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Prêmio Empreendedor Social 2002
Por RITS - http://www.rits.org.br/   1 de maio de 2002
Rio de Janeiro - Estão abertas até o dia 10 de maio as inscrições para o Prêmio Empreendedor
Social Ashoka-McKinsey 2002. Há três anos, o Prêmio Empreendedor Social vem
contribuindo para o fortalecimento de organizações da sociedade civil
(OSCs), através de uma capacitação na elaboração de planos de negócio para
os seus projetos sociais. Segundo Vivianne Naigeborin, coordenadora do
Centro de Competência para Empreendedores Sociais Ashoka/McKinsey, é cada
vez maior o número de organizações interessadas no desenvolvimento de
produtos e serviços que gerem renda para a própria organização e para os
seus beneficiários. Além de ampliar o impacto social da organização,
produzindo oportunidades de trabalho para o seu público-alvo, também é uma
forma de atrair financiadores. "As empresas querem investir em projetos que
gerem auto-sustentabilidade", diz Vivianne.
A idéia do Prêmio é promover conceitos de negócios inovadores através de um concurso, dividido em três etapas eliminatórias. O plano de negócio será desenvolvido por equipes, formadas por uma organização e um estudante universitário indicado pelos organizadores do Prêmio. Durante o concurso, os participantes poderão esclarecer dúvidas técnicas com consultores sobre a metodologia de desenvolvimento de planos de negócios para projetos sociais, que foi desenvolvida em conjunto pela Ashoka e pela McKinsey & Co. Organizações não-governamentais sem fins lucrativos e estudantes universitários de todo o Brasil podem participar do concurso.
Através do Prêmio, as OSCs terão a possibilidade de desenvolver um plano de negócio na "linguagem" de potenciais financiadores e assim aumentar as oportunidades de captação de recursos. "Os projetos das OSCs geralmente são feitos na linguagem da área social. Acontece que a maioria das empresas financiadoras não estão afinadas com essa linguagem. Elas querem ver planejamento, números, previsões, e não ideais", afirma Vivianne. "Um bom plano de negócio precisa ser claro, apresentar um planejamento adequado e demonstrar recursos necessários de implementação viável", sintetiza.
São várias as histórias de sucesso. Uma delas é a do Grupo Primavera, que participou da primeira edição do Prêmio, em 1999. O Grupo, que desenvolve trabalho preventivo com adolescentes de periferia, desenvolveu, com o apoio da Ashoka-Mckinsey, um plano de negócio para um projeto de produção de bonecas artesanais, com meninas de uma favela em Campinas. O projeto conquistou o apoio de novos financiadores, empregou 80 pessoas da comunidade, e atualmente produz por ano 4500 bonecas de altíssima qualidade, o que contribui também para a auto-estima das meninas. Outros destaques são a Cipó (vencedora do ano passado) que desenvolveu um plano de negócio para a Cipó Produções, um projeto que capacita adolescentes de baixa renda em webdesign, para a prestação de serviços na área de comunicação para outras organizações; a Agência Quixote Spray Arte, do Projeto Quixote, onde adolescentes em situação de risco social produzem trabalhos com graffiti e hip-hop; e o Projeto Curumim, onde os jovens produzem blocos, cadernos e outros produtos reciclados.
Os planos de negócio desenvolvidos durante o Prêmio se tornaram uma estratégia de auto-sustentabilidade para as organizações, que revertem toda a receita gerada pela venda de produtos e serviços para a realização da sua missão. "Quando esses projetos chegaram até nós, eram apenas idéias. Fornecemos então toda a orientação para o planejamento, os passos a serem seguidos e oportunidades para captação de recursos", conta Vivianne. A prioridade para seleção é dada aos planos mais criativos e inovadores. É imprescindível que a idéia resulte em impacto social e esteja relacionada à missão da organização, que deve ser bastante clara.
Os estudantes também contam com diversas vantagens ao participarem do concurso. Além de adquirirem uma importante experiência profissional, contribuindo com uma atividade social e recebendo treinamento sobre planos de negócios, têm a possibilidade de serem contratados pela organização parceira de equipe. Segundo Vivianne, diversos universitários se envolveram com o trabalho da organização mesmo após o concurso.
