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Programa de geração de renda para mulheres chefes de família
Com base nos dados do IBGE, que revelam que 25% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, a Fundação Telefônica concluiu que uma boa forma de melhorar a situação das crianças, fazendo com que voltassem às salas de aula, era estimular o aumento de renda das chefes de família de baixa renda.
São três projetos específicos tocados pela Fundação: um em São Paulo, um em Salvador e outro no Rio de Janeiro. Em São Paulo, quem toca o projeto, chamado Comércio Justo, é Lizete Prata, ex-diretora da Fundabrinq e coordenadora da ONG Mundaréu. Ele consiste em identificar 12 cooperativas de mulheres, aprimorar os trabalhos (capacitação técnica e de gestão), abrir um site (catálogo de vendas) e uma loja na vila Madalena, em maio. A Fundação entra com o patrocínio e a Mundaréu cuida do resto.
Uma das cooperativas já "adotadas" dentro do Programa é uma de costureiras no Jardim Ângela, já recebendo capacitação há três meses. Lá, as chefes de família estão aprendendo noções de melhoria técnica dos produtos (ligados a cama, mesa e banho) e treinamento para gerenciamento da cooperativa (o que fazer com o dinheiro recebido, como reinvestir, maximização de uso de matérias-primas, etc.). Alguns resultados já são observados, entre eles, um maior entendimento de gestão da cooperativa, como fazer produtos de acordo com as tendências da moda (noções de demanda) e também como melhorar o tratamento de seus filhos e agregados.