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Computador ainda é artigo de luxo no Brasil
Por Diário do Vale    17 de maio de 2002
Rio
O número de brasileiros que, em 2000, tinham em suas casas um microcomputador ultrapassava os 17,4 milhões, revelaram os dados preliminares do censo divulgado na semana passada. São pessoas que, segundo uma análise realizada por técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), moram em grandes cidades, têm renda mais alta e são mais escolarizadas.
Em 2000, o censo incluiu pela primeira vez o item microcomputador na lista de bens questionados pelos recenseadores do instituto. Os dados iniciais do censo, divulgados no dia 8, apresentam só os números absolutos sobre os bens de consumo (sem cruzamentos e detalhes sobre o consumidor), mas o perfil do usuário de computador no Brasil já começa a ser descrito pelo IBGE.
"O número me surpreendeu. E, apesar de não haver cruzamentos, já é possível concluir que tipo de pessoa tem um computador em casa. Com certeza, é alguém que não ganha tão pouco, mora em uma cidade grande e tem alguma educação", afirmou Lilibethe Cardoso Ferreira, gerente da área de estudos e pesquisas sociais. A análise da técnica do IBGE é feita a partir dos seguintes dados: dos 4,7 milhões de domicílios com computador em 2000, 2,9 milhões estavam na Região Sudeste; o Sul vinha em segundo lugar com 870 mil; as Regiões Norte e Nordeste têm participação pequena - juntas tinham pouco mais de 600 mil casas com computador.
O número de brasileiros que, em 2000, tinham em suas casas um microcomputador ultrapassava os 17,4 milhões, revelaram os dados preliminares do censo divulgado na semana passada. São pessoas que, segundo uma análise realizada por técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), moram em grandes cidades, têm renda mais alta e são mais escolarizadas.
Em 2000, o censo incluiu pela primeira vez o item microcomputador na lista de bens questionados pelos recenseadores do instituto. Os dados iniciais do censo, divulgados no dia 8, apresentam só os números absolutos sobre os bens de consumo (sem cruzamentos e detalhes sobre o consumidor), mas o perfil do usuário de computador no Brasil já começa a ser descrito pelo IBGE.
"O número me surpreendeu. E, apesar de não haver cruzamentos, já é possível concluir que tipo de pessoa tem um computador em casa. Com certeza, é alguém que não ganha tão pouco, mora em uma cidade grande e tem alguma educação", afirmou Lilibethe Cardoso Ferreira, gerente da área de estudos e pesquisas sociais. A análise da técnica do IBGE é feita a partir dos seguintes dados: dos 4,7 milhões de domicílios com computador em 2000, 2,9 milhões estavam na Região Sudeste; o Sul vinha em segundo lugar com 870 mil; as Regiões Norte e Nordeste têm participação pequena - juntas tinham pouco mais de 600 mil casas com computador.