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Brasil precisa de mais doadoras de leite humano
Por Diário do Nordeste    2 de maio de 2002
Rio - Apesar de ter o maior estoque de leite humano do mundo, o Brasil não
consegue atender a demanda. A constatação é da coordenação do Centro de
Referência Nacional de Leite Humano, instalado no Instituto Fernandes
Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o coordenador do
centro e da Rede Nacional de Bancos de Leite, João Aprígio, nos últimos três
anos o País coletou 170 mil litros de leite humano - volume 70% menor do que
o necessário para atender a demanda nacional. De 1998 até o ano passado,
foram atendidas 255 mil crianças prematuras e/ou muito pequenas internadas
nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal da rede pública. "Ainda
falta informação e empenho", diz Aprígio. Os bancos de leite são utilizados
para atender filhos de mulheres de baixa renda que enfrentam algum problema
durante o processo de amamentação.
IMUNIDADE - Trata-se de um projeto implantado pelo IFF para tentar reduzir os riscos de morte entre recém-nascidos prematuros e entre crianças muito pequenas, abaixo do peso. "Esse trabalho é muito importante porque aumenta a imunidade dos recém-nascido e reduz a possibilidade de óbito."
O médico explica que essa iniciativa é importante porque além do leite materno ser insubstituível, neutraliza os efeitos de outros produtos, como as bactérias do iogurte, por exemplo, que podem trazer problemas para uma criança que nasceu prematura e não se alimentou de leite materno.
MÉDICOS - O coordenador do centro diz que a resposta das mulheres a campanhas do Ministério da Saúde e órgãos afins é imediata. O problema é que a ação não é permanente. "Os próprios médicos não se empenham. Só mencionam a existência dos bancos de leite quando algum paciente precisa. Mas não o divulgam como uma referência permanente de coleta", explica.
Há hoje mais de 150 bancos de leite no País. No ano passado foram abertos 13 unidades. Outras 32 estão previstas para este ano - uma delas será inaugurada amanhã (30), em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
O médico João Aprígio destaca o trabalho do Ministério da Saúde nos últimos anos para melhorar a qualidade e o volume de coleta de leite humano. Há três anos iniciou uma ação conjunta com a Defesa Civil, e a quantidade coletada melhorou significativamente. Para se ter idéia, desde 1999 o Distrito Federal atingiu a auto-suficência e passou a ser a rede-objetivo do trabalho. O telefone para doações é 0800.268877, das 9 às 20 horas, diariamente.
IMUNIDADE - Trata-se de um projeto implantado pelo IFF para tentar reduzir os riscos de morte entre recém-nascidos prematuros e entre crianças muito pequenas, abaixo do peso. "Esse trabalho é muito importante porque aumenta a imunidade dos recém-nascido e reduz a possibilidade de óbito."
O médico explica que essa iniciativa é importante porque além do leite materno ser insubstituível, neutraliza os efeitos de outros produtos, como as bactérias do iogurte, por exemplo, que podem trazer problemas para uma criança que nasceu prematura e não se alimentou de leite materno.
MÉDICOS - O coordenador do centro diz que a resposta das mulheres a campanhas do Ministério da Saúde e órgãos afins é imediata. O problema é que a ação não é permanente. "Os próprios médicos não se empenham. Só mencionam a existência dos bancos de leite quando algum paciente precisa. Mas não o divulgam como uma referência permanente de coleta", explica.
Há hoje mais de 150 bancos de leite no País. No ano passado foram abertos 13 unidades. Outras 32 estão previstas para este ano - uma delas será inaugurada amanhã (30), em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
O médico João Aprígio destaca o trabalho do Ministério da Saúde nos últimos anos para melhorar a qualidade e o volume de coleta de leite humano. Há três anos iniciou uma ação conjunta com a Defesa Civil, e a quantidade coletada melhorou significativamente. Para se ter idéia, desde 1999 o Distrito Federal atingiu a auto-suficência e passou a ser a rede-objetivo do trabalho. O telefone para doações é 0800.268877, das 9 às 20 horas, diariamente.