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Pesquisa aponta número da violência contra mulher
Por Diário do Nordeste 13 de maio de 2002
Pesquisa realizada em 187 municípios brasileiros, envolvendo 2.500 mulheres,
revelou que quase metade delas já sofreu algum tipo de violência. Só no
último ano, cerca de 2,1 milhões de brasileiras foram espancadas,
significando que isso ocorre a uma pessoa do sexo feminino a cada 15
segundos.
O resultado da Pesquisa ''A mulher brasileira nos espaços público e privado'' foi apresentado ontem à noite na Sede do PT em Fortaleza pelo coordenador do Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, o sociólogo Gustavo Venturi, que veio de São Paulo. Na ocasião, a professora Gema Galgani comentou o estudo.
Foi constatado ainda que muitas mulheres não denunciam a agressão sofrida. ''Só nos casos mais graves de ameaça à integridade é que chega a 50% o percentual de mulher que conta para alguém o que sofreu'', informou o sociólogo Venturi.
Além da desigualdade social, o levantamento identificou a forte presença da mulher no mercado de trabalho, mesmo sendo ela, ainda, alvo de discriminação salarial.
A maioria das mulheres atua no mercado informal e quase metade delas contribui para a renda familiar. Contudo, a mulher não é tão incentivada pelo marido, pois apenas um quinto dos homens ajuda nos trabalhos domésticos.
O resultado da Pesquisa ''A mulher brasileira nos espaços público e privado'' foi apresentado ontem à noite na Sede do PT em Fortaleza pelo coordenador do Núcleo de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, o sociólogo Gustavo Venturi, que veio de São Paulo. Na ocasião, a professora Gema Galgani comentou o estudo.
Foi constatado ainda que muitas mulheres não denunciam a agressão sofrida. ''Só nos casos mais graves de ameaça à integridade é que chega a 50% o percentual de mulher que conta para alguém o que sofreu'', informou o sociólogo Venturi.
Além da desigualdade social, o levantamento identificou a forte presença da mulher no mercado de trabalho, mesmo sendo ela, ainda, alvo de discriminação salarial.
A maioria das mulheres atua no mercado informal e quase metade delas contribui para a renda familiar. Contudo, a mulher não é tão incentivada pelo marido, pois apenas um quinto dos homens ajuda nos trabalhos domésticos.