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Comunidade se une para melhorar qualidade da alimentação
Por Cidadania-e - Tatiana Wittmann   17 de maio de 2002
O Projeto Horta Comunitária, realizado em Boa Esperança, Minas Gerais, é um
exemplo de que a união faz a força. Quando foi convidado para assumir a
Associação Comunitária Vila Cristo Rei, em 2000, Cláudio Lúcio Silva
procurou levantar os problemas enfrentados pelo bairro. "Ficou claro que os
campeões eram o desemprego e a má alimentação dos trabalhadores rurais",
lembra. A solução veio com uma idéia simples: o desenvolvimento de hortas
comunitárias em terrenos baldios, onde a comunidade pudesse ter acesso a
hortaliças de boa qualidade, cultivadas sem o uso de agrotóxicos.
"O primeiro passo foi propor aos donos de terrenos baldios do bairro que os emprestassem para o cultivo de hortaliças", conta Silva. Os terrenos foram cercados, limpos e cultivados pelos próprios moradores do bairro. "Plantamos couve, alface, quiabo, pimenta, cebola, salsa, cenoura, beterraba e milho. Tudo isso com o conhecimento dos moradores, que já trabalhavam com agricultura", diz Silva.
Unidos por um objetivo Na Vila Cristo Rei moram aproximadamente 280 famílias e muitas se envolveram com as hortas comunitárias. "Contamos com o apoio de muitas pessoas para a implantação do projeto. Hoje só estamos trabalhando com uma horta grande, onde trabalham 25 pessoas diariamente e outras tantas aparecem periodicamente", diz.
O grupo tenta aproveitar todo o terreno de 25x40 metros, de onde são realizadas duas colheitas por mês. O resultado é distribuído gratuitamente para os moradores do bairro. "Os adultos colhem as hortaliças e as colocam em uma banca na rua que fica em frente à horta. As crianças saem pelo bairro avisando que os produtos estão sendo distribuídos", explica. Segundo o presidente da Associação Comunitária Vila Cristo Rei, quinzenalmente cerca de 160 famílias vão buscar os produtos da horta. "Cada um leva o que é necessário para a sua família. Não privamos ninguém. O resultado da Horta Comunitária é de todos e para todos", conta Silva.
A colheita do fruto
Além de melhorar a qualidade e reduzir os gastos da população de baixa renda com alimentação, o Projeto Horta Comunitária também conseguiu aproveitar terrenos vazios, eliminar focos de dengue e depósitos lixo em áreas urbanas, e reduzir o ócio na comunidade. "Os moradores ficaram muito mais unidos depois que passaram a cuidar da horta. O relacionamento na comunidade melhorou. Todos se uniram para melhorar a qualidade de vida na Vila Cristo Rei", conta orgulhoso.
Outros bairros de Boa Esperança já criaram hortas baseadas no projeto Horta Comunitária, e a Associação está disposta a disseminar ainda mais a sua experiência. "Interessados vieram aqui, visitaram a nossa horta e receberam todas as informações que precisavam. Vamos continuar dando este apoio sempre", afirma Silva.
O próprio presidente está disposto a montar outras hortas na comunidade, mas reclama da falta de apoio. "Precisamos de verba para comprar sementes e pagar as contas de água. Atualmente rachamos estas despesas entre os moradores da cidade, e eles não têm condições de ajudar mais. Com um apoio isso seria possível, pois os donos de terrenos estão dispostos a emprestar suas terras", conta Silva.
Conheça mais sobre este projeto no Banco de Tecnologias Sociais (http://www.tecnologiasocial.org.br/) da Fundação Banco do Brasil.
"O primeiro passo foi propor aos donos de terrenos baldios do bairro que os emprestassem para o cultivo de hortaliças", conta Silva. Os terrenos foram cercados, limpos e cultivados pelos próprios moradores do bairro. "Plantamos couve, alface, quiabo, pimenta, cebola, salsa, cenoura, beterraba e milho. Tudo isso com o conhecimento dos moradores, que já trabalhavam com agricultura", diz Silva.
Unidos por um objetivo Na Vila Cristo Rei moram aproximadamente 280 famílias e muitas se envolveram com as hortas comunitárias. "Contamos com o apoio de muitas pessoas para a implantação do projeto. Hoje só estamos trabalhando com uma horta grande, onde trabalham 25 pessoas diariamente e outras tantas aparecem periodicamente", diz.
O grupo tenta aproveitar todo o terreno de 25x40 metros, de onde são realizadas duas colheitas por mês. O resultado é distribuído gratuitamente para os moradores do bairro. "Os adultos colhem as hortaliças e as colocam em uma banca na rua que fica em frente à horta. As crianças saem pelo bairro avisando que os produtos estão sendo distribuídos", explica. Segundo o presidente da Associação Comunitária Vila Cristo Rei, quinzenalmente cerca de 160 famílias vão buscar os produtos da horta. "Cada um leva o que é necessário para a sua família. Não privamos ninguém. O resultado da Horta Comunitária é de todos e para todos", conta Silva.
A colheita do fruto
Além de melhorar a qualidade e reduzir os gastos da população de baixa renda com alimentação, o Projeto Horta Comunitária também conseguiu aproveitar terrenos vazios, eliminar focos de dengue e depósitos lixo em áreas urbanas, e reduzir o ócio na comunidade. "Os moradores ficaram muito mais unidos depois que passaram a cuidar da horta. O relacionamento na comunidade melhorou. Todos se uniram para melhorar a qualidade de vida na Vila Cristo Rei", conta orgulhoso.
Outros bairros de Boa Esperança já criaram hortas baseadas no projeto Horta Comunitária, e a Associação está disposta a disseminar ainda mais a sua experiência. "Interessados vieram aqui, visitaram a nossa horta e receberam todas as informações que precisavam. Vamos continuar dando este apoio sempre", afirma Silva.
O próprio presidente está disposto a montar outras hortas na comunidade, mas reclama da falta de apoio. "Precisamos de verba para comprar sementes e pagar as contas de água. Atualmente rachamos estas despesas entre os moradores da cidade, e eles não têm condições de ajudar mais. Com um apoio isso seria possível, pois os donos de terrenos estão dispostos a emprestar suas terras", conta Silva.
Conheça mais sobre este projeto no Banco de Tecnologias Sociais (http://www.tecnologiasocial.org.br/) da Fundação Banco do Brasil.