve ser mais incisiva durante eleições
Por Folha Online - Rodrigo Zavala   25 de abril de 2002
Equipe GD
Ser transparente, seguir um código de ética e fazer da empresa um ambiente mais educativo para os funcionários, são os pontos principais da nova publicação "A Responsabilidade Social das Empresas no Período Eleitoral", lançada hoje pelo Instituto Ethos. Nela, a instituição tenta combater o abuso do poder econômico no apoio a políticos e partidos na corrida eleitoral.
"As eleições se tornaram um negócio milionário, que escancara as portas para a corrupção", diz Ricardo Young, presidente da Yázigi Internexus, empresa que patrocinou a publicação. Uma postura mais transparente por parte da iniciativa privada, acredita, poderia coibir desvios de recursos e duvidosas trocas de favores.
Didática, a cartilha apresenta experiências nacionais e internacionais sobre o processo eleitoral, mostrando ao empresariado como proceder. Segundo o diretor-presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, a publicação alerta para os impactos do financiamento a candidatos, seja para presidente ou mesmo para deputados. "A legalidade deve ser o marco zero para qualquer iniciativa, para não se tornar mais um caso como o de Roseana Sarney", afirma.
Outro ponto importante levantado por Grajew é o caráter educativo que a empresa pode - e deve - adotar. Para ele, aproveitar a comunicação interna e a influência da empresa como instrumento de informação para seus colaboradores é um caminho. "Elaborar um material que reúna a vida pregressa dos candidatos é simples e pode ser facilmente feito pela empresa", defende.
Com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os 25 mil exemplares da publicação chegaram às mãos dos associados do Ethos e da Federação, que controlam mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Ser transparente, seguir um código de ética e fazer da empresa um ambiente mais educativo para os funcionários, são os pontos principais da nova publicação "A Responsabilidade Social das Empresas no Período Eleitoral", lançada hoje pelo Instituto Ethos. Nela, a instituição tenta combater o abuso do poder econômico no apoio a políticos e partidos na corrida eleitoral.
"As eleições se tornaram um negócio milionário, que escancara as portas para a corrupção", diz Ricardo Young, presidente da Yázigi Internexus, empresa que patrocinou a publicação. Uma postura mais transparente por parte da iniciativa privada, acredita, poderia coibir desvios de recursos e duvidosas trocas de favores.
Didática, a cartilha apresenta experiências nacionais e internacionais sobre o processo eleitoral, mostrando ao empresariado como proceder. Segundo o diretor-presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, a publicação alerta para os impactos do financiamento a candidatos, seja para presidente ou mesmo para deputados. "A legalidade deve ser o marco zero para qualquer iniciativa, para não se tornar mais um caso como o de Roseana Sarney", afirma.
Outro ponto importante levantado por Grajew é o caráter educativo que a empresa pode - e deve - adotar. Para ele, aproveitar a comunicação interna e a influência da empresa como instrumento de informação para seus colaboradores é um caminho. "Elaborar um material que reúna a vida pregressa dos candidatos é simples e pode ser facilmente feito pela empresa", defende.
Com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os 25 mil exemplares da publicação chegaram às mãos dos associados do Ethos e da Federação, que controlam mais de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.