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Brasil precisa de mais doadoras de leite humano
IMUNIDADE - Trata-se de um projeto implantado pelo IFF para tentar reduzir os riscos de morte entre recém-nascidos prematuros e entre crianças muito pequenas, abaixo do peso. "Esse trabalho é muito importante porque aumenta a imunidade dos recém-nascido e reduz a possibilidade de óbito."
O médico explica que essa iniciativa é importante porque além do leite materno ser insubstituível, neutraliza os efeitos de outros produtos, como as bactérias do iogurte, por exemplo, que podem trazer problemas para uma criança que nasceu prematura e não se alimentou de leite materno.
MÉDICOS - O coordenador do centro diz que a resposta das mulheres a campanhas do Ministério da Saúde e órgãos afins é imediata. O problema é que a ação não é permanente. "Os próprios médicos não se empenham. Só mencionam a existência dos bancos de leite quando algum paciente precisa. Mas não o divulgam como uma referência permanente de coleta", explica.
Há hoje mais de 150 bancos de leite no País. No ano passado foram abertos 13 unidades. Outras 32 estão previstas para este ano - uma delas será inaugurada amanhã (30), em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
O médico João Aprígio destaca o trabalho do Ministério da Saúde nos últimos anos para melhorar a qualidade e o volume de coleta de leite humano. Há três anos iniciou uma ação conjunta com a Defesa Civil, e a quantidade coletada melhorou significativamente. Para se ter idéia, desde 1999 o Distrito Federal atingiu a auto-suficência e passou a ser a rede-objetivo do trabalho. O telefone para doações é 0800.268877, das 9 às 20 horas, diariamente.