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Pesquisa espera fazer um retrato da deficiência no Brasil
Por Cidadania-e -Tatiana Wittmann   13 de maio de 2002
Com o objetivo de traçar um diagnóstico sobre o universo das pessoas
portadoras de deficiência (PPD) no país, foi selada uma parceria entre a
Fundação Banco do Brasil e a Fundação Getúlio Vargas no dia 19 de abril.
Juntas, elas vão realizar a pesquisa Retrato da Deficiência no Brasil. "Com
esta pesquisa esperamos ter o conhecimento necessário para construir uma
matriz de solução e subsidiar políticas e ações dos setores público e
privado voltadas à inclusão social destas pessoas", disse a presidente da
Fundação Banco do Brasil, Heloisa Helena de Oliveira, na formalização da
parceria.
A pesquisa será desenvolvida em duas linhas: estatística e bibliográfica. A primeira definirá o perfil sócio-econômico-financeiro das pessoas portadoras de deficiência e possibilitará a criação de um cadastro nacional de dados como quantidade, distribuição geográfica, participação no mercado de trabalho, níveis de renda e capacitação profissional e expectativa de vida. Já a pesquisa bibliográfica irá levantar informações sobre a produção acadêmica voltada para o assunto, buscando estimular o debate e o estudo, além de disseminar e democratizar o acesso às fontes de informação relacionadas à deficiência no Brasil. "Este projeto pode vir a prestar um serviço importante para as outras causas ligadas à diversidade. Ela vai servir de exemplo", acredita o Chefe do Centro de Políticas Sociais, vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri.
Números: primeiro passo de um amplo projeto Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem cerca de 500 milhões de portadores de deficiências no mundo, sendo que 80% deles vivem em países em desenvolvimento. No Brasil, os dados são ainda conflitantes: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País tem 2 milhões de portadores de deficiência, já segundo a ONU, esse número é de 16 milhões de brasileiros. "Precisamos saber quantos são, onde estão e como vivem os brasileiros portadores de deficiência. Antes de tentar resolver qualquer impasse ou problema, é necessário termos conhecimento e planejamento", disse o presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal. "O conhecimento da realidade é essencial para a construção de soluções que busquem a eficiência das políticas públicas", acredita Leal.
A parceria estabelecida com a Fundação Getúlio Vargas faz parte do Programa Diversidade, desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, que pretende contribuir para a redução da exclusão social no país através da construção da cidadania. "Nosso objetivo é trabalhar com as minorias. Entre os diversos públicos, optamos por começar com a consolidação e disseminação de informações com objetivo na integração social da pessoa portadora de deficiência", explicou Heloisa. A Fundação Banco do Brasil pretende, através desse programa, contribuir para a capacitação da PPD e com isso permitir que essa pessoa possa disputar e conquistar espaços no mercado de trabalho em igualdade com pessoas não portadoras de deficiências.
Programa Diversidade A pesquisa Retrato da Deficiência no Brasil faz parte de um dos cinco projetos ou linhas de atuação do Programa Diversidade: o Projeto Pesquisa, que prevê a criação de um sistema nacional de dados sobre o universo das PPD. Outras ações previstas são o Fortalecimento dos Conselhos de Direito das PPD; uma Campanha Educativa, que objetiva sensibilizar a população para questão e contribuir para a redução do preconceito e da desinformação da sociedade; a elaboração do Guia sobre a Deficiência, que deve consolidar e organizar as informações levantadas sobre saúde, educação, legislação, orientação familiar e acessibilidade; e a criação do Laboratório de Tecnologias de Inclusão Social, que visa incentivar o desenvolvimento e a disseminação de soluções promotoras da inclusão social.
"Esta é a primeira parceria de um trabalho muito amplo, o marco inicial de programa que pode fazer muita diferença. É mais uma parte do nosso trabalho pela eliminação dos diversos problemas sociais enfrentados pelos brasileiros", concluiu a presidente da Fundação Banco do Brasil.
A pesquisa será desenvolvida em duas linhas: estatística e bibliográfica. A primeira definirá o perfil sócio-econômico-financeiro das pessoas portadoras de deficiência e possibilitará a criação de um cadastro nacional de dados como quantidade, distribuição geográfica, participação no mercado de trabalho, níveis de renda e capacitação profissional e expectativa de vida. Já a pesquisa bibliográfica irá levantar informações sobre a produção acadêmica voltada para o assunto, buscando estimular o debate e o estudo, além de disseminar e democratizar o acesso às fontes de informação relacionadas à deficiência no Brasil. "Este projeto pode vir a prestar um serviço importante para as outras causas ligadas à diversidade. Ela vai servir de exemplo", acredita o Chefe do Centro de Políticas Sociais, vinculado ao Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri.
Números: primeiro passo de um amplo projeto Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), existem cerca de 500 milhões de portadores de deficiências no mundo, sendo que 80% deles vivem em países em desenvolvimento. No Brasil, os dados são ainda conflitantes: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País tem 2 milhões de portadores de deficiência, já segundo a ONU, esse número é de 16 milhões de brasileiros. "Precisamos saber quantos são, onde estão e como vivem os brasileiros portadores de deficiência. Antes de tentar resolver qualquer impasse ou problema, é necessário termos conhecimento e planejamento", disse o presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal. "O conhecimento da realidade é essencial para a construção de soluções que busquem a eficiência das políticas públicas", acredita Leal.
A parceria estabelecida com a Fundação Getúlio Vargas faz parte do Programa Diversidade, desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, que pretende contribuir para a redução da exclusão social no país através da construção da cidadania. "Nosso objetivo é trabalhar com as minorias. Entre os diversos públicos, optamos por começar com a consolidação e disseminação de informações com objetivo na integração social da pessoa portadora de deficiência", explicou Heloisa. A Fundação Banco do Brasil pretende, através desse programa, contribuir para a capacitação da PPD e com isso permitir que essa pessoa possa disputar e conquistar espaços no mercado de trabalho em igualdade com pessoas não portadoras de deficiências.
Programa Diversidade A pesquisa Retrato da Deficiência no Brasil faz parte de um dos cinco projetos ou linhas de atuação do Programa Diversidade: o Projeto Pesquisa, que prevê a criação de um sistema nacional de dados sobre o universo das PPD. Outras ações previstas são o Fortalecimento dos Conselhos de Direito das PPD; uma Campanha Educativa, que objetiva sensibilizar a população para questão e contribuir para a redução do preconceito e da desinformação da sociedade; a elaboração do Guia sobre a Deficiência, que deve consolidar e organizar as informações levantadas sobre saúde, educação, legislação, orientação familiar e acessibilidade; e a criação do Laboratório de Tecnologias de Inclusão Social, que visa incentivar o desenvolvimento e a disseminação de soluções promotoras da inclusão social.
"Esta é a primeira parceria de um trabalho muito amplo, o marco inicial de programa que pode fazer muita diferença. É mais uma parte do nosso trabalho pela eliminação dos diversos problemas sociais enfrentados pelos brasileiros", concluiu a presidente da Fundação Banco do Brasil.