As atividades do concurso serão realizadas de 24 de maio até 19 de novembro, quando haverá a apresentação final do plano de negócio e a definição dos vencedores. As OSCs integrantes das três equipes vencedoras receberão R$ 30 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil (primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente). Já os universitários das equipes vencedoras ganharão viagens para cidades do Brasil. Entre os apoiadores do Prêmio estão a Oxfam International, a Ford Foundation e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mais informações sobre o Prêmio Empreendedor Social Ashoka-Mckinsey 2002, incluindo inscrições, regulamento e o manual do participante, podem ser obtidas em http://www.empreendedorsocial.org.br
A idéia do Prêmio é promover conceitos de negócios inovadores através de um concurso, dividido em três etapas eliminatórias. O plano de negócio será desenvolvido por equipes, formadas por uma organização e um estudante universitário indicado pelos organizadores do Prêmio. Durante o concurso, os participantes poderão esclarecer dúvidas técnicas com consultores sobre a metodologia de desenvolvimento de planos de negócios para projetos sociais, que foi desenvolvida em conjunto pela Ashoka e pela McKinsey & Co. Organizações não-governamentais sem fins lucrativos e estudantes universitários de todo o Brasil podem participar do concurso.
Através do Prêmio, as OSCs terão a possibilidade de desenvolver um plano de negócio na "linguagem" de potenciais financiadores e assim aumentar as oportunidades de captação de recursos. "Os projetos das OSCs geralmente são feitos na linguagem da área social. Acontece que a maioria das empresas financiadoras não estão afinadas com essa linguagem. Elas querem ver planejamento, números, previsões, e não ideais", afirma Vivianne. "Um bom plano de negócio precisa ser claro, apresentar um planejamento adequado e demonstrar recursos necessários de implementação viável", sintetiza.
São várias as histórias de sucesso. Uma delas é a do Grupo Primavera, que participou da primeira edição do Prêmio, em 1999. O Grupo, que desenvolve trabalho preventivo com adolescentes de periferia, desenvolveu, com o apoio da Ashoka-Mckinsey, um plano de negócio para um projeto de produção de bonecas artesanais, com meninas de uma favela em Campinas. O projeto conquistou o apoio de novos financiadores, empregou 80 pessoas da comunidade, e atualmente produz por ano 4500 bonecas de altíssima qualidade, o que contribui também para a auto-estima das meninas. Outros destaques são a Cipó (vencedora do ano passado) que desenvolveu um plano de negócio para a Cipó Produções, um projeto que capacita adolescentes de baixa renda em webdesign, para a prestação de serviços na área de comunicação para outras organizações; a Agência Quixote Spray Arte, do Projeto Quixote, onde adolescentes em situação de risco social produzem trabalhos com graffiti e hip-hop; e o Projeto Curumim, onde os jovens produzem blocos, cadernos e outros produtos reciclados.
Os planos de negócio desenvolvidos durante o Prêmio se tornaram uma estratégia de auto-sustentabilidade para as organizações, que revertem toda a receita gerada pela venda de produtos e serviços para a realização da sua missão. "Quando esses projetos chegaram até nós, eram apenas idéias. Fornecemos então toda a orientação para o planejamento, os passos a serem seguidos e oportunidades para captação de recursos", conta Vivianne. A prioridade para seleção é dada aos planos mais criativos e inovadores. É imprescindível que a idéia resulte em impacto social e esteja relacionada à missão da organização, que deve ser bastante clara.
Os estudantes também contam com diversas vantagens ao participarem do concurso. Além de adquirirem uma importante experiência profissional, contribuindo com uma atividade social e recebendo treinamento sobre planos de negócios, têm a possibilidade de serem contratados pela organização parceira de equipe. Segundo Vivianne, diversos universitários se envolveram com o trabalho da organização mesmo após o concurso.
As atividades do concurso serão realizadas de 24 de maio até 19 de novembro, quando haverá a apresentação final do plano de negócio e a definição dos vencedores. As OSCs integrantes das três equipes vencedoras receberão R$ 30 mil, R$ 20 mil e R$ 10 mil (primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente). Já os universitários das equipes vencedoras ganharão viagens para cidades do Brasil. Entre os apoiadores do Prêmio estão a Oxfam International, a Ford Foundation e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mais informações sobre o Prêmio Empreendedor Social Ashoka-Mckinsey 2002, incluindo inscrições, regulamento e o manual do participante, podem ser obtidas em http://www.empreendedorsocial.org.br