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Fim do analfabetismo digital é meta
Por O Povo    30 de abril de 2002
FHC diz que o próximo desafio do Brasil é reduzir a ''brecha digital'' que
separa os brasileiros que sabem usar o computador daqueles que ainda não
tiveram a oportunidade de aprender
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em Brasília, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, que o próximo desafio do País será reduzir a ''brecha digital'' que ''separa aqueles que sabem e os que não sabem lidar com o computador''.
Segundo ele, um dos caminhos para resolver esse problema é vencer a divisão entre os que têm acesso aos livros e os que não têm e entre ''os que fazem e os que não fazem da leitura uma prática habitual''.
O presidente fez esses comentários ao elogiar a campanha Literatura em Minha Casa, do Ministério da Educação, que distribuirá cerca de 70 milhões de obras literárias e infanto-juvenis para todos os alunos de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental de 139.119 escolas públicas de todo o País.
''O século XXI é o século do conhecimento e da informação'', afirmou. ''Quem teve a oportunidade de estudar, como eu, sabe que a rotina da leitura é mais do que uma fonte de aprendizado'', disse o presidente.
A campanha levará autores clássicos da literatura universal, como Victor Hugo e Mark Twain e brasileiros Carlos Drummond de Andrade, Ruth Rocha e Cecília Meireles. ''Ao dar esse importante passo de levar não só o livro escolar à criança, mas também o romance, o livro de contos, a poesia, o livro que desenvolve a imaginação e a cultura, o Brasil realiza um avanço maior do que inaugurar um milhão de estradas ou um milhão de pontes'', afirmou Fernando Henrique. ''Leitores são pontes, estradas, caminhos largos para o futuro'', ressaltou.
''A leitura faz diferença e isso é mais do que comprovado e, hoje, mais ainda, quando sabemos que as novas tecnologias impõem desafios crescentes para as sociedades'', disse o presidente. Lembrando que o País está ''muito perto de erradicar o analfabetismo'', o presidente ressaltou que a brecha digital pode ''trazer novos obstáculos ao nosso crescimento''. A leitura, disse, vai gerar ''profissionais e trabalhadores que vão fazer um País melhor para todos''.
O custo total dos livros foi de R$ 55 milhões. A diferença em relação a outros programas de incentivo à leitura é que, agora, os livros são dados aos alunos, que os levam para casa. Por isso, o presidente lembrou a responsabilidade de professores e diretores de escolas para ''distribuir os livros e garantir que eles cheguem aos alunos''.
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em Brasília, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, que o próximo desafio do País será reduzir a ''brecha digital'' que ''separa aqueles que sabem e os que não sabem lidar com o computador''.
Segundo ele, um dos caminhos para resolver esse problema é vencer a divisão entre os que têm acesso aos livros e os que não têm e entre ''os que fazem e os que não fazem da leitura uma prática habitual''.
O presidente fez esses comentários ao elogiar a campanha Literatura em Minha Casa, do Ministério da Educação, que distribuirá cerca de 70 milhões de obras literárias e infanto-juvenis para todos os alunos de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental de 139.119 escolas públicas de todo o País.
''O século XXI é o século do conhecimento e da informação'', afirmou. ''Quem teve a oportunidade de estudar, como eu, sabe que a rotina da leitura é mais do que uma fonte de aprendizado'', disse o presidente.
A campanha levará autores clássicos da literatura universal, como Victor Hugo e Mark Twain e brasileiros Carlos Drummond de Andrade, Ruth Rocha e Cecília Meireles. ''Ao dar esse importante passo de levar não só o livro escolar à criança, mas também o romance, o livro de contos, a poesia, o livro que desenvolve a imaginação e a cultura, o Brasil realiza um avanço maior do que inaugurar um milhão de estradas ou um milhão de pontes'', afirmou Fernando Henrique. ''Leitores são pontes, estradas, caminhos largos para o futuro'', ressaltou.
''A leitura faz diferença e isso é mais do que comprovado e, hoje, mais ainda, quando sabemos que as novas tecnologias impõem desafios crescentes para as sociedades'', disse o presidente. Lembrando que o País está ''muito perto de erradicar o analfabetismo'', o presidente ressaltou que a brecha digital pode ''trazer novos obstáculos ao nosso crescimento''. A leitura, disse, vai gerar ''profissionais e trabalhadores que vão fazer um País melhor para todos''.
O custo total dos livros foi de R$ 55 milhões. A diferença em relação a outros programas de incentivo à leitura é que, agora, os livros são dados aos alunos, que os levam para casa. Por isso, o presidente lembrou a responsabilidade de professores e diretores de escolas para ''distribuir os livros e garantir que eles cheguem aos alunos''.