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Saúde mental combate preconceito
Por Correio do Povo    21 de maio de 2002
Atividade foi realizada ontem no Brique para mostrar à população a luta pelo
fim dos manicômios
Neste domingo, os porto-alegrenses tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho realizado no RS pelo fim dos manicômios. Em frente ao Monumento ao Expedicionário, na Redenção, foram apresentadas à comunidade as atividades desenvolvidas nos diversos programas, como os grupos de corte e costura, triagem de resíduos, beleza e babás. 'O importante é desmitificar o preconceito das pessoas em relação à saúde mental', definiu a coordenadora do Fórum Gaúcho de Saúde Mental, Ivorlete Guimarães de França.
A ação integrou a programação da Semana de Luta Antimanicomial - uma iniciativa do fórum, do governo do Estado e do Detran. 'Queremos que os manicômios sejam substituídos por uma rede integrada, com serviços ambulatoriais e oficinas de geração de renda, diminuindo a necessidade de internações', explicou Ivorlete. No RS, essa rede já está tomando forma. De acordo com a psicóloga Tatiana Ramminger, da política de atenção integral à saúde mental da Secretaria Estadual de Saúde, 425 dos 497 municípios gaúchos já oferecem algum tipo de atendimento especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 'Existem hoje serviços residenciais terapêuticos, financiados pelo SUS', exemplificou. Tratam-se de residências onde os usuários de programas de saúde mental convivem com outras pessoas, garantindo a reinserção social. Um exemplo é o projeto Morada São Pedro, que beneficiará 36 dos 600 moradores do hospital psiquiátrico. Sempre com acompanhamento especializado, além de residência, o morador terá garantido emprego. 'Estabelecemos parceria com as secretarias da Habitação e do Trabalho para isso', explicou.
A prefeitura da Capital mantém a Casa de Transição, um espaço onde ex-moradores de manicômios gerenciam o seu próprio cotidiano. 'Um trabalhador acompanha, mas são eles que decidem o seu dia-a-dia', definiu a coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde, Mitiyo Araújo. Esses e outros serviços puderam ser conhecidos ontem, estampados numa colcha de retalhos que foi confeccionada no parque. Todas as 19 coordenadorias regionais de Saúde enviaram pedaços de tecido para a colcha. 'Já fizemos muito, mas há muito mais a ser feito', ressaltou a coordenadora do fórum. Segundo ela, a organização está trabalhando para mudar o sistema de internações por ordem judicial e interdições.
Neste domingo, os porto-alegrenses tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho realizado no RS pelo fim dos manicômios. Em frente ao Monumento ao Expedicionário, na Redenção, foram apresentadas à comunidade as atividades desenvolvidas nos diversos programas, como os grupos de corte e costura, triagem de resíduos, beleza e babás. 'O importante é desmitificar o preconceito das pessoas em relação à saúde mental', definiu a coordenadora do Fórum Gaúcho de Saúde Mental, Ivorlete Guimarães de França.
A ação integrou a programação da Semana de Luta Antimanicomial - uma iniciativa do fórum, do governo do Estado e do Detran. 'Queremos que os manicômios sejam substituídos por uma rede integrada, com serviços ambulatoriais e oficinas de geração de renda, diminuindo a necessidade de internações', explicou Ivorlete. No RS, essa rede já está tomando forma. De acordo com a psicóloga Tatiana Ramminger, da política de atenção integral à saúde mental da Secretaria Estadual de Saúde, 425 dos 497 municípios gaúchos já oferecem algum tipo de atendimento especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 'Existem hoje serviços residenciais terapêuticos, financiados pelo SUS', exemplificou. Tratam-se de residências onde os usuários de programas de saúde mental convivem com outras pessoas, garantindo a reinserção social. Um exemplo é o projeto Morada São Pedro, que beneficiará 36 dos 600 moradores do hospital psiquiátrico. Sempre com acompanhamento especializado, além de residência, o morador terá garantido emprego. 'Estabelecemos parceria com as secretarias da Habitação e do Trabalho para isso', explicou.
A prefeitura da Capital mantém a Casa de Transição, um espaço onde ex-moradores de manicômios gerenciam o seu próprio cotidiano. 'Um trabalhador acompanha, mas são eles que decidem o seu dia-a-dia', definiu a coordenadora de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde, Mitiyo Araújo. Esses e outros serviços puderam ser conhecidos ontem, estampados numa colcha de retalhos que foi confeccionada no parque. Todas as 19 coordenadorias regionais de Saúde enviaram pedaços de tecido para a colcha. 'Já fizemos muito, mas há muito mais a ser feito', ressaltou a coordenadora do fórum. Segundo ela, a organização está trabalhando para mudar o sistema de internações por ordem judicial e interdições.